Eu venho visitar os oprimidos, trazer consolação para os enfermos, trazer paz para aqueles que choram! Eu venho em nome do amor, aquele amor que busca na dor trazer o lenitivo, aquele amor que sobrepuja o sofrimento, que vence a morte, que une abismos, que ameniza saudades, que traz alegria para corações feridos, e esperança para aqueles que ficaram esquecidos, aqueles que nada têm!
Eu sei onde encontrar a dor humana, ela se esconde onde ninguém a vê, ela fere corações às escondidas, em sorrisos em desalento. Quem pode saber quanta dor oculta se esconde nos corações da humanidade? E quem se importa com a dor dos filhos de ninguém?
Quantas lágrimas são vertidas sem que ninguém veja, sem que ninguém conheça?
Quem se importa com crianças desnutridas nos países pobres do mundo, com o pária sem teto, o infeliz jogado nas sarjetas?
Quem conhece a dor do enfermo que espera a morte, ou a infelicidade da criança abandonada, ou o gemido rouco do idoso nos abrigos empobrecidos?
O mundo está carente de solidariedade, a compaixão ficou desconhecida, a amizade ficou sem contorno, o bem está sem morada!
A indiferença humana planta jardins de angústias sem fim!
Os corações estão gelados!
Há quem se importa com a dor alheia?
Quantas mães derramam lágrimas na solidão e no desespero, por falta de pão e lume!
Onde está a bondade tão proclamada em templos de pedras, vazios e gelados?
O mundo é um grito rouco não ouvido, porque a indiferença tirou a sensibilidade de corações emudecidos!
E o amor jorra dos átrios celestes em cascatas infindáveis, mas se perde em solo calcinado pelo egoísmo humano!
E a imensidão do amor de JESUS, que derrama sem parar, como chuva benéfica em solo empobrecido e seco?
Ninguém sabe, ninguém viu!
Mas o amor de JESUS é tão grande que nunca se esgota, nunca falta, e como os raios dourados do sol, nunca cessam de iluminar!
Texto de Ismael de Almeida
Fonte: CACEF
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