MITOLOGIA ASTECA
Os astecas foram um povo que habitou o centro-sul do México atual. Sua mitologia era rica em deuses e criaturas sobrenaturais. À maneira dos romanos, os astecas incorporavam à sua religião divindades de povos que conquistavam.
O povo asteca era politeísta, isto é, acreditavam em mais de um Deus, e algumas divindades eram elementos naturais com a água, a terra, o fogo, o vento e a lua. As divindades também eram atribuídas a coisas que lhes causavam medo.
O Mito da Criação:
Segundo um mito, no princípio tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno deus, humilde e pobre (usado como metáfora do povo asteca sobre suas origens), Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro deus, sentindo coragem, decide se jogar, transformando-se na Lua.
Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam. Então outros deuses decidiram sacrificar-se e dar a "água preciosa", necessária para criar o sangue. Por isso, os homens são obrigados a recriar eternamente o sacrifício divino original.
Eles acreditavam que os deuses gostavam destes sacrifícios. Eles eram geralmente praticados com prisioneiros de guerras. Para eles era uma honra dar a vida por um deus.
Os astecas acreditavam que, antes do presente, existiam outros mundos: eram quatro sóis, cada um com um tipo de habitantes: gigantes, que morreram afogados; humanos que foram assomados por um grande vento, e então eles precisaram agarrar-se à árvores, transformando-se em macacos; humanos, que foram mortos em um grande incêndio; outros que foram extintos por uma chuva de sangue e fogo e nós, humanos atuais, que vamos acabar por motivo do Deus do sol que nos destruirá com uma chuva de fogo e lava.
Os Astecas, assim como outras civilizações da mesoamerica, capturavam pessoas de tribos, aldeias ou até mesmo de civilizações inimigas para o sacrifício. Geralmente eles chegavam às aldeias, cidades ou tribos no meio da noite ou no amanhecer, bem cedo, para atacar. Eles primeiramente entram em silêncio, matam os animais, entram na cabana do chefe e em seguida o matam. Depois de matar o chefe inimigo, eles atacam as outras pessoa que estão dormindo ou distraídas, os que resistiam levavam golpes na cabeça para ficarem inconscientes, logo em seguida eles pegavam outras pessoas para serem capturadas. Por último, eles vendiam as mulheres, homens fracos e crianças para nobres, e só os com saúde e fortes iriam para sacrifício.
Representação dos deuses
Era comum a representação de Deuses através de templos e obras gigantescas. Eles acreditavam que, quanto maior a obra ou o templo, maior era a adoração que esse Deus considerava. Para representar os Deuses também eram criadas máscaras e objetos de cerâmica. Todo o conhecimento religioso era registrado em livros chamados de Códices, uma espécie de bíblia asteca. Os códices também continham imagens que representavam os Deuses.
HORÓSCOPO ASTECA:
O Horóscopo asteca contém 20 signos, compreendidos em 365 dias, divididos em 18 meses, com 20 dias em cada mês. São muitos signos a mais, por isso a dificuldade de conhecê-los é maior.
Os signos
Os signos podem ser categorizados em três grandes grupos: Animais, objetos e fenômenos naturais.
Animais - Crocodilo , Lagarto, Serpente, Coelho, Veado, Cão, Macaco, Jaguar, Águia, Abutre.
Objetos - Casa, Erva, Cana, Faca, Flor.
Fenômenos Naturais - Vento, Morte, Água, Movimento, Chuva.
Características
Crocodilo - Sinceros e amigos, valorizam mais o lado social.
Lagarto - A sinceridade é a sua principal virtude.
Serpente - A sorte é aliada dessas pessoas, por isso são despreocupadas.
Coelho - São pessoas que colocam a sua própria felicidade em segundo lugar.
Veado - Orgulhosos. Nunca perdem a tolerância com os demais.
Cão - São pessoas agitadas, inconstantes, com predisposição à agressividade.
Macaco - São pessoas que estão em busca de um objetivo através do mínimo esforço.
Jaguar - Voluntariosos, demoram para firmar-se em um relacionamento.
Águia - Carinhosa e delicada, preservam uma postura solitária.
Abutre - Apreciam a rotina, a vida caseira e o convívio com amigos e familiares.
Casa - Sentimentos intensos, apaixonadas, impulsivas e aventureiras.
Erva - Comunicativos, amáveis e amigos, às vezes inseguros nas relações emocionais.
Cana - Gratidão é a sua melhor qualidade.
Faca - Valorizam as conquistas da vida, apoio dos que o cercam.
Flor - Sensíveis, bom gosto, guardam sentimentos mais íntimos para si.
