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quinta-feira, 18 de junho de 2015

A Dama do Lago



A Dama do Lago é também conhecida pelos nomes: Nimue, Vivienne, Vivien, Viviana.

Nimue relaciona-se a Mnme, um diminutivo de Mnemosyne, uma das nove ninfas da água da mitologia greco-romana que concedeu armas ao heróico Perseu. Vivienne, deriva-se provavelmente de "Co-Vianna-Vianna", uma Deusa da água muito difundida, denominada de Coventina.

Independente de seu nome, é uma das mais misteriosas e inexplicadas damas feéricas que aparecem nas lendas artúricas.

Na época em que Malory recopilou a "Matéria da Bretanha", as fadas haviam sido convertidas em feiticeiras, porém, nas novelas mais antigas, sua natureza feérica é evidente. O "Lanzelet", do alemão Ulrich von Zatzikhoven, era uma tradução de uma novela francesa encontrada na Áustria por Morville, que foi um dos reis de Ricardo Coração de Leão, provavelmente seja a versão mais primitiva da lenda de Lancelot. Nessa versão, a Dama do Lago é uma verdadeira Donzela do Lago, como Gwragedd Annwn, a rainha de uma ilha de donzelas situada no meio de um lago encantado, onde o inverno não chega e ninguém conhece a dor. Educa o jovem Lancelot para que seja um campeão e proteja seu covarde filho, Mabuz o Feiticeiro, das incursões de seu vizinho Iweret.

DAMA DO LAGO, A MÃE DIVINA DE LANCELOT (relato cortês):

Em "Lancelot em prosa" do século XV, a Dama do Lago é uma maga, como é Morgan Le Fay (Morgana) em Malory e o lago é uma ilusão, conforme relato:

"O rei Ban de Bénoïc, em guerra contra o seu vizinho Claudas de la Landa, foge em segredo de sua fortaleza de Treb para ir pedir ajuda para o rei Arthur. Leva consigo sua esposa e seu filho ainda bebê. Chegando ao bosque de Brocelianda, sobe em um cerro e, ao longe, vê arder sua fortaleza, e morre de dor. A rainha, completamente transtornada, deixa seu filho ao pé de uma árvore e, ao regressar, vê uma linda mulher se apoderar da criança e desaparecer com ele nas profundezas do lago. Essa mulher misteriosa é Viviana." (A Infância de Lancelot, "Lancelot em prosa").

O lago, portanto, não passava de um encantamento que Merlim havia feito para ela, um pouco antes. No lugar onde a água parecia mais profunda, havia belas e ricas mansões. Nesse país maravilhoso, foi onde cresceu Lancelot.

Nesse relato (acima), Viviana é uma Dama do Lago entre tantas outras que aparecem nas lendas celtas e desempenha o papel de Mãe de Lancelot. Sabe-se que é bem comum o tema folclórico da fada raptora de crianças. Viviana atua, também, como verdadeira Deusa, pois sabe que o menino está destinado para grandes façanhas, sabe que um dia irá ao castelo do Graal e que será pai de Glaad. A missão que cumpre ao raptá-lo da mãe é uma missão divina. Ela é a Mãe Divina, a que dará a Lancelot do Lago uma espécie de segundo nascimento, o nascimento de uma "criança divina".

Jesse Weston, em "The Legend of Sir Lancelot du Lac", indica que o germe original da lenda de Lancelot é a história da captura de uma criança régia por uma fada aquática, pois, em "Lanzelet", Lancelot não é amante da esposa do rei Arthur.

A ESPADA

A primeira espada de Arthur na "História", é chamada Caliburn, é uma espada forjada pelas fadas e, nos poemas, esse detalhe serve de base para desenvolver um novo aspecto da lenda. Essa primeira espada se parte em um combate. Merlim trata, então, para que receba outra, agora com o nome afrancesado Excalibur. Sendo assim, cavalgam até um lago de águas encantadas e límpidas e Arthur vê o braço vestido de seda da Dama do Lago, segurando uma bela espada na mão.

-"Olhe!", diz Merlim, "lá está a espada da qual falei."

O rei e o mago remam até o local e Athur se apossa da espada e a acariciou.

