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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mundo Espiritual ou Realidade Virtual ?





De acordo com a Wikipédia a realidade virtual, também conhecida como ambiente virtual é uma tecnologia de interface, ou seja de um meio pelo qual o usuário interage com um programa. Esta tecnologia foi desenvolvida para recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adotar essa inteiração como uma de suas realidades temporais. Diz ainda: "Além da compreensão da RV como simulação da realidade através da tecnologia, a RV também se estende a uma apreensão de um universo não real, um universo de ícones e símbolos, mas permeando em um processo de significação o espectador desse falso universo o fornece créditos de um universo real. Em suma, uma realidade ficcional; contudo, através de relações intelectuais, a compreendemos como sendo muito próxima do universo real que conhecemos."

Dentro da realidade virtual é possível criar um ambiente comum que será compartilhado por vários usuários em vários lugares diferentes se encontrando neste mesmo ambiente. O usuário tem a sensação real de estar dentro do mundo virtual e que é capaz de manipular os objetos ali presentes como se eles fossem reais, pois eles respondem à interação do usuário.

A grande vantagem da realidade virtual é o conhecimento intuitivo do usuário a respeito do mundo físico poder ser transferido para manipular o mundo virtual.

O usuário vê e sente esta realidade através de dispositivos eletrônicos, no caso um capacete que cobre os olhos com uma espécie de tela por onde ele vê o ambiente e uma ou duas luvas que transmitem ao indivíduo as sensações dos toques e movimentos.

No livro A Gênese, Kardec escreveu: “O pensamento cria imagens fluídicas, e se reflete no envoltório perispiritual como num espelho; o pensamento toma corpo e aí se fotografa de alguma forma”. Tenha um homem, por exemplo, a ideia de matar outro; embora seu corpo material esteja impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento, do qual reproduz todas as variações; executa fluidicamente o gesto, o ato que tem o desígnio de cumprir; o pensamento cria a imagem da vítima, a cena inteira se pinta, como em um quadro, tal como está em seu espírito.

É assim que os movimentos mais secretos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler em outra alma como num livro, e ver o que não é perceptível pelos olhos do corpo. Todavia, vendo a intenção, pode pressentir a realização do ato que se lhe seguirá, porém não pode determinar o momento em que ele se realizará, nem precisar seus detalhes, nem mesmo afirmar se ele virá a realizar-se, pois as circunstâncias ulteriores podem modificar os planos e mudar as disposições. “Ela não pode ver aquilo que ainda não está no pensamento; o que ela vê, é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus desígnios bons ou maus.”

Assim como na realidade virtual, um espírito desencarnado, mas ainda muito apegado a Terra, irá transferir para o seu mundo espiritual aquilo que desejaria no mundo material. Ele, através do pensamento, do desejo e do seu conhecimento vai criando um mundo ao seu redor.

O perispírito funcionaria como o capacete da realidade virtual, mas o faz de uma forma completa, abrangendo os 360ª ao mesmo tempo também que atua como a luva transmitindo ao espírito a sensação da imagem ou cena criada.

Quando um espírito relata um mundo espiritual como uma ‘cópia’ melhorada do mundo físico, não estaria ele criando ao seu redor um ambiente virtual tão poderoso que seja capaz de fazê-lo se prender a ele? Se nós somos capazes de nos ‘perder’ numa realidade virtual criada por um computador, mesmo tendo o corpo físico, o que a nossa própria mente não faria se ela pudesse comandar também as nossas sensações?

Não que seja este mundo uma mentira propriamente dita, mas seria um ambiente virtual apenas criado e mantido pelo apego à matéria, mas em nenhum momento seria um mundo real, sendo "uma realidade ficcional; contudo, através de relações intelectuais, a compreendemos como sendo muito próxima do universo real que conhecemos.”. 

Claudia C.

Bibliografia consultada:


A Gênese, Allan Kardec


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