Vento - Podem dar a impressão de serem rudes e grosseiros, tal o grau de sua sensibilidade.
Morte - São admiráveis, temidos e incompreendidos por sua altivez descontrolada.
Água - carismática e dinâmica. De humor variável, dificulta o convívio em grupo.
Movimento - profissional ou emocionalmente, sempre à procura de novas propostas.
Chuva - Inteligentes e perspicazes, as conquistas profissionais são uma constante.
MITOLOGIA MAIA
A mitologia maia se refere às extensivas crenças politeístas da civilização maia pré-colombina. Esta cultura mesoamericana seguiu com as tradições de sua religião há 3.000 anos até o século IX, e, inclusive, algumas destas tradições continuam sendo contadas como histórias inventadas pelos maias modernos.
Tão só três textos maias completos sobreviveram através dos anos. A maioria foram queimados pelos espanhóis durante sua invasão da América. Portanto, o conhecimento da mitologia maia disponível na atualidade é muito limitado.
O Popol Vuh (ou Livro do Conselho dos indianos quiché) relata os mitos da criação da Terra, as aventuras dos deuses gêmeos, e a criação do primeiro homem.
Os livros de "Chilam Balam" também contêm informação sobre a mitologia maia, geralmente descrevem as tradições desta cultura.
As crônicas de Chacxulubchen é outro texto importante para a compreensão da mitologia maia.
O Popol Vuh
A história maia da criação dos quiché é o Popol Vuh. Neste se descreve a criação do mundo a partir do nada pela vontade do panteão maia de deuses. O homem foi criado da lama sem muito sucesso, posteriormente se cria ao homem a partir de madeira, com resultados igualmente infrutuosos; depois dos dois fracassos, se cria o homem em uma terceira tentativa, esta ocasião a partir do milho, e se lhe atribuem tarefas que elogiavam a deuses: herrero, cortador de gemas, talhador de pedras, etc. Alguns acham que os maias não apreciavam a arte por si mesmo, mas todos os seus trabalhos eram para exaltação dos deuses.
Depois da história da criação, o Popol Vuh narra as aventuras dos heróis gêmeos legendários, Hunahpú e Ixbalanqué, que consistiam em derrotar aos Senhores de Xibalbá, do mundo terrenal. Estes são dois pontos focais da mitologia maia e, a miúdo, se encontraram representados em arte maia.
Mito da criação
Na mitologia maia, Tepeu e Gucumatz (o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes, e os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e se diz que foram tão sábios como antigos. Huracán, ou o ‘coração do céu', também existiu e se lhe dá menos personificação. Ele atua mais como uma tempestade, da qual ele é o deus.
Tepeu e Gucumatz levam a cabo uma conferência e decidem que, para preservar sua herança, devem criar uma raça de seres que possam adorá-los. Huracán realiza o processo de criação enquanto que Tepeu e Gucumatz dirigem o processo. A Terra é criada, junto com os animais. O homem é criado primeiro de lama mas este se desfaz. Convocam a outros deuses e achem ao homem a partir da madeira, mas este não possui nenhuma alma. Finalmente, o homem é criado, a partir do milho, por uma quantidade maior de deuses e seu trabalho é completo.
A mitologia dos maias tem o seguinte panteão:
Deuses notáveis
Os três primeiros deuses criadores
Estes realizaram a primeira tentativa da criação do homem a partir da lama; no entanto, em breve viram que seus esforços desembocaram no fracasso, já que suas criações não se sustentavam, por ser o material muito suave.
1.Gucumatz: Na mitologia maia, Gucumatz é o deus das tempestades. Achou vida por meio da água e ensinou aos homens a produzir fogo. É conhecido também por Gucamatz, Cuculcán ou Kukulkán.
2.Huracán: Em linguagem maia, Huracan significa "o de uma só perna", deus do vento, tempestade e fogo. Foi, também, um dos treze deuses criadores que ajudaram a construir a humanidade durante a terceira tentativa. Além disso, provocou a Grande Inundação, depois que os primeiros homens enfureceram aos deuses. Supostamente viveu nas neblinas sobre as águas torrenciais e repetiu "terra" até que a terra emergiu dos oceanos. Nomes alternativos: Hurakan, Huracán, Tohil, Bolon Tzacab e Kauil.
3.Tepeu: Na mitologia maia, foi deus do céu e um dos deuses criadores que participou das três tentativas de criar a humanidade.
Os sete segundos deuses criadores
Estes os deuses que realizaram a segunda tentativa de criar o homem a partir da madeira, mas este não possuía nenhuma alma.
