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domingo, 30 de junho de 2013

Lendas Gregas - Fedra, Minos, Pasífae


Fedra

Na mitologia, Fedra é a filha de Minos (rei de Creta) e Pasífae (filha de Helio, mãe do Minotauro), irmã de Ariadne, Deucalião e Catreu.

A felicidade surge da sabedoria


O Que Acontece Quando a
Consciência Se Volta Para o Que é Sagrado?
Por muito tempo, muita gente acreditou que as faculdades intelectuais eram a forma por excelência do desenvolvimento pessoal, e muitas acreditam nisso hoje em dia. Assim, não fazem nenhuma tentativa de ir além e de descer profundamente em sua natureza interior para encontrar tesouros mais valiosos.

Quando a mente recebe inspirações da Consciência divina, elas devem ser postas em ação. Mas este pôr em ação é harmonioso, suave, não forçado.

Quando a mente é receptiva, ela deve ser preenchida com o espírito superior. Então o funcionamento se torna diferente, novo. Nada vira rotina, nada se torna corriqueiro, nada é redundante. Porque o espírito está sempre vivo e em mudança. É esta energia e experiência que encontramos de maneira crescente, quando o novo influxo trabalha intensamente.

As decisões são tomadas a partir dessa nova consciência depois de todo o esforço para se tornar verdadeiramente receptiva ao ser espiritual interior.

Alguns trechos de textos essenciais nos inspiram a trazermos o reino do espírito para a terra:

“O Eu Superior não é puro, brilhante, imaterial e livre? E você não é isso?  Se você estiver de algum modo deprimido, ou se qualquer um de nós estiver, então, exatamente na mesma medida nossos pensamentos estarão com sua força diminuída.  Então, peço-lhe para retirar de sua mente qualquer desgosto pelas atuais circunstâncias. Se você puder  olhar tudo apenas da forma que de fato deseja, irá agir não apenas como um fortalecedor de seus bons pensamentos, mas irá agir refletidamente em seu corpo e torná-lo mais forte.”

“O grande esforço deve ser o de abrir o meu Eu exterior, para que o Eu Superior possa brilhar através dele, porque sei que, em meu coração, a Sabedoria e o Equilíbrio universal permanecem pacientes - e que seus raios puros estão apenas velados diante de mim, pelas muitas buscas e ilusões que tenho trazido comigo, exteriormente”, nos diz William Judge. [1]

À medida que aprendemos a ouvir a voz interior, ela se faz cada vez mais profunda, acompanhando o crescimento da nossa capacidade de prestar atenção ao que é maior. A mente e o coração estão voltados para o sagrado. “Luz no Caminho” afirma:

 “À medida que o indivíduo aprende as Verdades Eternas da vida e adquire  uma convicção mais profunda a respeito da natureza verdadeira do Eu Superior e da Fraternidade Universal, ele começa a ver com clareza cada vez maior que o único caminho para a felicidade e o progresso humanos passa pela iluminação espiritual da humanidade.  Ele é  tomado por um desejo de que este conhecimento da alma chegue a tantas pessoas quanto for possível, e começa, ainda que imperfeitamente, o seu primeiro esforço de amor e em benefício da humanidade. Porque é um desejo puro, este que surge nele; ele não pode obter crédito, nem glória, nem recompensa pessoal por realizá-lo. E assim ele obtém o poder de realizá-lo.” [2]

Revisando nossa forma de lidar com os dias, podemos chegar a novas formas de vivê-los, percebendo o novo caminho que se abre a cada avanço de consciência.

S. Radhakrishnan escreve:

“Apesar das aparências, vemos na atual inquietação do mundo o surgimento gradual de uma grande luz, a confluência de esforços vitais, uma compreensão crescente de que há um espírito secreto no qual todos vivem em comunidade, e do qual a humanidade é o mais alto instrumento na Terra.”

E ainda:

“Há um desejo crescente de expressar esse conhecimento e de estabelecer um reino do espírito na Terra. A ciência produziu os meios necessários para o transporte fácil de seres humanos e a comunicação do pensamento. Intelectualmente, o mundo está unido por uma rede de ideias comuns e conhecimento recíproco.” [3]  

O tempo todo a vida oferece sinais para trilharmos o caminho com maior vigor e entusiasmo, porém só a intuição permitirá vê-los.

