
Essas emanações se manifestam em quatro diferentes planos, interconectando as dez sephiroth em camadas cada vez mais densas.
- Atziluth o Mundo das Emanações - Kether Chokmah Binah
- Beriah o Mundo das Criações - Chesed Geburah Tipareth
- Yetzirah o Mundo das Formações - Netzach Hod Yesod
- Asiyah o Mundo das Ações – Malkuth
As três sephiroth superiores formam um mundo abstrato e representam o estado potencial. As seis sephiroth interiores se agrupam em uma dimensão conhecida por Zeir Anpin, formando o elo entre o abstrato e a matéria. Estão firmemente interconectadas entre si. A última sephirah inferior é a representação do nível material.
No pilar esquerdo da árvore rege o princípio feminino. No pilar direito da árvore rege o princípio masculino. No pilar central da árvore existe a ligação entre os dois princípios.
Sephiroth
Kether - Coroa
Kether se situa na posição central superior da árvore. É a coroa. É o potencial puro das manifestações que acontecem nas outras dimensões. Representa a própria essência, atemporal e livre. É a gênese de todas as emanações canalizadas pelas outras Sephiroth.
Chokmah - Sabedoria
Chokmah se situa no topo da coluna direita. É a sabedoria. É o salto quântico da intuição, que deriva as manifestações artísticas. Analogamente, é o lado direito do cérebro, onde flui a criatividade e o mundo das ideias. Possui energia do fogo, associada à masculinidade e também representa o passado. Também representa a fé nos melhores dias para a humanidade.
Binah - Entendimento
Binah se situa no topo da coluna esquerda. É o entendimento. É a lógica que dá definição à inspiração e energia ao movimento. Analogamente, é o lado esquerdo do cérebro, onde funciona a razão, organizando o pensamento em algo concreto. Possui a energia da água associada à feminilidade e também representa o futuro.
Chesed - Misericórdia
Chesed se situa abaixo de Chokmah. É a misericórdia. Representa o desejo de compartilhar incondicionalmente. Representa a vontade de doar tudo de si mesmo e a generosidade sem preconceitos, a extrema compaixão.
Geburah se situa abaixo de Binah. É o julgamento. Representa o desejo de contenção e de questionador de impulsos. Canaliza sua energia por meio de objetivos, com o intuito de superar obstáculos e transformar a própria natureza.
Tipareth - Beleza
Tipareth se situa abaixo e entre Chesed e Geburah. É a beleza. Junto com Chesed e Geburah forma a tríade superior Maguen David, criando harmonia. Transforma em beleza Chokmah, Binah e Kether. A sabedoria e o entendimento, com a luz do conhecimento.
Netzach - Vitória
Netzach se situa abaixo de Chesed. É a vitória. Existe a vontade de reciprocidade, a busca pelo próximo e a superação dos próprios limites, propagando o pensamento eterno. Funciona como o princípio fertilizador do espermatozoide masculino.
Hod - Esplendor
Hod se situa abaixo de Geburah. É o esplendor. É um canal de aprimoramento interno, de identificação com próximo, sendo uma forma de aceitação do pensamento, de reconhecimento. Funciona como o princípio receptivo do óvulo feminino.
Yesod - Fundamento
Yesod se situa abaixo e entre Netzach e Hod. É o fundamento. Funciona como um reservatório onde todas as inteligências emanam seus atributos que são misturados, equilibrados e preparados para a revelação material. É compilação das oito emanações.
Malkuth - Reino
Malkuth se situa na posição central inferior da árvore. É o reino. Representa o mundo físico, onde é revelado o material compilado das oito emanações. É o canal da manifestação, desejando a recepção das sephiroth. É a distância de Kether que provoca esse desejo, criando a sensação de falta.