-"Qual lhe agrada mais", disse Merlim, "a espada ou a bainha?"

-"A espada", disse Arthur.

-"Você é um insensato', fala Merlim, "porque a bainha vale dez espadas, pois, enquanto a tiver junto ao corpo, nunca perderá sangue ou será gravemente ferido, por isso mantenha a bainha sempre com você".

Depois de receber essa espada da Dama do Lago, e tendo já entrado na posse da Távola Redonda por meio de seu casamento com Guinevere, Arthur se torna o governante de uma sociedade tão perfeita quanto possa ser imaginada. A espada mágica, Excalibur, garante-lhe a invencibilidade militar e a Távola Redonda lhe assegura a harmonia interna.

De todas as formas, o poder do rei Arthur procede de uma mulher, pois toda sua força e sua autoridade está simbolizada na espada Excalibur, que lhe foi concedida pela Dama do Lago. Essa explicação provém das últimas cenas do "Lancelot em prosa" francês, onde vemos Arthur ferido de morte por Mordred (seu filho com Morgana) na batalha de Camlaan, pedindo a Girflet (Gilvaethwy, filho de Don) que lance a espada de volta ao lago, onde uma mão misteriosa a recolhe. Arthur estava submetido ao poder da Dama do Lago, última representante do antigo estado das coisas. É necessário que devolva a espada à Dama do Lago, para então tornar-se livre e poder partir.

Aproxima-se do corpo desfalecido de Arthur uma embarcação na qual viajam várias damas vestidas de luto. Entre elas se encontram Nimue ou Viviana, a Dama do Lago. As damas vêm para conduzir o rei a um lugar encantado onde curarão suas feridas.

A história da destino trágico de Arthur nos toca, porque ele representa o dilema que atinge cada um de nós. O destino cerca e fere, e dessa intersecção envolvendo destino e caráter é produzida a história do rei Arthur. Sua história é tanto pessoal como coletiva, pois sua figura encarna as esperanças e aspirações, bem como a sombra, de todo um povo.

Arthur é um mito que ampliou o nosso senso do possível e ao mesmo tempo nos faz recordar os limites da nossa condição humana. Seu espírito heróico é que ajudou-o a superar bravamente os limites do possível. Cada esforço heróico, consistiu em uma reimaginação do possível e uma reconfiguração dos limites.

Em Sewing Shields, em Northumberland, existe uma persistente e antiga lenda segundo a qual o rei Arthur, sua Rainha e seus Cavaleiros, jazem em um sonho extático esperando que um herói os desperte.

Arthur é o guerreiro que encontra-se adormecido em nosso inconsciente esperando o momento oportuno para revelar-se.


"Infeliz é a terra que não tem heróis.
Não, infeliz é a terra que precisa de heróis."
Bertold Brecht.

A MAGIA DO CICLO ARTURIANO

O aspecto mágico do reino de Arthur é visível na presença da Dama do Lago e do Mago Merlim, personagens da mitologia pré-cristã, derivada de seu passado celta.

A verdadeira história da lenda de Arthur não tem nada a ver com o que todo mundo já ouviu falar ou assistiu em algum de seus numerosos filmes.

A imagem fantástica que temos de Arthur e de seus seguidores foram alimentadas pela imaginação popular durante séculos. A verdade é que esse rei viveu um momento muito crítico, época em que a ordem romana vem abaixo e a insegurança toma conta dos bretões. Em meio a um verdadeiro caos é que surge Arthur, cujo nome significa "com aspecto de urso". A palavra "art" significa "urso", e, de acordo com a origem do nome, o aspecto do monarca não tem nada a ver com um homem elegante e bem educado e sim, com um guerreiro imponente, feio, fisicamente capacitado e com grande capacidade de liderança.

É ajudado por Merlim, o druida, e com a espada da Dama do Lago que fará a expulsão dos saxões e construirá um reino forte e protegido por seus cavaleiros. Ele é responsável por todo o regime de Arthur, prepara-lhe o caminho, entroniza-o como rei, pondo à sua disposição todas as suas capacidades mágicas e utiliza seus poderes para assessorá-lo.