Regina Maria Pimentel de Caux

NOTAS:

[1] “Viver no Agora”, de William Judge. O artigo pode ser facilmente encontrado na Lista de Textos por Ordem Alfabética em www.FilosofiaEsoterica.com

[2] “Light on the Path” (“Luz no Caminho”), p. 68 da edição da Theosophy Company, Los Angeles. O trecho é citado no texto “A Ação Humanitária Eficaz”,  The Theosophical Movement, que pode ser encontrado na Lista de Textos por Ordem Alfabética em www.FilosofiaEsoterica.com

[3] “A Humanidade Está Em Construção”, S. Radhakrishnan. O artigo pode ser localizado na Lista de Textos por Ordem Alfabética em www.FilosofiaEsoterica.com

A educadora mineira Regina Maria Pimentel de Caux é licenciada em Pedagogia, com Pós-graduação em Processo Ensino-Aprendizagem e Psicopedagogia.

fonte:
http://www.espiritbook.com.br/







sábado, 29 de junho de 2013

Plantador de Sorrisos


Num processo de seleção de uma grande empresa, os candidatos deveriam responder à seguinte pergunta:

“Você tem experiência?”

A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo, por sua alma.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Lendas Gregas - Minotauro


Na Mitologia grega, o Minotauro era uma criatura meio homem e meio touro. Ele morava no Labirinto, que foi elaborado e construído por Dédalo, a pedido do rei Minos, de Creta, para manter o Minotauro por lá, bem longe do povo de Creta. O Minotauro foi eventualmente morto por Teseu.

Minotauro é o grego para Touro de Minos. O touro também era conhecido como Asterião (ou Astérios), nome compartilhado com o pai adotivo de Minos.


A história de Minotauro:

O Minotauro tinha corpo de homem e a cabeça de touro. Era uma criatura selvagem, e Minos, após receber um conselho do Oráculo de Delfos, mandou Dédalo construir um labirinto gigante para conter o Minotauro. Este foi localizado sob o palácio de Minos em Cnossos. Porém, ocorreu que Androceu, filho de Minos, foi morto pelos atenienses, que invejaram suas vitórias no festival panatinaico. Ele então ordenou que sete jovens e sete damas atenienses fossem enviados anualmente para serem devorados pelo Minotauro. Quando o terceiro sacrifício veio, Teseu voluntariou-se para ir e matar o monstro. 

Ariadne, filha de Minos, apaixonou-se por Teseu e o ajudou, entregando-lhe uma bola de linha de costura para que ele pudesse sair do labirinto. Teseu matou o Minotauro com uma espada mágica que Ariadne havia lhe dado e liderou os outros atenienses para fora do labirinto. (Plutarco, Teseu, 15—19; Diodo. Sic. i. I6, iv. 61; Apolodoro iii. 1,15). Minos, bravo por Teseu ter conseguido escapar, aprisionou Dédalo e o filho deste, Ícaro, no labirinto. 

Eles conseguiram escapar construindo dois pares de asas para si mesmos usando penas e cera de abelha para grudá-las. Ícaro ficou tão encantado que voou cada vez mais alto, chegando perto do Sol, o que fez derreter a cera e provocou sua queda mortal sobre o que hoje é o mar Egeu.

A origem da lenda do minotauro pode estar relacionada à importância do touro no ritual minoano. Os prédios minoanos eram enfeitados com chifres de touro e as tampas das ampulhetas eram revestidas com o couro do touro. Afrescos antigos mostram jovens minoanos saltando sobre chifres de touros, como um tipo de esporte.

Algumas vezes o Minotauro é representado como um touro com torso humano ao invés da cabeça, como uma versão taurina do Centauro.

Fonte: Wikipédia

fonte:
http://www.espiritualismo.info/
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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Lendas Gregas - Equidna e Tifon


Equidna, da mitologia grega, criatura metade mulher, metade serpente. Nos contos mais conhecidos, casou-se com o deus Tífon, tornando-se "mãe de todos os monstros". 

