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domingo, 22 de abril de 2012

Haja o que houver




Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:

Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado.

Houve nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes nesta época.

Estava nesta hora este homem em uma estrada. Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho estava na escola.

Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé...

Tomado de uma enorme tristeza, ficou ali ouvindo a voz feliz de seu filho e sua promessa (não cumprida). Haja o que houver, eu estarei sempre a seu lado.

Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.

A Voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam.

Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.

O portão (que não mais existia) ...

Corredor...

Olhava as paredes, aquele rostinho confiante.

Passava pela sala do 3º ano, virava o corredor
e o olhava ao entrar.

Até que resolveu fazer, em cima dos escombros,
o mesmo trajeto.

Portão...

Corredor...

Virou a direita e parou em frente
ao que deveria ser a porta da sala.

Nada!

Apenas uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.

Olhava tudo desolado.

E continuava a ouvir sua promessa.

Haja o que houver, eu sempre estarei com você.

E ele não estava... Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:

Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.

Vá para casa.

Ao que ele retrucava:

Você vai me ajudar?

Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam. Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida.

Haviam outros locais com mais esperança.

Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:

Você vai me ajudar ?

Mas eles também o abandonavam. Chegaram os bombeiros,
e foi a mesma coisa...

Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado
ninguém vivo ?

Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.

Ele retrucava :

Você vai me ajudar?

Você está cego pela dor, não enxerga mais nada.
Ou então é a raiva da desgraça.

Você vai me ajudar?

Um a um todos se afastavam. Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali. 5, 10, 12, 22, 24, 30 horas.

Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto.

Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:

Pai ... estou aqui!

Feliz fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:

Você está bem?

Estou. Mas com sede, fome e muito medo.

Tem mais alguém com você?

Sim, dos 36 da classe 14 estão comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem.

Apenas conseguia se ouvir seus gritos de alegria.

Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados,
pois meu pai irá nos achar.

Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora...
Haja o que houver, meu pai estará sempre a meu lado.

Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.

Não! Deixe eles saírem primeiro...
Eu sei que haja o que houver...

Você estará me esperando!

(Esta história é verídica)

É bom sabermos também que, haja o que houver, DEUS sempre está ao nosso lado.
Pense nisso da próxima vez que você desanimar,
por algum motivo...

Autor Desconhecido
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