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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Na enfermaria


Sabemos que toda encarnação é motivada, basicamente, de duas formas:

1- Encarne por missão (não preciso mais reencarnar, mas solicito novo encarne para auxiliar corações queridos que ainda estão na provação terrestre).

2- Encarne por expiação e provas (preciso reencarnar para quitar débitos e dar provas de que consegui vencer [ou descobrir que não consegui vencer] as minhas mazelas espirituais).

Bem, posso falar por mim, sem medo ou vergonha de me reconhecer: EU NÃO ESTOU AQUI POR MISSÃO! (Sinto muito desiludir quem me ama !)

E, assim como eu, a grande maioria das pessoas que conhecemos também não estão aqui por missão, apesar de aparentarem um sorriso saudável e um ar de normalidade.

O corpo físico? Está muito bem, obrigado!

Mas as chagas estão lá no corpo espiritual, esperando o momento certo para se mostrarem.

Nessa meditação, Emmanuel nos convida a reconhecer cada companheiro de caminhada como um companheiro de enfermaria.

Todos nós provisoriamente internados nesse grande Hospital, em busca de nossas curas.

Se um amigo conversa tranquilamente conosco, talvez não percebamos o peito dele em brasas pelas desilusões vivenciadas.

Quantas amigas sorridentes e cheias de vida ocultam um coração dilacerado em lágrimas? Conhecemos algumas.

E o irmão que parecia tão calmo e centrado e que, caminhando dia a dia para loucura, terminará externando um surto psicótico? Já vimos isso acontecer.

E os que se mostram belos pilares do direito, do dever, do saber e da moral e que resvalam na delinquência oculta, até que são descobertos em escândalos?

Muita tristeza.

Uma ferida no corpo é visível e pode ser rapidamente tratada, contida e revertida.

E quando a ferida corrói a alma em suas forças, sem diagnose médica da Terra?

“Aqui, o egoísmo sombreia a visão; ali, o ódio empeçonha o cérebro; acolá, o desespero mentaliza fantasmas; adiante, o ciúme converte a palavra em látego de morte ...” – enumera Emmanuel.

O que vemos de nossos irmãos são sombras e aparências.

Perante nossos débitos passados, somos TODOS doentes em trabalho de recuperação.

Nosso planeta é Escola e é também Hospital.

Cada sofrimento, cada gota de suor é remédio que sorvemos obrigatoriamente, tudo para nossa regeneração.

“Deixa, assim, que a compaixão retifique em ti próprio os velhos males que toleras nos outros.

Se alguém te fere ou desgosta, debita-lhe o gesto menos feliz à conta de moléstia obscura de que ainda se faz portador.” – recomenda-nos Emmanuel.

Se tivéssemos a audição necessária, saberíamos que a Misericórdia Divina constantemente nos pede “COMPAIXÃO” para as enfermidades alheias que nos agridem, uma vez que somos todos enfermos em busca de nossa própria liberação hospitalar.

Só quando construirmos em nós o bem da compaixão, saberemos verdadeiramente auxiliar os outros.

“E mesmo que te vejas na obrigação de corrigir alguém – pelas reações dolorosas das doenças da alma que ainda trazemos –, compadece-te mil vezes antes de examinar uma só.” (Emmanuel)

Na Enfermaria,
do Livro Justiça Divina
Chico Xavier / Emmanuel
(FEB)

fonte:
http://www.espiritbook.com.br/
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