Foram seus filhos: o cão de três cabeças, Cérbero; o lobo (ou cachorro) de duas cabeças; Ortros, a Esfinge; o dragão de cem cabeças, Ládon; o dragão de Cólquida (que guardava o velocino de ouro); a Hidra de Lerna; Ethon (a águia que comia o fígado de Prometeu) e a Quimera.

Mãe de todos os monstros, menos de Scylla e Medusa, que não tem conexão nenhuma com ela e por isso são monstros a parte.

Alguns mitos a descrevem como filha de Gaia e ponto ou em outra lenda como filha de Crisaor e Calírroe. Foi a única que por sua própria monstruosidade conseguiu unir-se ao horrendo Tifão. 

Possuía uma natureza malfeitora assim como suas crias e adorava devorar viajantes inocentes, devia ser morta por Argos Panoptes, de cem olhos que a surpreendeu adormecida.


Tifon (Tifão)

Zeus lançando seu raio em Tifão. Cerca de 550 a.C., Coleções Estatais de Antiguidades (Inv. 596) Tifon, deus grego da seca (filho de Tártaro e de Gaia), simbolizava o elemento Ar em sua forma mais furiosa, os furacões. Foi criado em Delfos e era inimigo hereditário dos deuses, principalmente de Zeus, a quem tinha um ódio cruel. (Há versões que contam que Hera, esposa de Zeus, foi ludibriada por Gaia, visto Gaia saber que a deusa queria destronar o marido. Hera teria recebido uma semente de Gaia e, tendo-a plantado, Tifon teria nascido da terra.) Tífon foi o último filho de Gaia, tão horrendo que foi rejeitado por todos, até seus irmãos, os Titãs.

Descrição:

Tifon era maior que todas as montanhas e o corpo, cercado de plumas, era rodeado de serpentes. (Há versões que dizem que seus dedos eram cabeças de dragão com línguas pretas, que soltavam centelhas de fogo pelos olhos e gritos de animal selvagem.) Hesíodo o descreveu: braços poderosos, pés infatigáveis, cem cabeças de serpente com línguas negras e olhos que expeliam fogo, e de todas as cabeças saíam simultaneamente sons terríveis (Hesíodo, Teogonia, 823-835). 

Outra referência: 

Tifon era tão alto que sua cabeça batia nas estrelas, os braços enormes bloqueavam os raios do sol, e carvões em brasa saíam de sua boca. Havia um dragão de cem cabeças com línguas escuras em seus ombros, e de seus olhos dardejavam labaredas. Sons estranhos provinham dessas cabeças. Algumas vezes os deuses podiam entendê-los facilmente, mas em outras pareciam berros de touros enfurecidos. Às vezes rosnavam como leões, no momento seguinte como cachorrinhos.

Paternidade

Uniu-se a Equidna (única capaz de suportar sua aparência horrenda) e foi pai de todos os monstros: do cão de três cabeças Cérbero, do lobo (ou cachorro) de duas cabeças Ortro, da esfinge, do dragão de cem cabeças Ládon, do dragão da Cólquida (que guardava o velocino de ouro), da hidra, de Ethon (a águia que comia o fígado de Prometeu) e da Quimera.

Revolta com o Olimpo

Descontente com a derrota dos gigantes, Gaia pediu a Tifon que se insurgisse contra Zeus. Outras versões contam que o próprio Tífon irou-se quando heróis gregos a serviço dos deuses começaram a matar seus filhos:

A Esfinge de Thebes, morta por Édipo (O mesmo relato afirma que foi Tífon quem enviou um servo humano para revelar o parentesco de Édipo, tornando-o insano);

O Leão de Neméia, que, distraído por Zeus, foi morto por Herácles. Tífon começou a preparar sua vingança neste período;

A hidra, morta também por Herácles. Com esta, Tífon declarou abertamente guerra contra os deuses;

A Quimera, sua caçula, morta por Belerofonte, montado no Pégaso.

