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domingo, 27 de outubro de 2013

Aguilhões



“Quando a morte do corpo terrestre nos conduz à sociedade dos Espíritos, muitas vezes somos cercados pelo amor puro, a mergulhar-nos em divino clarão.” – esclarece-nos Emmanuel.

Quem você espera encontrar logo após o desencarne?

No livro “Voltei!”, o irmão Jacob, pseudônimo do seareiro Frederico Figner, recebeu assistência da filha que o antecedera na senda do túmulo. E ainda teve o cuidado especializado do nosso querido Bezerra de Menezes.

Já André Luiz, sem nenhuma atividade no bem e na caridade em vida, só encontrou a equipe socorrista de Nosso Lar após uma sincera oração nas regiões umbralinas. Mas teve sempre as orações da mãe dele, espírito em condição bem superior, que aguardava sua modificação emocional para resgatá-lo.

E nós? Algum parente?

Um avô ou avó? Nossos pais, talvez?

Um guia amigo que nos acompanhou em nossas atividades mediúnicas?

Não sabemos.

Nessa meditação, Emmanuel traça um padrão de como normalmente ocorre.

Antigos amigos ressurgem para nossa alegria.

Se nos dedicamos à caridade, somos abraçados por amigos outros a quem dedicamos amparo e atenção.

E dedicados seareiros do bem que, entre sorrisos e atenções, nos recebem em retorno.

Mas ... “ai de nós! ...”

Enquanto entramos nesse alegre banquete de sorrisos e abraços, frequentemente estamos com o peito pesado, com remorsos a transbordar um véu de lágrimas pelos nossos olhos, com surtos constantes de arrependimento.

Lembramos das oportunidades que perdemos ...

Choramos as lutas nobilitantes recusadas ...

Lamentamos as chances de trabalho desprezadas ...

Deploramos a falta de humildade que nos traria renovação ...

“Sentimo-nos amparados por indizíveis exaltações de claridade e ternura; no entanto, por dentro, carregamos ainda remorso e necessidade.” – sintetiza Emmanuel.

E “pedimos para sair !”

Sabemos que não merecemos estar em tão luminosa assembléia.

Solicitamos um lugar mais adequado para nossa dificuldade vibratória e suplicamos a benção do trabalho junto aos que ficaram na Terra.

Rogamos atuar como espírito amigo dos encarnados, inspirando aqueles que ainda caminham entre as provas e expiações da escola terrena.

E aguardamos a nova reencarnação que nos purifique.

Novas promessas, novos planos, novos pedidos de amparo para velhos objetivos.

Mas dessa vez, vai !!!!

“Alma que choras na teia física, louva o tronco de sofrimento a que te encontras temporariamente agrilhoada na Terra” – roga-nos Emmanuel.

Não maldigamos o espinho que nos fere. Abençoa-o!

Não maldigamos o choro que lava os recantos de nosso coração. Abençoa-o!

Não recalcitrar contra os aguilhões – pede Jesus a Paulo na estrada de Damasco (Atos 26:14).

“Executa com paciência o trabalho que a vida te pede, porque, um dia, os companheiros amados que te precederam na vanguarda da luz estarão contigo, em preces de triunfo, a desatarem-te as últimas algemas, de modo a que lhes partilhes os cânticos de vitória, na grande libertação.” - (Emmanuel)
* Referência:
Capítulos do Livro Justiça Divina
- Chico Xavier/Emmanuel (FEB). 
Objetivo:
Estudo de questões do livro O Céu e o Inferno (CI)
de Allan Kardec.
(Meditação sobre o capítulo 49 - Por nós mesmos)
CI – 1a Parte - Cap. VII – Item 3 – inciso 18.

Fonte:







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