Merlim ou Myrddin, como ele é às vezes chamado, é uma versão posterior de Math, o Deus Celta que podia ouvir qualquer coisa no mundo e o protetor de seu sobrinho Gwydion. Isso coincide com o relacionamento de Merlim com Arthur.

Outra Deusa Celta que aparece nas lendas do rei Arthur é Nimue, uma Deusa da Água, que de acordo com Malory é a "Dama do Lago". Tennyson (autor de "Idílio do rei") a chama de Vivien, a Deusa Celta da Luz, enquanto Squire diz que ambas são a Deusa Rhiannon disfarçada.

VIVIANA E MERLIM (relato cortês):

"Merlim, o Encantador, conselheiro do rei Arthur, chega a Bretanha, ao bosque de Brocelianda. Ali, junto a fonte (a fonte de Bareton) encontra uma donzela chamada Viviana. O pai de Viviana é um tal Dyonas, afilhado de Diana, a Deusa dos Bosques. Diana lhe havia outorgado um dom: sua primeira filha seria desejada pelo mais sábio dos homens, que acabaria apaixonado por ela e iria ensinar-lhe seu poder mágico. Merlim se enamora de Viviana, a qual não quer aceitar seu amor, mas com a condição que lhe revele seus segredos, pouco a pouco tecia suas redes a Merlim, perfeitamente consciente de seu destino e que se conforma com ele. Um dia, Viviana pronuncia um encantamento sobre Merlim, que dorme, e desde então, Merlim se encontra em um castelo invisível, prisioneiro de Viviana, porém, completamente feliz em companhia da mulher que ama." (Estória de Merlim)

No relato acima, Viviana aparece como uma "Virgem" zelosa que exige um culto exclusivo, e Merlim aceita seu destino de ficar eternamente submetido a ela. Viviana não é prisioneira de Merlim, ela é completamente livre como toda "Virgem" deve ser. Merlim é que torna-se seu "escravo de amor", seu adorador. Viviana se situa no plano de Divindade exclusiva a cujo serviço se consagra o homem. Viviana é, portanto, um dos rostos que toma a Deusa Mãe sempre "Virgem".

O QUE É SER "VIRGEM"?

Virgem é uma palavra que procede do latim "Virgo", que quer dizer "mulher não casada", que em hipótese alguma se questiona sua castidade. Para uma mulher fisicamente pura, usa-se a expressão "virgo intacta". A raiz celta equivalente a "virgo" é "wraki", da qual encontramos derivados em bretão "gwreg", "esposa" e em galês "gwraig", "mulher".

A "Virgem" seria uma "mulher encerrada em si mesma", ou seja, uma mulher livre, sempre nova, sempre possível, um símbolo brilhante da renovação e da juventude e da liberdade sexual. Ela jamais será escrava do homem. Rechaça o matrimônio, porém não os amantes. Rechaça a escravidão, mas pode ter os homens como escravos. Não estamos longe do "Amor Cortês", esse amor cortês que vemos na história de Merlim e Viviana na versão afrancesada que apresentamos.

Para os celtas, portanto, a "Donzela" ou as "Virgens" podiam ser encontradas como guardiãs das fontes e até como as lindas donas de castelos de olhar lânguido, assim como as prisioneiras de senhores malvados. Todas essas Donzelas são incontestavelmente "virgens", no sentido mais amplo da palavra, ou seja, não estão no poder do marido, não estão debaixo da autoridade de um homem. Na tradição celta, como em todas as tradições mediterrâneas pré-cristãs, a "Virgindade" não é física, mas sim puramente moral e consiste na independência da "Mulher" frente ao homem.

LENDA PRIMITIVA DE MERLIM E VIVIANA

A lenda primitiva de Merlim e Viviana procede da região dos Bretões do Norte, na fronteira com a Escócia. Nela, Viviana aparece com o nome de Gwendyd e é irmã de Merlim.