Tífon começou a destruir cidades e arremessar montanhas em fúria; Hades, com a ajuda de Quíron e dos heróis remanescentes tentaram deter o monstro, que se aproximava do Olimpo. Cérbero recusou enfrentar seu próprio pai, até que Hades foi imobilizado pelas muitas serpentes de Tífon. Quando os deuses viram Tifon avançando em direção ao Olimpo, fugiram aterrorizados para o Egito, onde tentaram se esconder no deserto transformando-se em animais. Zeus tornou-se um carneiro, Apolo um corvo, Dionísio uma cabra, Hera se transformou em uma vaca, enquanto Afrodite tornou-se um peixe e Ares um porco. De todos os deuses, somente Atena teve coragem de permanecer com sua própria forma.

Tifon e Afrodite

Tifon, quando estava liberto, também perseguia Afrodite e Eros, filho de Ares e Afrodite e uma das forças primordiais do mundo, pois assegurava o prolongamento da espécie e a coesão interna do Cosmos. Um amor impossível unia Afrodite e Eros, mãe e filho. Um dia, Tifon encontrou Eros e Afrodite em pleno amor e começou a persegui-los. Numa fuga desesperada, pediram auxílio a todos os homens e deuses, não sendo atendidos por ninguém, pois todos temiam a fúria de Tifon.

Somente a Ninfa Amaltéia, cabra que alimentou Zeus, ajudou-os indicando o caminho do mar, onde Tifon não poderia mais persegui-los. Entrando no reino de Poseidon, finalmente livraram-se de Tifon, impossibilitado de entrar no mar por ser o deus da seca. Poseidon, para garantir a fuga, enviou dois delfins (golfinhos) amarrados com um laço de ouro. Eros e Afrodite montaram nos delfins, que os levaram para as profundezas do oceano, onde viveriam seu sonho de amor eterno e nunca mais seriam perseguidos pelos deuses nem pelos homens.

Afrodite retornou para o seu lugar de origem, onde se protegia dos monstros que a perseguiam, mas teve de abandonar a terra firme e o contato com o mundo concreto e a realidade da matéria, tornando-se prisioneira do amor num mundo distante e irreal que era o fundo do mar. Afrodite, por essa razão, sempre foi a protetora dos marinheiros e das navegações.

Tífon versus Zeus

Repreendido por Atena por sua covardia, Zeus, por fim, resolveu combater o monstro. Enviando um raio contra Tifon, avançou contra a criatura horrível no Olimpo girando a foice que tinha sido utilizada por seu pai, Cronos, para castrar seu avô, Urano. Os dois se defrontaram. Tifon desarmou Zeus facilmente e usou sua arma para arrancar os nervos essenciais da consciência e os tendões dos pés e dos braços do deus. Então o arrastou impotente e veio trancá-lo na caverna de Corician, na Sicília, onde o Zeus imortal permaneceu incapaz de mover-se, guardado pela ira de Tifon, que envolveu os músculos de Zeus em uma pele de urso e os confiou a Delfina, um monstro com língua de serpente, algumas vezes dita ser o próprio monstro um dragão. (Há referências que dizem que Tifon perseguiu Zeus por muitos anos e, mesmo ferido por Zeus, fez o acima citado.)

Depois Hermes e Pan, para evitar o desastre, recorreram a um estratagema. Entraram secretamente na caverna onde Zeus permanecia cativo e conseguiram vencer Delfina, fazendo-a adormecer com uma flauta. (Outras versões dizem que Pan a teria assustado fazendo um barulho enorme, visto a palavra pânico derivar justamente dessa habilidade de Pan.) Hermes, o médico e deus dos ladrões, descobriu que os tendões tinham sido escondidos e os costurou nos membros de Zeus. Mas o combate continuou.

Zeus retornou imediatamente ao Olimpo. Montado numa biga puxada por cavalos alados, travou luta mais uma vez com Tifon. Este arremessou montanhas inteiras contra Zeus, mas o deus usou seus raios para fazer as montanhas voltarem contra seu arremessador. Tifon fugiu e Zeus o perseguiu.

