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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Grandes Mistérios - Os Incas


Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram, no século XIII, a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.

Incas eram os líderes de todo o vasto império americano. No fim do 1º século, o império começou a expandir, de seu território inicial, na área de Cuzco, até as montanhas do sul da América do Sul. Esta expansão terminou brutal com a invasão espanhola por Francisco Pizarro em 1532.

Pela época de sua rendição, o império controlava uma população estimada de 12 milhões de pessoas que deram origem aos povos de hoje do Peru, do Equador e uma grande parte do Chile, Bolívia e da Argentina.

O imperador, conhecido por Sapa Inca, era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média (funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.

Apenas os Incas desenvolveram, de fato, um Império centralizado e teocrático, onde o Imperador, chamado Sapa Inca, era considerado um deus, descendente direto do sol, supremo legislador e comandante do exército, suplantando a antiga unidade social, o Ayllu (clã).

Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu (figura ao lado) foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias.

Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e a utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã, carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.

O império Inca

Os incas chamaram o seu império de Tahuantinsuyo, que quer dizer as quatro partes do mundo. Ele era dividido em quatro regiões, que por sua vez se dividiam em províncias. Na frente do império estava o Inca, e as regiões conquistadas eram dirigidas pelos curacas ou governadores de província.

A história do império se inicia no ano 1438 com Pachacutec. Este monarca, cujo nome significa “o transformador do mundo”, foi um general afortunado na guerra contra os chancas, um temível povo do noroeste que invadiu e esteve a ponto de acabar com Cuzco e com os incas. Devido à sua vitória, ele foi nomeado Inca e iniciou uma série de conquistas militares no norte, que o levaram até o território ocupado atualmente pelo Equador.

Durante seus últimos anos, ele deixou as operações militares nas mãos de seu filho, Tupac, e se dedicou a organizar o território dominado, mandando fazer um mapa do mesmo, em barro. Pachacutec teve a idéia original de integrar os povos vencidos como parte de seu império e não como províncias submissas.

Ele combinou o sistema de tributos com um regime de produção e distribuição. A ele também se atribui a regulamentação do sistema agrícola: épocas convenientes de semeadura e colheita. Para isso, Pachacutec mandou erguer colunas em todo o império com o objetivo de saber, com precisão, a posição do sol e dos astros. Ele morreu em 1471, sendo sucedido por seu filho Tupac Yupanqui.

A arquitetura

Os Incas desenvolveram um estilo muito funcional e avançado de arquitetura que era notável pela sua engenharia e técnicas, com edifício de pedras finas. A planta das cidades foi baseada em um sistema de avenidas principais cruzadas pelas estradas menores, que convergiam para um quadrado principal aberto,  cercado de edifícios municipais e igrejas. A estrutura era a de somente um assoalho de um conjunto perfeito de pedras cortadas; usaram, também, o tijolo de terra e palha nas regiões litorais. Para a construção de monumentos grandes como Sacsayhuaman, grande fortaleza e posto de vigilância e adoração perto de Cuzco, blocos maciços em forma de poligono foram postos junto com uma precisão extraordinária. Nas regiões de montanha, como a espetacular cidade dos Andes situada em Machu Picchu, a arquitetura Inca refletia adaptações frequentemente ingênuas do relevo natural.

A religião

A religião do estado era baseada na adoração ao Sol. Os imperadores incas eram considerados descendentes do deus Sol e adorados como divindades. O ouro, símbolo do dourado do Sol, foi muito explorado para uso de líderes e  membros da elite, não como a moeda corrente, mas para decoração da roupa e dos rituais. A religião dominava toda a estrutura sabiamente. Do Templo do Sol, no centro de Cuzco, nós poderíamos extrair uma linha imaginária para os lugares de adoração das diferentes classes sociais na cidade. 

A prática religiosa consistia nas consultas de oráculos, sacrifícios para ofertório, transes religiosos e confissões públicas. Um ciclo anual de festividades religiosas era regulado pelo calendário Inca, extremamente preciso, controlando, assim o ano agricultural. Por causa destes e outros aspectos, a cultura Inca assemelhou-se muito a algumas culturas da Meso-América como os Astecas e Maias.

Ao lado, a pintura espanhola de Francisco Pizarro a cavalo, e os índios  trazendo o seu ouro para o barco. A exploração e a conquista do reino não era nada, mas a quebra do Tawantinsuyu (quechua, o Império Inca). Pizarro anunciou seu projeto para os seus amigos Diego de Almagro e Hernando de Luque, o sacerdote, com quem estabeleceu uma empresa privada denominada "Empresa del Levante" para fazer a exploração e conquista do Peru.

EXPANSÃO E DECADÊNCIA

O Inca Tupac Yupanqui governou o Império entre 1471 e 1493. Este grande conquistador levou a fronteira meridional até o norte do Chile e, na costa, conseguiu dominar o poderoso reino Chimú. Para derrotá-lo, ele teve que cortar os aquedutos que abasteciam água potável da serra.

Este inca fracassou na sua tentativa de  dominar a selva amazônica, tendo mandado construir fortificações nas gargantas que desciam até ela, a fim de evitar possíveis invasões.