MERLIN E GWENDYD (País de Gales)

"Merlim (Myrdyn) está se dirigindo loucamente atrás de uma batalha e leva uma vida selvagem em um bosque, profetizando e ajudando os homens, Só sua irmã Gwendyd, esposa do rei Ryderch, consegue aproximar-se dele, e muitas vezes o faz regressar à corte. Ao final, se retira definitivamente para os bosques em companhia de alguns sábios e de sua irmã Gwendyd, a quem havia transmitido seu dom da profecia" (Vita Merlini)

Através dessa lenda mais antiga é possível constar que Viviana do séc XII até o XIII, de irmã de Merlim se converte em uma Senhora e praticará um incesto fraternal, que, para a época, não era nada proibido, pelo menos em caso de seres excepcionais, que reconstituíam, assim, a Díada perfeita.


ARQUÉTIPO DA ÁGUA


As Deusas da Água eram extremamente populares na sociedade celta, pois a água é essencial à vida. É no movimento espontâneo das águas dos rios e lagos que podiam observar claramente os poderes sobrenaturais das Deusas. Essa consagração, explícitas em algumas toponímias, confirma-se na grande quantidade de oferendas votivas (figuras, caveiras, metais preciosos, armas e objetos domésticos) encontrada em rios, fontes e poços através de toda a Europa.

A água também é símbolo feminino, por isso não nos causa estranheza que o maior responsável pelo seu poder seja uma Deusa. Na realidade, a imersão na água significa segurança, ocultação de segredos e está associada ao grande círculo de vida-e-morte.

A percepção conscientizada de que existe uma dimensão profunda em tudo que experimentamos nessa vida, amplia nossa visão e nos recoloca em uma zona de atemporalidade. A participação no grande círculo conserva tanto o mistério que esse representa como a dignidade dos que morrem.

O segredo de bem viver, de acordo com o mito arturiano, é viver em harmonia, nos alinhando com uma sabedoria maior da Grande Mãe. A longevidade só é alcançada quando deixamos de sofrer com a inevitabilidade da perda. "Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe", portanto, o nosso maior sofrimento está no desejo que o nosso ego tem de controlar a vida, e principalmente a própria mortalidade. O ciclo do sacrifício, que aterroriza o ego, sustenta e cura a alma.

À ETERNA BUSCA DA FELICIDADE

Todos os povos têm um mito da Idade do Ouro, das Ilhas da Felicidade, do tempo edênico anterior ao sofrimento e à consciência. Os homens de ouro viviam felizes e sem esforço dos frutos da terra, não padeciam de doenças, nem envelheciam. A morte não era temor para eles e continuavam vivendo ainda como espíritos benignos, mas sem forma humana visível. Foram então sucedidos pelos homens "de prata", que eram pacíficos e regidos por um governo matriarcal. Posteriormente, houve a linhagem do bronze e hoje nos encontramos na do ferro.

A Idade de Ferro é a pior, pois no futuro só se vê a extinção. A Lenda de Arthur surge, portanto, como um eco de nossa ânsia de retornarmos a Idade do Ouro, pois não estivemos lá, mas gostaríamos de ter estado.

Ser adulto consciente e responsável, para todos nós, é oneroso. Nosso tempo é tão desgastante e exigente que, algumas vezes, desejamos largar um pouco a sacola de pedras e recuperar uma forma de vida mais simples.

A espada da coragem e da invencibilidade da Dama do Lago pode nos ajudar a tornar nossa vida mais significativa e nos livrar de muitas dores, mas não nos tirará do abismo em cima do qual caminhamos diariamente...

Necessitamos uma renovação de nós mesmos para empreendermos nossa jornada. Cada um de nós "é um novo experimento de vida e uma tentativa de novas soluções".

A Dama do Lago e o mito do rei Arthur aparecem em nossas vidas para nos orientar em nossa jornada da alma quando todas as outras bússolas já desapareceram de nossas vistas.


RITUAL DA ESPADA E DO CÁLICE

Não importa se a sociedade patriarcal ocidental distorceu nossa imagem como mulheres, pois ainda temos o direito de sonhar com nós mesmas como mulheres com poderes mágicos que nos conecta a algo genuíno, autêntico e eternamente feminino.

Vivemos em uma época de mais esclarecimentos, mas muitas pessoas ainda vêem a magia como suspeita de algo perigoso.