Com ajuda de Poseidon e Hades, Zeus enfrentou Tífon com seus raios e trovões, e a luta violenta fez tremer o céu, a terra e o mar, e abalou o próprio mundo subterrâneo. Venceu-o com dificuldade e atirou-o também ao Tártaro. (Versões dizem que Zeus soterrou Tifon sob o Monte Etna, Hefesto (Vulcano) colocou-lhe sobre suas cabeças pesadas bigornas, impedindo-o de libertar-se. Esta foi a única vez que Júpiter (Zeus) chegou perto da derrota, e este seria o motivo da atividade vulcânica do local.) Depois desta, Gaia finalmente sossegou...

De acordo com Hesíodo, Zeus atirou Tifon no Tártaro. Lá, diz Hesíodo, Tifon permanece tão perverso como sempre. Em Tártaro, Tifon toma a forma de ventos furiosos que fustigam as tempestades do mar, dispersando os navios, matando marinheiros, trazendo morte e destruição às terras costeiras.

fonte:

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terça-feira, 25 de junho de 2013

Lendas Gregas - Teseu



Teseu (em grego: Θησεύς) foi, na mitologia grega, um grande herói ateniense. Seu nome significa "o homem forte por excelência".


O nascimento de Teseu:

Segundo as lendas cretenses, Teseu era filho de Egeu, que era rei de Atenas e filho de Pandíon e Pília, e de Etra, que era filha do sábio Piteu, que era rei de Trezena, lugar onde ele nasceu. Egeu, descendente de Erictônio, reinava em Atenas e não tinha descendentes, embora tentasse com suas várias esposas. Tinha no entanto 50 sobrinhos, os palântidas (filhos de um irmão chamado Palas), que esperavam pacientemente sua morte para dividir a Ática entre si.

Egeu resolve consultar um oráculo, que o aconselhou: - "Não desate a boca do odre antes de atingir o ponto mais alto da cidade de Atenas". Egeu, que não consegue decifrar o oráculo, resolve voltar para Atenas, seu reino. Na volta dessa viagem, resolve parar em Trezena, onde reinava Piteu, filho de Pélops e Hipodâmia, dotado de poderes divinatórios e grande sábio. Egeu confessou ao amigo que não entendera nada, mas Piteu entendeu tudo. Ele tinha uma bela filha, Etra e, depois de embebedar Egeu com vinho, fez a moça se unir a ele. Em algumas versões da lenda o deus Poseidon, apaixonado por Etra, também se unira a ela antes, nessa mesma noite. 

Etra engravidou de Poseidon. Antes de conhecer o filho, Egeu teve de voltar a Atenas, pois a situação estava um pouco instável devido à ambição dos sobrinhos. Por esse motivo, inclusive, o rei pediu a Etra que, se ela desse à luz um menino, só revelasse ao filho quem era seu pai quando ele tivesse forças para pegar a espada e as sandálias que ele escondera sob uma enorme pedra. Depois disso devia ir em segredo até Atenas, portando a espada de seu pai e calçando suas sandálias, pois os ambiciosos palântidas eram capazes de matá-lo.

Nasceu um menino, que cresceu vigoroso e forte como um herói. Aos dezesseis anos seu vigor físico era tão impressionante que Etra decidiu contar-lhe quem era o pai e o que se esperava dele. Teseu ergueu então a enorme pedra antes movida por Egeu, recuperou a espada e as sandálias do pai, e dirigiu-se para Atenas.

A chegada de Teseu:

Em sua viagem, chegou a Epiadouro, onde encontrou Perifetes, filho de Hefesto e de Anticléia. Perifetes, assim como seu pai, era coxo e usava sua muleta como clava para matar os peregrinos que estavam indo para Epiadouro. Teseu Matou-o com a sua própria muleta/clava e guardou-a como lembrança de sua primeira vitória. Teseu passou por várias outras batalhas, entre elas, batalhou uma vez com Sínis, gigante filho de Poseidon, que amarrava seus inimigos em um pinheiro e os arremessava contra rochas, envergando o mesmo até o chão. Teseu fez o mesmo com Sínis, e prosseguiu em sua viagem.

Egeu reconheceu seu filho ao ver a espada e as sandálias e anunciou a todos que Teseu era seu filho e herdeiro.

