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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A paz no mundo começa em mim



A paz no mundo começa em mim... A voz do mundo é a minha voz.

Se calo, cala também o mundo. Se falo, fala ele também.

A paz no mundo começa em mim... E as mãos do mundo são as minhas mãos.

E as lágrimas do mundo são minhas lágrimas. E seu sorriso, seu céu azul, nascem também aqui.

A paz no mundo começa em mim.... Começa onde termina o gelo. Começa onde termina o sono.

Começa onde finda o breu... Da indiferença, da minha indiferença...

Por vezes, falar de paz na Terra parece ser um discurso utópico e frágil.

Não que a utopia seja um problema. Ela é necessária, porém, quando deixamos os sonhos, os desejos, apenas lá, distantes, ficam parecendo que nos acostumamos a patinar onde estamos.

A paz mundial do discurso da miss, tão caricaturada ao longo dos tempos, parece às vezes invadir nossas vidas, pois todos desejamos a tal pacificação, mas poucos temos trabalhado por ela, isto é, feito esforços reais.

Por isso, ter essa consciência de que a paz lá de fora, no mundo, na sociedade, começa aqui, dentro de mim, de você, é fundamental para que despertemos desse sono que já dura séculos.

Qual a minha parte nisso tudo? Será que estou vivendo a paz em mim, dentro do meu lar, nas instituições das quais faço parte?

Será que sou defensor da paz para meus filhos? Em meus gestos, em minha fala, em minhas escolhas?

Como alguém que se diz pacifista ainda assiste conteúdos de extrema violência, violência gratuita, nas diversas mídias existentes?

Não se trata de discussão se a violência na TV ou na internet nos faz mais violentos, ou estimula a agressividade em nossos pequenos e em nós. A discussão não é essa, é mais profunda.

Ela vai ao imo de nosso ser para saber se ainda temos prazer em conviver com ela, se ainda nos sentimos atraídos por esse tipo de expressão, mesmo que no campo da ficção.

Isso demonstra claramente que não estamos vivendo a paz em sua completude, pois as tendências arcaicas e desequilibradas ainda encontram guarida em nosso coração.

Será que ainda precisamos de brinquedos bélicos?

Analisemos quantos dos brinquedos em uma loja estão associados a algum tipo de violência. É maioria, pois nossas crianças recebem de nós esse triste legado.

Quando daremos um basta? Quando diremos chega? Faz-se necessária uma ação de ruptura, sim, e drástica, por que não?

São pequenas ações, dentro de nós, em nossos costumes, em nossa cultura, que vão nos aproximar de uma nova realidade, quando não mais teremos a violência como uma opção para se resolver qualquer dificuldade.

É preciso se acostumar com a paz. É preciso automatizar a ação boa, para que uma reação violenta nem sequer passe pela nossa cabeça.

A paz alimentará a paz. Cada gesto nosso, cada escolha em nome da paz trará mais gente, mais pessoas, que também estão saturadas de tudo isso, e querem apenas um incentivo a mais para romper com o homem velho dentro delas.

A paz no mundo começa em mim, começa em você.

O que você tem feito por ela?

Redação do Momento Espírita
com base no poema A paz no mundo começa em mim,
de Andrey Cechelero

Fonte:
http://www.espiritbook.com.br/
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