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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Uma conversa interior



O escritor Jorge Luis Borges afirmou: “Que outros se jactem das páginas que escreveram: a mim me orgulham as páginas que tenho lido.”

De fato, o ato de ler - embora na aparência simples - é uma experiência potencialmente mágica. Os bons livros podem ser amigos tão fiéis quanto nossos cachorros, embora mais sábios, e mais silenciosos. Os livros inspiram, aconselham e protegem. Sua leitura é uma forma de conversa interior. Nas suas páginas é possível trocar ideias com pensadores de países distantes.

Uma biblioteca funciona, entre outras coisas, como uma máquina do tempo. Ela nos possibilita viajar além do mundo convencional, e nos coloca em contato com o pensamento e a presença sutil de sábios de outras épocas. Isso nos ajuda a viver mais profundamente o dia de hoje e a construir um melhor dia de amanhã. Lin Yutang escreveu:

“O homem que não tem o costume de ler está aprisionado num mundo imediato, em relação ao tempo e espaço. Sua vida cai numa rotina fixa (...). Mas quando toma em suas mãos um livro, penetra em um mundo diferente e, se o livro é bom, vê-se imediatamente em contato com um dos melhores conversadores do mundo. Esse conversador o transporta a um país diferente, ou a uma época diferente, ou lhe confia alguns dos seus pesares pessoais, ou discute com ele (...) um aspecto da vida de que o leitor nada sabe.”


Reproduzido da obra “Conversas na Biblioteca”, de Carlos Cardoso Aveline, Edifurb, 2007, Introdução, pp. 9-10.

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