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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Demônios, nós?



"Não os criaria Deus, à parte.

"O gênios perversos das interpretações religiosas somos nós mesmos, quando adotamos conscientemente a crueldade por trilha de ação." – afirma Emmanuel.

O termo "demônio" tem origem no grego Daemon, sendo traduzido como "divindade" ou "espírito". São vistos pelos gregos como intermediários entre os deuses e os homens e não são bons nem maus.

O termo guarda ainda tradução para o latim no sentido de "gênio pessoal", historicamente usado por Sócrates para justificar a ausência de cobrança pelos seus ensinamentos. Segundo ele, seu daemon assim determinava fazer.

Coube ao livro do Apocalipse, no capítulo 12, narrar a história dos "anjos caídos" que foram expulsos do terceiro céu sob comando de Lúcifer (a "Estrela da Manhã"), o querubim ungido da guarda que desejou ser igual a Deus.

Mas por que Deus, em sua onisciência, criaria seres condenados eternamente ao mal e ao "fogo do Inferno"? Não seria isso uma maldade atribuída à Inteligência Suprema?

Não seria melhor simplesmente não cria-los?

Coube aos espíritos esclarecer que há seres severamente dedicados ao mal tanto no plano espiritual quanto no plano carnal. Porém, nada mais são que irmãos nossos, também nascidos simples e ignorantes das mãos de Deus, transviados em sua caminhada evolutiva.

Nenhuma criação especial, nem de anjos, nem de demônios.

Antes, espíritos que se evangelizaram profundamente, à custo de grandes esforços e muitas experiências, e espíritos largamente aferrados na ignorância, egoísmo e vaidade.

Em verdade, o traço dessa ignorância encontra-se hoje, nesse momento, em todos nós.

Naqueles que fazem correr as lágrimas das viúvas e dos órfãos.

Naqueles que organizam aparatos de guerras contra populações indefesas.

Naqueles que preparam grandes rebeliões, que transbordam em crimes.

Naqueles que promovem delitos, abarrotando as penitenciárias.

Naqueles que garantem o funcionamento da indústria do aborto.

Naqueles que resguardam o aliciamento de jovens para a prostituição.

Naqueles que exploram o consumo de entorpecentes.

"Enunciando, porém, semelhantes verdades, não acusamos senão a nós mesmos." – observa Emmanuel.

Claro!

A soma da condição moral de cada um de nós, com acertos e desacertos, luz e trevas, determina a condição moral de todo planeta Terra.

No plano carnal, a loucura da Humanidade é a soma de cada loucura individual.

No plano espiritual, o desequilíbrio de cada espírito faz o desequilíbrio de toda Esfera espiritual.

"Ninguém entrará no reino de Deus sem nascer de novo." – anuncia Jesus.

"Nascer, viver, morrer, nascer de novo e progredir continuamente, tal é a lei." – afirmam os espíritos da Codificação Espírita.

A evolução é caminho de todos nós, sem chances de deserção.

"Continuemos, pois, vigilantes no serviço do próprio burilamento, na certeza de que o amor puro liquidará os infernos, quando nós, que temos sido inteligências transviadas nos domínios da ignorância, estivermos sublimados pela força da educação." (Emmanuel)

Capítulos do Livro Justiça Divina - Chico Xavier/Emmanuel (FEB)
Estudo de questões do livro O Céu e o Inferno (CI) de Allan Kardec
Meditação sobre o capítulo 33 - Problema Conosco
CI – 1a Parte - Cap. IX – Item 20

fonte:
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