1.Alom
2.Bitol - Deus do céu. Entre os deuses criadores, foi o que deu forma às coisas. Participou das duas últimas tentativas de criar a humanidade.
3.Gucamatz
4.Huracán
5.Qaholom
6.Tepeu
7.Tzacol
Os treze últimos deuses criadores
Se pode encontrar referências aos Bacabs nos escritos do historiador do Século XVI Diego de Landa e nas histórias maias colecionadas no Chilam Balam. Em algum momento, os irmãos se relacionaram com a figura de Chac, o deus maia da chuva. Em Yucatán, Chan Kom se refere aos quatro pilares do céu como os quatro Chacs. Também se acha que foram deuses jaguar, e que estão relacionados com a apicultura. Como muitos outros deuses, os Bacabs eram importantes nas cerimônias de adivinhamento, e lhes faziam pergunta sobre os grãos, o clima e a saúde das abelhas.
Os Senhores de Xibalbá
Xibalbá é o perigoso inframundo habitado pelos senhores malignos da mitologia maia. Se dizia que o caminho para esta terra estava infestado de perigos, era escarpado, espinhoso e proibido para os estranhos. Este lugar era governado pelos senhores demoníacos Vucub-Camé e Hun-Camé. Os habitantes de Xibalbá eram treze:
1.Hun-Camé
2.Vucub-Camé
3.Xiquiripat
4.Chuchumaquic
5.Ahalpuh
6.Ahalcaná
7.Chamiabac
8.Chamiaholom
9.Quicxic
10.Patán
11.Quicré
12.Quicrixcac
13.Kinich-ahau
Referências
Este artigo foi baseado na versão da Wikipédia em inglês: Maya Mythology
Roys, Ralph L. "Ritual of the Bacabs: A Book of Maya Encantations." University of Oklahoma Press, Norman, Oklahoma, 1965.
J. Eric S. Thompson "Maya History and Religion." University of Oklahoma Press, Norman, Oklahoma, 1970.
Martin, Simon, and Mary Miller. Courtly Art of the Ancient Maya. New York: Thames & Hudson, 2004.
Demarest, Arthur. Ancient Maya: The Rise and Fall of the Rainforest Civilization. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
Bibliografia
Anónimo, Popol Vuh. Relato maya del origen del mundo y de la vida. ISBN 9788481649659
De la Garza, Mercedes & Ilia Nájera Coronado, Marta, Religión maya. ISBN 9788481645552
Rivera Dorado, Miguel, El pensamiento religioso de los antiguos mayas. ISBN 9788481648713.
Astrônomos proféticos
Por volta do ano 900, o antigo império Maia começou a sofrer um declínio de população, e seus suntuosos centros urbanos foram abandonados por motivos até hoje misteriosos. Seus habitantes voltaram à vida simples nas aldeias no campo, onde seus descendentes vivem até hoje. Alguns estudiosos atribuem o abandono das cidades à guerra, insurreição, revolta social, seca. Mais recentemente, surgiu a teoria de que eles abandonaram seus centros devido a alterações nas radiações solares. No século XIII, quando o norte se integrou à sociedade tolteca, a dinastia Maia chegou ao final, muito embora alguns centros periféricos sobrevivessem até a conquista espanhola, no século XVI.
DÉBORA F. LERRER
Pirâmide das Inscrições, onde fica a tumba de Pacal,
em Palenque, no México
A Profecia Maia (Fim do Mundo em 2012)
Dezembro de 2012 marca o fim de um ciclo definido pelo calendário Maia. Muitos acreditam que isso se traduzirá em desastres e cataclismas naturais - algo muito próximo da concepção cristã do Juízo Final. Outros acreditam que essa data marcará o fim da ênfase materialista da civilização ocidental. De qualquer modo, as especulações sobre a natureza dessa previsão estão se aproximando cada vez mais da ciência, mais particularmente das transformações que ocorrem ciclicamente com as irradiações solares.
O que você acharia se alguém lhe dissesse que Deus está no centro da galáxia, de onde emite ordens que nos são transmitidas através dos raios solares? Essa era a idéia que os maias faziam de Deus, a quem chamavam de Hunabku - e diziam ser a energia radiante existente no núcleo da Via Láctea. Segundo eles, Hunabku se comunicaria com a Terra pela radiação galáctica transmitida para nós através do Sol. O Sol, portanto, não seria apenas a fonte e o sustentáculo da vida, mas também o mediador da informação que chega até ele de outros sistemas estelares através da energia radiante.