Daath - Conhecimento
Daath se situa acima e entre Chokmah e Binah. É o conhecimento. Representa uma falsa sephirah porque não é uma emanação independente como as outras dez. Ela depende de Chokmah e Binah. Também é considerada como a imagem de Tipareth. É o abismo, o caos aleatório do pensamento.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/
Na Bíblia
O conceito geral da Árvore da Vida talvez seja familiar para alguns leitores, que provavelmente já devem tê-la encontrado no Gênesis do Velho Testamento da Bíblia ou como uma figura presente em tapetes orientais e antigos manuscritos medievais.
1) E mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
2) No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações.
João - Apocalipse (22:1-2)
Estes dois exemplos fazem com que a Árvore seja uma espécie de Alfa e Ômega na doutrina crista da salvação em seus primeiros tempos. No início do Cristianismo, a Árvore da Vida está associada com a cruz de Cristo, e até o final da Idade Média, representações de Cristo frequentemente tomam a forma da Arvore da Vida. O estudioso cristão Tertuliano, que viveu no final do Segundo século, começo do Terceiro, escreveu um poema chamado De ligno vitae, onde a cruz do Gólgata se transforma numa árvore magnífica que dá frutos deliciosos e néctar divino para todas as nações. A noção da cruz como a Árvore da Vida é também um conceito Gnóstico, também presente em textos siríacos. Só depois do século IX é que esta noção foi gradualmente substituída pelo símbolo de martírio e execução.
Na Bíblia e na literatura cristã dos primeiros tempos, assim como na arte, uma certa aura de mistério envolve a Árvore. Em geral, esta pode ser descrita e representada graficamente com muitos detalhes, mas raramente explicada. Esta atitude é mais pronunciada dentro do misticismo judaico, onde o conhecimento místico relacionado com a Árvore é visto como um segredo a ser divulgado apenas àqueles que "temam o Nome Divino". Tais cuidados e votos de segredo lembram o final da expulsão de Adão e Eva do paraíso, onde uma espada resplandecente é colocada à entrada do céu, para guardar a Árvore da Vida.
Mas a Árvore da Vida é mais do que uma invenção bíblica ou judaico-cristã. Ela é encontrada sob diversas representações visuais e nomes (Árvore Celeste, Árvore do Mundo, Árvore Cósmica, Árvore do Esclarecimento, Árvore do Conhecimento) em todo mundo, do antigo Oriente Próximo, Egito, Grécia e Índia, até o mundo islâmico, Escandinávia medieval, Ásia Central, China, América do Norte e Central e até mesmo na Indonésia. Na maior parte das culturas do mundo, a Árvore está relacionada com a psique e o espírito divino. De fato, esta associação é tão pervasiva, que o psicanalista Carl Jung considera a Árvore como um arquétipo e símbolo do Self, ou da psique integrada, produzida pelo inconsciente. Por milhares de anos, a Árvore tem sido uma fonte de inspiração para artistas e pensadores, o seu apelo intelectual não sendo apenas um dos caprichos da história. Ainda existem muitos que pensam seriamente estar contido na Árvore uma série de ensinamentos que podem levar ao esclarecimento e à vida eterna.
Fonte: Lishtar: Este artigo tem fundamentação no trabalho excepcional do grande Assiriologista finlandês, Professor Simo Parpola.
Sarça Ardente (Moisés)

3) pelo que disse: Agora me virarei para lá e verei esta maravilha, e por que a sarça não se queima.
4) E vendo o Senhor que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui.
5) Prosseguiu Deus: Não te chegues para cá; tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.
Êxodo, Capitulo 3
DUAS OLIVEIRAS
11) Falei mais, e lhe perguntei: Que são estas duas oliveiras à direita e à esquerda do castiçal?
12) Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?
13) Ele me respondeu, dizendo: Não sabes o que é isso? E eu disse: Não, meu senhor.
14) Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra.
Zacarias, capitulo 4
4) Estas são as duas oliveiras e os dois candeeiros que estão diante do Senhor da terra.