Teseu em Atenas:

Quando Teseu chegou em Atenas já era conhecido pelos seus feitos, mas o rei Egeu não sabia que ele era seu filho. Medéia já estava instalada no palácio real depois de fugir de Corinto após o assassinato de 4 pessoas, inclusive seus dois filhos. Medéia sabia da identidade do herói, mas não contou a Egeu e sim convenceu-o a matar o forasteiro que poderia ser uma ameaça ao seu reinado. Colocou veneno no vinho e ofereceu ao visitante ilustre. Teseu tirou a espada para seu conforto à mesa e Egeu o reconheceu, evitando assim a sua morte. Medéia mais uma vez foi expulsa de um reino, só que desta vez voltou para a Cólquida.

Variantes do mito contam que Medéia mandou seu enteado na missão de capturar um touro bravo que vivia perto de Atenas, na planície de Maratona. Este touro seria o de Creta, do 7º trabalho de Héracles. Depois de morto o touro, foi feito um sacrifício para Apolo e, quando Teseu sacou da espada foi reconhecido pelo pai. Na véspera da caçada uma senhora hospedou Teseu em sua humilde casa e prometeu um sacrifício para Zeus se ele voltasse vivo e vitorioso. Quando voltou para ver sua anfitriã que chamava-se Hécale, Teseu encontrou-a morta e instituiu um culto a Zeus Hecalésio para sua honra. Antes de virar rei nosso herói precisou enfrentar a sua própria fúria animal na forma de um touro. Este mesmo touro foi o responsável pelo encontro de Teseu com Ariadne, e veremos que pode ter sido o início de sua derrocada.

Ao tomar conhecimento que seus primos, os cinquenta Palântidas, queriam tirar o trono de seu pai, Teseu resolveu acabar com eles. Os primos se dividiram para fazer uma emboscada, mas não adiantou muito, pois Teseu foi avisado pelo arauto chamado Leos. Conta-se que depois da 'limpeza familiar' Teseu teve de se exilar por um ano em Trezena.

Teseu e o Minotauro de Creta:

Para combater o touro de Creta, foi enviado anteriormente por Egeu, o jovem Androgeu que era filho de Minos e sua esposa Pasífae, reis de Creta. 

Dizem que o motivo foi a inveja pelo desempenho do jovem nos jogos de Atenas.

Como o jovem pereceu tentando matar o touro, seu pai Minos resolveu fazer uma guerra contra Atenas, da qual saiu vencedor. Uma variante do mito dá a morte de Androgeu por motivos políticos, pois este teria se unido aos Palântidas que eram inimigos de Egeu. Minos rumou para Mégara com sua poderosa esquadra e logo partiu para cercar Atenas. 

Durante a guerra uma peste enviada por Zeus contra os atenienses provocou a derrota de Egeu, o que levou o rei Minos a cobrar uma taxa a cada nove anos.

A taxa foi em forma de 7 rapazes e 7 moças atenienses enviados para Creta, onde seriam colocados no labirinto para serem devorados pelo seu filho monstruoso, o Minotauro. Na terceira remessa de jovens, Teseu estava presente e resolveu intervir no problema. Entrou no lugar de um jovem e partiu para Creta para entrar no Labirinto. Na partida usou velas pretas para navegar e seu pai entregou-lhe um jogo de velas brancas, para usar caso saísse vitorioso na missão.

Com efeito, a linda Ariadne, filha do poderoso Minos, apaixonou-se por Teseu e combinou com ele um meio de encontrar a saída do terrível labirinto. Um meio bastante simples: apenas um novelo de lã.

Ariadne ficaria à entrada do palácio, segurando o novelo que Teseu iria desenrolando a medida que fosse avançando pelo labirinto. Para voltar ao ponto de partida, teria, apenas, que ir seguindo o fio que Ariadne seguraria firmemente. Teseu avançou e matou o monstro com um só golpe na cabeça.

A volta e a queda de teseu:

No caminho de volta pára na ilha de Naxos e de lá zarpa deixando Ariadne dormindo. Esta é a versão mais conhecida e numa outra é Dionísio que pede para Teseu deixar a jovem lá. Como presente de núpcias para Ariadne, Dionisio lhe deu um diadema de ouro cinzelado feito por Hefesto. Este diadema foi mais tarde transformado em constelação. Dionisio e Ariadne tiveram quatro filhos: Toas, Estáfilo, Enópion e Pepareto. Em outra variante, Teseu abandona Ariadne porque amava Egle filha de Panopleu. Em uma quarta variante leva Ariadne para a praia da ilha para amenizar seu enjoo. Um vento muito forte deixa o navio a deriva e quando ele consegue voltar encontra a princesa morta.