Embora a ciência moderna nunca tenha abordado esse assunto tal como os Maias o fizeram, recentemente os físicos se deram conta da influência de radiações que atravessam a galáxia. A astrofísica atual descreve essas radiações como ondas de densidade que varrem a galáxia e influenciam a sua evolução. O nascimento do nosso Sol, por exemplo, foi resultado dessa onda. Na realidade, toda a formação estelar deve-se, em princípio, a essa radiação, demonstrando que a galáxia é um organismo envolvido em sua própria evolução. E mais: esta radiação galáctica também está comprometida com a evolução da Terra e da vida. As radiações de densidade vêm se espalhando pela galáxia nesses 4,55 bilhões de anos de existência do Sol - e, toda vez que atravessam a nossa estrela, alteram sua dinâmica e também a energia radiante que banha o nosso planeta. Muitos acreditam que essas diferentes radiações conseguirão explicar como o desenvolvimento da vida na terra foi se moldando. "Cada vez mais compreenderemos que o formato das folhas das árvores, por exemplo, foram moldados não apenas por seleção natural aqui na Terra, mas pela ação da galáxia como um todo", acredita o físico e matemático Brian Weimme, autor do prefácio ao livro Fator Maia, de José Argüelles, os mais famoso dos divulgadores da profecia Maia.
A base da estrutura cosmológica e religiosa dos Incas, mesmo antes do surgimento do império, apoiava-se na existência do camaquem, uma força vital presente em todos os fatos da existência. Através do camaquem, são sustentadas todas as coisas da natureza, inclusive os seres vivos.
A mitologia inca diz que o sol enviou seu filho, Manco Capac e Mama Ocllo, filha da lua, sua mulher e irmã, para uma Terra caótica e escura. Eles chegaram erguendo-se das águas do lago Titicaca e, em busca de um lugar para estabelecer seu reino, seguiram em direção noroeste, até o vale do rio Huatanay. Ali, Manco revirou a terra com seu cajado, encontrou solo espesso e fértil e chamou o local de Cuzco ("umbigo do mundo"). A cidade se tornou o centro do poder, da religião e da cultura inca.
Uma rede de estradas ligava Cuzco ao resto do império que, em seu apogeu, se estendia do centro do Equador até a região central do Chile, ao sul, e da costa do oceano Pacífico até as encostas orientais dos Andes. O apogeu do império teria ocorrido entre 1435 e 1471, no reinado do líder inca Pachacutec.
O Império Inca ("Tawantinsuyo") parece ter tido como base uma confederação de cidades-estado que incluía Cuzco e vilas, como Ollantaytambo e Pisac, nos vales do rios Vilcanota e Urubamba. Deuses locais foram incorporados à religião inca e os filhos dos chefes regionais eram levados para Cuzco, onde eram educados para, mais tarde, voltar e governar suas províncias natais.
Quase todos os aspectos da vida do povo inca eram controlados pelo Estado, desde o tipo de roupas que podiam usar até o tamanho de suas casas. As pessoas eram obrigadas a trabalhar na construção de estradas e no cultivo da terra. O abastecimento garantido de alimentos era um dos pilares da dominação do povo inca pelo Estado, uma organização eficiente, estável e baseada em um rígido sistema de castas.
O Quinto Sol
Os Incas creem estar vivendo o quinto mundo onde, cada um dos mundos anteriores haviam tido a duração de mil anos e cada mil anos aparecia um Sol novo e reinicia a recuperação dos anos. Ao passar o instante que transcorre entre duas idades, há o Pachacút, que quer dizer inversão do mundo, tempo de grandes transformações, tempo de destruições, de desolação e restauração; por esta razão, a destruição, a conquista espanhola foi vista pelos incas como um Pachacúti.
Este aspecto do tempo também existe nos conceitos do cristianismo, o Juízo final bíblico, só que o bíblico é percebido como um futuro; já o pachacuti está a ocorrer neste momento e se faz por acabado com o retorno do novo Sol, que dizem estar para acontecer nos próximos anos. Foram achadas várias provas de que os pré-colombianos acreditavam em um deus; desta forma, seus respectivos nomes, Viracocha, Ayar, Tunupa ou Tonopa, Illapa-Libiac, Pariaca-Cuniraya- Tutayquiri- Huallallo Carhuincho-Pachacamac, Inkarri, Pishtaco ou Naqaq. Mas foi provado que, mesmo tendo tantos nomes, Viracocha (Criador) foi, realmente, um único deus, seguido por seus Filhos Sol (Manco Capac) e Lua (Mama Oclo), e de seus filhos vieram os herdeiros do império do Sol.
