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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Um Confronto Diário no Templo



A Árvore Ashwatta, da Mitologia Hindu,
tem raízes no céu, isto é, no mundo espiritual

“A Divindade está perto de ti,
está contigo, está dentro de ti!”

(Sêneca, ‘Cartas a Lucílio’,
Fundação Gulbenkian, Lisboa, 2004, p. 141)

“Não sabeis que sois santuário de Deus
e que o Espírito de Deus habita em vós?  (...)
Porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.”

(I Coríntios 3: 16-17)



Para o estudante de filosofia esotérica, templos e capelas feitos de cimento e tijolo são, na melhor das hipóteses, elementos de importância secundária. O verdadeiro templo está no centro da consciência do indivíduo. O estudante sabe que pode visitar a cada dia esse santuário, e que para isso deve deixar do lado de fora da porta de entrada os sapatos das preocupações materiais.

Não basta recolher-se 30 minutos diariamente, usando este tempo para estudar filosofia, para ouvir a voz silenciosa da sua própria consciência, e pesquisar sobre aquilo que é inspirador para si. A lembrança do templo e a interação com ele devem ocorrer ao longo das 24 horas do dia. Deste modo o indivíduo amplia o contato com a sua consciência essencial.

O confronto com as verdades universais nem sempre é cômodo, e por isso muitos fogem dele. O encontro consigo mesmo é uma lição diária de modéstia. Ele mostra inevitavelmente os erros do aprendiz, e também o seu potencial positivo. A ocasião é propícia para renovar o compromisso com a arte de viver de modo correto. A humildade permite o confronto, mas a coragem é igualmente necessária. 

As três perguntas pitagóricas exigem honestidade: “Onde foi que eu errei? No que agi corretamente? Como posso melhorar?”

Aqueles que se reúnem diariamente com suas consciências constroem a única base firme para a busca da felicidade. A verdadeira bem-aventurança é incondicional: ela independe de fatos externos de curto prazo. Nela está o alicerce durável do movimento esotérico autêntico.

O movimento teosófico é como a árvore Ashwatta da mitologia hindu, ou a árvore Yggdrasil da mitologia nórdica. Ele tem suas raízes invisíveis no céu, na consciência celestial, na alma imortal de cada estudante. As suas folhas e galhos - ações e estruturas visíveis - estão no chão da vida diária. Desta árvore intuitiva surgem os fatores básicos do futuro da humanidade. Eles se desenvolvem no templo da consciência de quem estuda a ciência do altruísmo.

Carlos Cardoso Aveline

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