5) E se alguém lhes quiser fazer mal, das suas bocas sairá fogo e devorará os seus inimigos; pois se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
6) Elas têm poder para fechar o céu, para que não chova durante os dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem.
7) E quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra e as vencerá e matará.
Apocalipse, Capítulo 11
SIMBOLOGIA ESOTÉRICA:
A árvore da Vida dentro do microcosmo representa O SER HUMANO DENTRO E A SUA EVOLUÇÃO, a árvore é a COLUNA VERTEBRAL, a serpente a energia sexual com seus dois fluxos de energia, o primeiro a ENERGIA MASCULINA que simboliza a energia positiva, simbolizada na bíblia pelo ADÃO (ENERGIA MASCULINA), por EVA (ENERGIA FEMININA), no hinduismo, trata-se da ENERGIA KUNDALINI, representada pelas energias: masculina = pingala, feminina = ida.

É um símbolo para a eternidade. Está relacionado com a alquimia, que é por vezes representado como dois animais míticos, mordendo rabo um ao outro.
A fênix ou fénix (em grego) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.
No macrocosmo, a árvore da vida, representa todo o processo humano, representado pela roda de Sanshara, o ciclo humano em todas suas reencarnações.
por Beraldo Lopes Figueiredo
No Cristianismo Esotérico

Mais do que nunca, espera-se que espiritualidade e ciência se fundam para permitir um maior crescimento evolutivo de nossa humanidade em todos os aspectos. E que, nesse ínterim, as religiões, que servem e serviram para religar o homem ao Divino, também se unifiquem para tornarem-se um moderno instrumento que auxilie o homem em sua nova jornada evolutiva no terceiro milênio: a era de aquário, que exigirá uma nova postura espiritual, onde o homem deverá conhecer-se, buscar verdadeiramente espiritualizar-se, em oposição a formal submissão religiosa que vigora nos dias atuais. Estamos adentrando na era da conscientização espiritual e abandonando a da alienação frente aos sagrados objetivos da vida.
Esse processo de fusão religiosa e cultural entre todos os povos do planeta é o que a própria Alta Espiritualidade da Terra - desencadeadora dessa visão - denominou de Universalismo Crístico, que é o primeiro passo de unificação verdadeira dos princípios espirituais trazidos à Terra pelos grandes avatares de nossa história. É necessário colocar a mensagem cristalina do Alto à frente das religiões que "engessaram" a verdade trazida por esses grandes líderes espirituais.
Ao contrário do que muitos podem pensar, não se trata de um movimento, mas sim de uma ação individual consciente, tolerante e paciente, que se sustenta no diálogo aberto entre todas as religiões. Ninguém se auto-intitulará o dono da verdade, mas o debate será convocado para que, junto com o bom senso e a razão, se promova uma evolução no modelo espiritual vigente.
Obviamente, alguns princípios são fundamentais para servirem de estrutura para o Universalismo Crístico, assim como as fundações de uma casa:
I- O amor ao próximo como a si mesmo buscando cultivar as virtudes crísticas de forma verdadeira e incondicional refletindo diretamente o amor do próprio Criador.
II- A crença na reencarnação do espírito e do carma, pois sem esses princípios não existe justiça divina.
III- A busca incessante pela sabedoria espiritual aliada ao progresso filosófico e científico com o objetivo de promover a evolução integral da humanidade.
O Universalismo Crístico é principalmente uma ação individual que visa o coletivo. A aceitação do outro mas com respeito e diálogo, pois ao final, compreenderemos que somos todos células de um mesmo corpo: a humanidade.
