“Que o teu remédio seja o teu alimento...
Que o teu alimento seja o teu remédio.”
Esta frase foi dita por HIPÓCRATES, filósofo grego, considerado até hoje como o pai da medicina, há muitos e muitos séculos atrás. Este homem genial detinha uma visão completamente holística, não só da aplicação de princípios médicos, como também da forma de o ser humano alimentar-se, objetivando o melhor proveito dos nutrientes essenciais para a manutenção e, muitas vezes, para o resgate da saúde do homem como um todo.
Ao longo dos tempos, incontáveis formas de alimentação foram criadas pelo homem, entretanto, a maioria delas visa, tão somente, o emagrecimento, sem considerar o reequilíbrio das funções orgânicas ou as combinações alimentares adequadas a um menor gasto de energia na digestão.
Os alimentos são classificados, de acordo com sua energia vital, em: biogênicos, aqueles que geram vida, como os grãos germinados e os brotos de vegetais; bioativos, aqueles que mantêm e sustentam a vida, como as frutas recém colhidas e os vegetais crus e frescos;bioestáticos, aqueles que contribuem com pouco ou quase nada em termos de energia vital, posto que, praticamente, já não a possuem; foi retirada por algum tipo de processo, natural (envelhecimento, degradação) ou artificial (cozimento), como os vegetais cozidos e as frutas maduras demais, que já foram colhidas a muito tempo; finalmente, os biocídicos, aqueles que destroem a vida, como a farinha de trigo refinada e todos os seus derivados, bem como todas as outras farinhas refinadas de cereais, o açúcar refinado, o leite de vaca, pasteurizado ou não, os enlatados e embutidos de uma forma geral, as gorduras animais e os alimentos industrializados, de uma forma geral.
Lamentavelmente, nos dias atuais, a alimentação do ser humano tem como base os últimos e isto é deveras preocupante, haja vista o sem número de problemas de saúde gerados pelo uso indiscriminado deste tipo de “comida”.
Ocorre que, os alimentos mais adequados à espécie humana, por terem uma digestão mais fácil e, consequentemente, serem melhor absorvidos, são os do primeiro e segundo grupo, ou seja, biogênicos e bioativos. Isto por quê nestes alimentos estão contidos todos os elementos capazes de gerar saúde no homem: vitaminas, oligoelementos, minerais, proteínas, enfim, tudo o que é necessário ao suporte e manutenção da vida e o que é melhor: em estado pleno, preparado para uma rápida e fácil absorção pelo organismo humano.
Estes componentes são o “remédio” necessário ao funcionamento otimizado dos órgãos e sistemas orgânicos e não precisam ser procurados em complementos alimentares artificiais. Podem e devem ser encontrados em nossa própria alimentação, bastando para isso que nos reeduquemos, livrando-nos de maus hábitos e readquirindo bons.
Quando se fala em readquirir, leva-se em conta que o ser humano já teve esta consciência em outras épocas, mas esqueceu-se dos princípios que norteiam-na, pela facilidade que os alimentos industrializados apresentam em serem armazenados, por acomodação ou mesmo pelo próprio sabor destes alimentos que, afinal, são produzidos para serem vendidos e por isto têm necessariamente que ser gostosos e cheirosos, atraindo a atenção.
Há que se resgatar este “saber perdido” em prol da melhoria da qualidade de vida do ser humano, da saúde como bem maior divino e da longevidade, do envelhecimento físico com dignidade.
O uso das frutas e verduras, germinados e brotos, bem como das plantas medicinais não é nenhum bicho de sete cabeças e está ao alcance de qualquer pessoa que se digne a aprender e aplicar conceitos práticos e simples, que visam simplificar e enriquecer a alimentação, além de fornecer os remédios, as ferramentas necessárias para que o próprio corpo desenvolva o seu poder de auto-cura e restabelecimento do bem estar.
Autor: Evandro Gomes Garcia
http://www.terapiadecaminhos.com.br/
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