A morte de Tupac Yupanqui em 1493 foi causada por uma luta entre suas mulheres, para garantir a sucessão de seus filhos. Uma delas o envenenou, ocasionando uma guerra civil com várias complicações. Finalmente, Huayna Capac, o filho designado pelo próprio falecido inca, se impôs. Assim começou o período em que o Tahuantisuyo chegou à sua máxima extensão, apesar de que, para alcançá-la, teve que enfrentar o seu fim.

Huayna Capac estava no meio de uma de suas campanhas de conquista quando, subitamente, adoeceu e morreu, em 1527. Apesar de ter tomado suas providências para eleger o seu filho como seu sucessor, este também morreu. 

Foram propostos dois sucessores irmãos, Huascar, avalizado pela aristocracia de Cuzco e Atahualpa, apoiado pelas tropas militares. Assim, se instalou a guerra civil de maior fúria na história do império, que se desenvolveu entre 1428 e 1532. Finalmente, Huascar foi derrotado e assassinado. Atahualpa, por outro lado, foi apoiado pelos espanhóis que haviam se aliado aos povos inimigos dos incas para conquistá-los.

MISTÉRIOS DAS LINHAS DE NAZCA

No deserto cálido de Nazca, situado no Peru, um dos maiores enigmas arqueológicos da Humanidade aguarda uma resposta da Ciência!

Em uma área de aproximadamente 525 quilômetros quadrados e com datação entre 200 antes de Cristo e 800 depois de Cristo, centenas de desenhos sulcados no solo se transformam em enormes figuras geométricas, linhas retilíneas que seguem por quilômetros, espirais e diversos desenhos de animais estilizados e figuras humanas, medindo, por vezes, centenas de metros, nos levam aos seguintes questionamentos: Como e quem, há milhares de anos atrás, desenhou essas gigantescas figuras, se a única forma de visualizá-las perfeitamente seria a uma altitude de aproximadamente 300 metros? Quais eram as intenções desses geoglifos? Seria uma pista de aterrissagem extraterrestre?


O mais enigmático é o desenho com 30 metros de altura denominado de “El Astronauta” (figura abaixo), localizado no topo de um pequeno morro.


Há, também, um cachorro, um condor, uma aranha com 46 metros, um beija-flor, um alcatraz de 300 metros, um papagaio, uma árvore ao lado de um grande lagarto e figuras intituladas “as mãos”.


                               cachorro                       condor

aranha

beija-flor

alcatraz

papagaio

árvore e mão

MUITAS TEORIAS

Dezenas de hipóteses já foram formuladas para tentar desvendar os mistérios das linhas de Nazca. Contudo, até hoje não existe uma só teoria que seja conclusiva. Vejamos abaixo 6 delas:

1. Sinais e pistas de aterrissagem para extraterrestres: O suíço Erich Von Däniken em seus dois livros “Eram os Deuses Astronautas?”, de 1968, e “O Retorno dos Deuses”, de 1998, aborda esta teoria que motivou o crescimento do turismo na região e também de diversas especulações de que qualquer imagem mostrando um homem voador seria interpretada como um “deus astronauta”. Defendia, ainda, que estes alienígenas visitaram Nazca em tempos imemoriais e que as pistas resultariam dos gases produzidos pelas turbinas das naves;

2. Calendário astronômico e agrícola: Segundo o pesquisador Paul Kosok e a pesquisadora Dra. Maria Reiche, que dedicou sua vida inteira à resolução do enigma, concluiu que as figuras geométricas formariam um gigantesco calendário astronômico. As linhas constituem os solstícios, as posições e mudanças das estrelas. Sua teoria foi corroborada pelo astrônomo peruano Luis Mazzoti. Ela associou os signos do zodíaco a doze figuras conforme abaixo:

- Signo de Sagitário (24/11 a 21/12): Colibri;
- Signo de Capricórnio (22/12 a 20/01): Fragata;
- Signo de Aquário (21/01 a 19/02): Raiz;
- Signo de Peixes (20/02 a 20/03): Peixes;
- Signo de Áries (21/03 a 20/04): Cachorro;
- Signo de Touro (21/04 a 21/05): Mãos;
- Signo de Gêmeos (22/05 a 21/06): Árvore;
- Signo de Câncer (22/06 a 21/07): Lagarto;
- Signo de Leão (22/07 a 23/08): Iguana;
- Signo de Virgem (24/08 a 23/09): Aranha;
- Signo de Libra (24/09 a 23/10): Condor;
- Signo de Escorpião (24/10 a 23/11): Macaco.

3. Estradas dos antigos Nazcas: Os astrônomos e antropólogos norte-americanos, Anthony Aveni, Gary Urton e Persis Clarkson dizem que as linhas retas mais longas seriam caminhos que conduzem aos lugares sagrados. Entretanto, até hoje não foram encontradas ruínas no final das linhas que corroborassem esta hipótese.

4. Mensagem para os extraterrestres: Ufólogos especulam dizendo que tais símbolos seriam uma forma de mensagem para os “deuses extraterrestres”;

5. Influência da astronomia Maia: O autor Gilbert de Jong encontrou similaridade entre as ruínas de Izapa, no Iucatã, e os pictogramas de Nazca, o que poderia indicar esta influência.

6. A Teoria do Dilúvio: O autor australiano Robert Bast afirma que todas as formas animais representadas no deserto de Nazca seriam em memória aos animais desaparecidos no Dilúvio.

Fonte: http://www.espiritualismo.info/







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