por Hermes
Retirado do site: http://ww2.universalismocristico.com.br/
SIMBOLOGIA

VIA SACRA - Por “Via Sacra” entende-se um exercício de piedade segundo o qual os fiéis percorrem, mentalmente com Cristo, o caminho que levou o Senhor, do Pretório de Pilatos até o monte Calvário; compreende quatorze estações ou etapas, cada uma das quais apresenta uma cena da Paixão a ser meditada pelo discípulo de Cristo:
- Estação: Jesus é condenado à morte - (Ao nascer o homem já está condenado a morte)
- Estação: Jesus carrega a cruz às costas - (O homem carrega suas dívidas, suas mazelas, simbolizada pela Cruz)
- Estação: Jesus cai pela primeira vez - (Primeiros baques na vida, primeiros desafios surgem)
- Estação: Jesus encontra a sua Mãe - (O homem valorizando suas origens)
- Estação: Simão Cirineu ajuda a Jesus - (O homem encontrando seus amigos)
- Estação: A Verônica limpa o rosto de Jesus - (O homem e o troco daquilo que fez, encontro com seus oposto energético)
- Estação: Jesus cai pela segunda vez
- Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém - (O homem e o sexo oposto)
- Estação: Terceira queda de Jesus
- Estação: Jesus é despojado de suas vestes - (O final da vida o homem se despe de suas vestes, a velhice o torna mais real).
- Estação: Jesus é pregado na cruz - (No final o encontro com seu destino final)
- Estação: Jesus morre na cruz - (a partida da terra)
- Estação: Jesus morto nos braços de sua Mãe - (O encontro com os que ficaram)
- Estação: Jesus é enterrado - (Acaba a caminhada, o homem deixa o corpo carnal).
Existem diversas meditações de autores espirituais sobre a via crucis ou via sacra.
CRISTO CRUCIFICADO

A cruz representa a matéria e o espírito, o plano físico pela linha horizontal, a plano espiritual pela linha vertical.
O ser crístico representa toda a caminhada do ser humano, até atingir a integralidade do SER CRÍSTICO, o estado búdico.
CRISTO na CRUZ simboliza o homem encarnado na terra; a cruz é o próprio homem carnal físico, é a coluna vertebral. Cristo nela é o ESPIRITO, com a energia Kundalínica evoluindo, subindo através das provações.
A cruz cristã é a árvore da vida do cristianismo. A essência a ser percebida é entender que a ENERGIA SEXUAL é a energia cósmica, principal energia da evolução espiritual.
A coluna vertebral tem 33 vértebras em toda a sua estrutura, Cristo viveu 33 anos, e 33 são os graus maçônicos.
A cruz na terra simula a árvore, a árvore que começa semente, que germina, que aflora, que cresce e evolui. Assim é o homem, em toda a sua epopeia humana.
O que está em cima é igual ao que está embaixo - O microcosmo é o macrocosmo.
CADUCEU

A serpente da direita é chamada Od, que representa a vida livremente dirigida; a da esquerda Ob, vida fatal, e o globo dourado no cimo Aur, que representa a luz equilibrada. Estas duas serpentes opostas figuram forças contrárias que podem se associar mas não se confundir. É frequentemente confundido com o símbolo da medicina, o bordão de Esculápio ou bastão de Asclépio.
OS CHAKRAS estão associados À SIMBOLOGIA ESOTÉRICA do CADUCEU, a evolução das SERPENTES (dualidade da energia sexual feminina e masculina) na figura ao lado estendem-se ao longo do caduceu (COLUNA VERTEBRAL = CRUZ CRISTÃ) de forma uniforme, e a serpente, essa energia dual existente em todos os seres humanos.
A Energia Sexual que está enrolada na base da coluna e ao ser desperta sobe de forma espiralada pelos condutores da coluna vertebral até atingir o chackra coronário, tornando, dessa forma, o ser desperto, conhecido como um SER CRÍSTICO (Eu maior).
Compilação e fonte: Beraldo / Wikipedia
Na Mesopotamia
A Mesopotâmia — nome grego que significa "entre (meso) rios (potâmia) é uma região de interesse histórico e geográfico mundial. Trata-se de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos.
