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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Vida e Morte


O ser humano encara a morte,
E treme de desespero diante do desconhecido.
A morte parece uma pesada névoa,
Que traz o fim absoluto da existência.
Saiba, pois, que aqueles que temem a morte,
Também temem a vida,
Posto que a morte está na vida,
E a vida está na morte.
A consciência da morte insufla a vivacidade,
E nos faz aproveitar cada momento,
Como se fosse o único.
Se não houvesse a morte,
Por acaso a vida faria sentido?
Alguns afirmam ser a morte,
É o único problema sem solução.
Mas para algo ter uma solução,
Ele deve necessariamente ser um problema.
Pode a morte não ter solução,
Se ela não é um problema?
A morte é apenas uma transição,
De um ponto a outro da estrada da vida.
Não enxergas a verdade patente,
Que todos morremos a cada segundo?
Cada expiração, cada passo;
Cada término que precede um novo começo,
E cada começo que vem trazer um novo fim:
Tudo isto segue os princípios,
Da vida e da morte em todas as coisas.
Quando o sol “morre” no horizonte e traz a noite,
Ele renasce do outro lado da Terra.
Acaso vês o pôr do sol descendo pela montanha,
E julgas que ele extinguiu sua existência?
Assim é o ser humano,
Que morre para a vida física,
E nasce para a vida espiritual.
Por outro lado, quando o espírito nasce para a vida física,
Ele morre para a vida espiritual.
Não dormes o sono de uma noite escura,
Para acordar num radiante alvorecer?
Assim também é a morte:
Dormimos na matéria,
Para acordar no sol acolhedor do espírito,
E assim recomeçar uma nova jornada.
A morte é tão somente um ponto de mutação,
Que ocorre de forma cíclica.
Já dizia o filósofo:
Nada se perde, tudo se transforma.
Que seria a morte senão mais uma transformação,
No eterno fluxo incessante da existência?
Morremos e renascemos,
Até aprendermos a não mais morrer.
A pior morte… é a morte em vida,
Morrer é estagnar-se,
Em nossas crenças e condicionamentos.
A verdadeira morte é desistir de viver,
E quedar-se na inércia e na indiferença.
Só morre quem bloqueia as mudanças,
E vive na rede de ilusões que criou.
Não temas o fim,
Pois este é um novo começo.
Evita, isso sim, a inação e o conformismo.

Autor: Hugo Lapa

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