A próxima escala foi na ilha de Delos, onde consagrou uma estátua de Afrodite, presente de Ariadne. Depois ele e seus companheiros realizaram uma dança circular que se tornou um rito na ilha de Apolo e foi executado por muito tempo.

Ao se aproximar de Atenas, Teseu esqueceu de trocar as velas negras pelas velas brancas e seu pai quando avistou o navio achou que ele havia morrido na empreitada, atirando-se do penhasco e precipitando-se no mar, que então passou a levar o seu nome.

Subindo ao trono, Teseu organizou um governo em bases democráticas, reunindo os habitantes da Ática, fazendo leis sábias e úteis para o povo. Vendo que tudo corria bem e os atenienses estavam felizes, Teseu mais uma vez se ausentou em busca das aventuras que tanto apreciava.

Teseu liderou uma luta contra as Amazonas e suas origens são contadas com alguma diferença. Numa das versões lutou junto com Héracles e recebeu como prêmio a Amazona Antíope e teve com ela um filho chamando Hipólito. Em outra versão Teseu foi sozinho a terra das Amazonas e raptou Antíope. Então as Amazonas invadiram a Ática para vingar o rapto. Numa terceira variante, as Amazonas invadiram Atenas, pois Teseu tinha abandonado Antíope para se casar com a irmã de Ariadne, Fedra. De qualquer maneira para comemorar a vitória sobre as Amazonas os atenienses instituíram as festas chamadas Boedrômias.

Em uma de suas aventuras com Pirítoo resolveu raptar Helena ainda uma criança e logo em seguida ir ao Hades raptar Perséfone. Este fato foi estimulado porque as duas eram de descendência divina. Resolveram que Helena seria esposa de Teseu e Perséfone de Pirítoo. Os heróis foram a Esparta e raptaram Helena de dentro de templo de Ártemis, mas não contavam que os irmãos da jovem, Castor e Pólux, fossem atrás da irmã. Teseu levou Helena para Afidna para ficar sob os cuidados de sua mãe Etra e foram ao Hades raptar Perséfone. Durante esta aventura Castor e Pólux conseguiram resgatar a sua irmã. Este resgate foi facilitado por Academo que revelou o esconderijo da princesa. No Hades foram convidados pelo seu rei para sentarem e comerem, com isso ficaram presos nos assentos infernais. Quando Héracles foi ao inferno libertá-los, somente lhe foi permitido levar Teseu, ficando Pirítoo (PIRITÓ) preso na 'cadeira do esquecimento'.

Quando Teseu retornou para Atenas encontrou a cidade transtornada e transformada. Cansado de tanta luta e do trabalho administrativo enviou seus filhos para Eubéia, onde reinava Elefenor (enganar com promessas) e resolveu morar na ilha do Ciros. Licomedes (o que age como lobo), o rei da ilha de Ciros sentindo-se ameaçado, resolveu matar o herói, jogando-o de um penhasco. Mesmo depois de sua morte, o eidolon (alma sem o corpo) de Teseu ajudou os atenienses durante a batalha de Maratona, em 480 a.C., afugentando os persas.

Depois de sua morte, porém, os atenienses, arrependidos, foram a Ciros buscar suas cinzas e ergueram-lhe um templo magnífico.

Esta fábula, que tem sido objeto de investigações dos historiadores, parece indicar que Atenas, durante muito tempo, esteve dominada pelos reis de Creta, que lhe exigiam pesados tributos. O episódio de Teseu e do Minotauro deve indicar uma revolução que libertou os atenienses.

Escavações realizadas na ilha de Creta, no início do século, revelaram a existência de um grande palácio provido de imensos corredores que lembravam um labirinto. Por outro lado, afirmam os especialistas que existem elementos que permitem dizer que os reis de Creta usavam, em certas festas e cerimônias religiosas, máscaras representando cabeças de touros.