Uma árvore estilizada aparece pela primeira vez como motivo em arte de sentido claramente religioso na Antiga Mesopotâmia. Ela ocorre nos grafites pré-históricos e nas cerâmicas, torna-se um motivo favorito nos selos cilíndricos, e, mais tarde, torna-se um motivo preferido em selos, principalmente os glifos e selos reais.
Nos tempos do Império Neo-Assírio (930-607 BC), o tema da Árvore é encontrado em quase todos os lugares: em selos, jóias, painéis, esculturas, pinturas de parede e colunas de palácios reais, em vestimentas reais, móveis, implementos, elmos, armas, etc.
Portanto, em termos de história da arte, a árvore Mesopotâmica, em suas formas variadas, pertence à mesma tradição das Árvores Judaica, Cristã, Islâmica e Indiana, sem sombra de dúvida. A abundante evidência não deixa dúvidas de que como tema de arte, a Árvore se espalhou a partir da Mesopotâmia para outras partes do Antigo Oriente Próximo, e que por exemplo, a árvore israelita do primeiro milênio e que se transforma na lamparina de sete velas (menorah) são ambas derivadas do modelo Mesopotâmico. Da mesma forma, historiadores da arte faz muito se referem a árvore Mesopotâmica como A Árvore da Vida, deixando bem clara a relação entre a Árvore Mesopotâmica e a Árvore da Vida de grande significado esotérico.
Entretanto, enquanto que os textos mesopotâmicos contêm ocasionais referências místicas sobre todos os tipos possíveis de árvores místicas, o termo Árvore da Vida não pode ser encontrado de forma tão evidente na Mesopotâmia. Além disso, nenhum mito mesopotâmico conhecido fala de uma árvore miraculosa. Portanto, Assiriologistas em geral referem-se a ela através de termos mais neutros desde a década de 1950, preferindo o termo "Árvore Sagrada".
A ÁRVORE DA VIDA ASSÍRIA

Todas estas diferentes interpretações têm algo em comum: a crença na habilidade da alma pura de transcender as fronteiras entre os reinos diametralmente opostos do céu e da terra. Esta crença fazia possível, por outro lado, apresentar o rei como o homem perfeito, enviado pelos céus para guiar a humanidade, bem como para manter a esperança de uma ressurreição dos mortos.
Ao representar o rei como o homem perfeito e a imagem de deus, tornou-se o símbolo principal do império Assírio. No culto de Ishtar, a Árvore deve ter, em principio, funcionado como objeto de meditação, como espécie de mandala. Como a personificação humana da Árvore - o homem perfeito - o rei tinha papel importante nos rituais. Ele era o salvador enviado para resgatar os justos, o redentor para aqueles que acreditavam nele. Podemos, portanto, de certa forma, entender por que os antigos mesopotâmicos escolheram-na como objeto de reverência, conhecimento secreto e contemplação. Palavra escrita alguma pode expressar de forma adequada as ideias complexas sugeridas pelo poderoso símbolo visual. Muito pelo contrário, estas tendem a obscurecer e distorcer a mensagem fundamental que pode ser intuitivamente obtida através da contemplação, meditação e estudo da iconografia sagrada, baseados nas fontes do cuneiforme que temos disponíveis.
Naturalmente, a Árvore era apenas um dos símbolos visuais entre muitos outros no mundo antigo. Mas era um símbolo importante na Assíria, comparável à cruz no Cristianismo. Evidentemente, deve-se frisar que qualquer tentativa de se entender a Árvore da Vida Assíria deve estar firmemente fundamentada por evidências assírias. Uma vez que as doutrinas relativas à Árvore eram também secretas, sendo escritas quando muito em linguagem alegórica e velada, deve-se também estudar doutrinas relacionadas como a Cabala, que são melhores conhecidas e sobre as quais encontramos material disponível. Somente com a ajuda de tal abordagem comparativa é que poderemos melhor entender e organizar nossas descobertas de forma coerente e tão fiel aos fatos quanto possível.
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