Em nosso ritual usaremos uma espada, que possui a forma claramente fálica e foi a ferramenta fundamental no papel histórico do homem como caçador e guerreiro. Usaremos também um cálice ou caldeirão, símbolo da vida. Há quem diga que as primeiras ferramentas humanas não foram as armas, mas sim tigelas ou receptáculos curvos, onde se colocava água para amolecer os alimentos dos bebês.

O cálice com a água dá a vida e é um símbolo feminino, cuja forma e propósito reflete a Grande Mãe de Todas as Coisas Vivas. A espada a tira e é um símbolo masculino, associada à guerra, violência e ameaça de morte.

Dar e tirar a vida, do ponto de vista pagão, são papéis complementares, ambos parte do Grande Círculo da Natureza e do Eterno Retorno. A morte não é um castigo, mas um evento natural no ciclo constante do nascimento-morte-renascimento.

Os celtas não viam os cálices, caldeirões e espadas como exclusivamente femininos e masculinos. Muitos heróis do sexo masculino tinham caldeirões, assim como havia mulheres-guerreiras peritas na arte das espadas.

No saber arturiano, as mulheres são portadoras do Graal, mas os homens são seus guardiões e os que saem à sua procura.

Os costumes celtas confirmam a grande verdade psicológica da psique humana: de que nossa consciência é bissexual. Os homens celtas possuem caldeirões e cálices mágicos e as mulheres são guerreiras, possuindo e brandindo espadas e facas com grande habilidade. E ainda, são as mulheres celtas que ensinavam artes marciais aos rapazes. O rei Arthur recebeu sua espada, Excalibur, da Dama do Lago, uma arma mágica forjada pela Sacerdotisa da Deusa na Ilha de Avalon. Quando seu reinado terminou, ele foi obrigado a devolvê-la à Dama do Lago e ao reino da consciência feminina do qual veio.

A espada e o cálice nesse ritual representam a união do macho e da fêmea no coração das relações heterossexuais.

O ritual portanto requer algum tipo de espada e um cálice, mas pode-se usar também facas e caldeirões.

Primeiro encha um copo com vinho, suco de maçã ou água da fonte. Trace o círculo e entre em alfa.

Sente-se e medite sobre a história do Graal: o que ele significa? Como alcançá-lo?

Em seguida, tome o cálice nas duas mãos, eleve-o e faça uma invocação para honrar sua energia:

"Honro o Cálice como receptáculo da vida, como doador da vida, como a Grande Mãe da qual dependem todas as coisas. Honro a Dama do Cálice e as bençãos que ela concede."

Em seguida pegue a espada ou faca com as duas mãos, segurando-a na sua frente, a lâmina apontada para cima. Faça a invocação:

"Honro o poder da Lâmina para mudar e esperara, para enviar a vida de volta à Grande Mãe da qual emanam todas as vidas. Honro o Senhor da Caça e o Guerreiro Espiritual e a força e a coragem que eles concedem."

Depois direcione a ponta da lâmina para dentro do cálice e trace um pentagrama (estrela de 5 pontas) na superfície líquida. Tome consciência do papel que representam tanto o cálice quanto a espada. Depois, retire a espada ou faca e lenta e conscientemente, beba o vinho ou a água.

Você agora internalizou os mistérios da Lâmina e do Cálice. Refaça o ritual sempre que sentir necessidade de reunir os aspectos masculinos e femininos da sua psique.


Texto pesquisado e desenvolvido por ROSANE VOLPATTO


Bibliografia consultada:

O Amor Mágico - Laurie Cabot e Tom Cowan
Rastreando os Deuses - James Hollis
Os Mistérios Wiccanos - Raven Grimassi
Diccionario de Las Hadas - Katharine Briggs
O Rei Artur - Geoffrey Ashe
Rei Artur - Paul C. Doherty
Idylls of the King - Tennyson Alfred
Hadas y Elfos - Édouard Brasey
Enanos y Gnomos - Édouard Brasey
La Mujer Celta - Jean Markale
Hadas - Jesus Callejo
Os Mitos Celtas - Pedro Pablo G. May
Diccionario Espasa - J. Felipe Alonso
A Deusa Tríplice - Adam Mclean
Hadas - Montena; Brian Froud y Alan Lee

Fonte:

http://anjodeluz.ning.com/








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