Fonte:








segunda-feira, 17 de junho de 2013

Lendas Gregas - Forcíades, Gréias e Górgonas



Fórcis desposou sua irmã Ceto e gerou muitos monstros: as Gréias, as Górgonas, Equidna e a serpente Ládon.

As Gréias (Penfredo, Ênio e Dino) são descritas como cinzentas e em forma de cisne, tendo um olho e um dente para repartir entre elas. Vivem no longínquo leste, onde protegem suas irmãs, as Górgonas. Duas destas são imortais, Esteno e Euríale, mas a terceira, Medusa, não era. Após deitar-se com Poseidon ela não gerou filhos da maneira usual. Depois de sua decapitação por Perseu, seus filhos, Pégaso e Crisaor, saíram de seu pescoço. Crisaor casou-se com outra Oceanide, Calírroe, que lhe deu Gerião de três cabeças. Equidna era metade linda mulher, metade serpente. Desposou Tifon, filho de Gaia e Tártaro. Esse tinha cem cabeças de cobra, barulhentas e lançadoras de chamas, nos ombros. Seus filhos eram: Ortos, cão de guarda de Gerião; Cérbero; hidra; a Quimera e a águia (ou abutre) de Prometeu.

domingo, 16 de junho de 2013

Lendas Gregas - Medusa


Medusa é uma das três Górgonas, divindades da mitologia grega, filhas das divindades marinhas Fórcis e Ceto e irmãs das velhas Gréias. Ao contrário de suas irmãs Górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal.

Medusa era portadora de extrema beleza juntamente com suas duas irmãs. Quando estava sentada num campo cercada de flores de Primavera, o deus do Oceano, Poseidon, une-se a ela e gera os seus dois únicos filhos, mas estes só nascem no momento da morte de Medusa. A vida das três irmãs, vidas debochadas e dissolutas, aborrecia os demais deuses, principalmente a deusa Afrodite. Para castigá-las, Afrodite as transformou em monstros com serpentes em vez dos seus belos cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze, asas de ouro, e seu olhar petrificava quem olhasse diretamente em seus olhos. Temidas pelos homens e pelos deuses, as três habitavam o extremo Ocidente, junto ao país das Hespérides e vizinhas de Nix (a deusa da Noite).

A orquídea branca


A mulher ganhou de presente um vaso com uma linda orquídea branca.

Ficou tão encantada que colocou a planta em um xaxim na árvore mais bonita do jardim... A planta criou raízes que se prenderam na árvore... e a flor... no tempo certo... morreu.

Lendas Gregas - Dédalo e Ícaro


Na mitologia grega, Ícaro (em grego, Íkaros — em latim, Íkaros e em etrusco, Vicare) era o filho de Dédalo e é comumente conhecido pela sua tentativa de deixar Creta voando – tentativa frustrada em uma queda que culminou na sua morte.

A tentativa de deixar Creta:

O pai de Ícaro, Dédalo, um talentoso e notável artesão ateniense, tentou deixar o seu exílio na ilha de Creta, onde ele e o seu filho estavam presos nas mãos de Minos, o rei para o qual ele havia construído o Labirinto para confinar o minotauro (metade homem, metade touro). Dédalo, o artesão-chefe, estava exilado porque deu à filha de Minos, Ariadne, um novelo de linha de modo a ajudar Teseu, um inimigo de Minos, a sobreviver ao Labirinto e derrotar o minotauro.

sábado, 15 de junho de 2013

Lendas Gregas - Prometeu, Epimeteu e Pandora


PROMETEU:

Prometeu, em mitologia grega, (em grego, Προμηθεύς — "premeditação") é um titã grego, filho do titã Jápeto e de Ásia, também chamada de Clímene, (filha de Oceanus) (segundo alguns autores, sua mãe seria Témis) e irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio.

É pai de Deucalião. Segundo uma outra tradição minoritária, Prometeu nasceu da união de Hera e de seu amante, o gigante Eurimedon.

Foi o titã que criou os homens, com seu irmão Epimeteu, e que também roubou o fogo dos deuses para presentear às suas criações.
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