Uma lenda diz que, quando os conquistadores espanhóis chegaram ao Peru e começaram a roubar o ouro e pedras preciosas das tribos incas, um sacerdote local chamado Aramu Maru fugiu de seu templo com a ajuda de um “disco dourado” e alcançou as montanhas de Hayu Marca. Na companhia de um outro xamã, Hayu Marca realizou um ritual que fez com que “a porta se abrisse e dela saísse uma intensa luz azul”. Então, conta a lenda, Aramu Maru entregou o disco dourado ao outro xamã e passou pela porta “para jamais voltar a ser visto”.
Arqueólogos, pesquisadores e curiosos que vêm visitando o local, aparentemente influenciados pelas lendas, deram relatos à imprensa peruana dizendo terem visões de luzes, túneis e estrelas no interior das estruturas, assim como terem ouvido “uma estranha música”.
O Disco Dourado
Uma lenda diz que, quando os conquistadores espanhóis chegaram ao Peru e começaram a roubar o ouro e pedras preciosas das tribos incas, um sacerdote local chamado Aramu Maru fugiu de seu templo com a ajuda de um “disco dourado” e alcançou as montanhas de Hayu Marca. Na companhia de um outro xamã, Hayu Marca realizou um ritual que fez com que “a porta se abrisse e dela saísse uma intensa luz azul”. Então, conta a lenda, Aramu Maru entregou o disco dourado ao outro xamã e passou pela porta “para jamais voltar a ser visto”.
Arqueólogos, pesquisadores e curiosos que vêm visitando o local, aparentemente influenciados pelas lendas, deram relatos à imprensa peruana dizendo terem visões de luzes, túneis e estrelas no interior das estruturas, assim como terem ouvido “uma estranha música”.
Esses depoimentos não podem ser tomados muito a sério, porém a descoberta não deixa de ser, por enquanto, um interessante achado para estudo do imaginário dos incas e da população local. Há registros, por exemplo, em reportagens de jornais da região, de mais de 20 anos de depoimentos de avistamentos de objetos voadores por ali. Isso aconteceu bem antes da descoberta das ruínas da porta, fazendo com que se deixe de lado, portanto, qualquer influência das lendas.
Surgimento do Império Inca
Há milhões de anos atrás, Viracocha (Criador do Universo), deu vida a seus dois filhos, Mama Oclo (filha da Lua) e Manco Capac (filho do Sol), que foram colocados por ele em suas respectivas ilhas, a da Lua e a do Sol, que ficam situadas no lago Titicaca. Os dois juntos tinham por dever localizar um local para a construção do seu império. Chegando a região do altiplano andino onde hoje se situa a cidade de Cuzco, Manco enterrou seu bastão na terra, a qual abriu uma fenda e o encobriu, e assim ele passou a chamar aquele local de Cuzco (Umbigo do mundo), no qual em anos foi denominada a capital do império Inca, e onde se situavam as fortalezas históricas do império Inca. A cidade de Cuzco foi construída no formato de um Puma, situando-se na sua cabeça a fortaleza de Sacsahuaman. Essa região é recoberta de mistérios, como a existência de um túnel ligando as duas cidades, desde de Cuzco até o Kkoricancha (templo do Sol), que hoje é a Igreja de Sto. Domingo.
Surgimento do Imperio Inca – Outra Versão
Uma lenda diz que depois de um grande dilúvio, apenas um homem e uma mulher se salvaram, Mama Oclo e Manco Capac; foram arrastados em uma balsa de Tora até as margens do lago Titicaca, e saíram em busca de um novo lugar para viver; chegando à região do altiplano Andino, dizem que Manco Capac enterrou seu bastão e denominou aquele local de Cuzco (umbigo do mundo), dai para frente, eles iniciaram o esplêndido Império Inca.
Isso sempre nos levou a crer que esta história não passava de uma lenda, mas um grupo de pesquisadores, que inclui 10 brasileiros, descobriu, no fundo do lago Titicaca, vestígios do que já haveria de ter sido uma cidade; foram encontradas construções que nos levam a crer que eram templos, e peças de cerâmica e outros materiais. Isso pode ser a resposta para a origem do império Inca.
Porta de Hayu Marca ou Porta de Aramu Muru,
portão para a terra dos deuses
Antigas lendas dos incas dizem que nas montanhas existia uma porta, por onde era possível viajar e voltar do mundos dos deuses, e através da qual os deuses vinham ao nosso mundo, para manter contato com os mortais. As ruínas conservadas do que parece ser essa porta foi descoberta recentemente por um guia turístico peruano, nas montanhas Hayu Marca, a 35 quilômetros de distância da cidade de Puno, sul do Peru.
Embora seja chamada de “Cidade dos Deuses” nas lendas incas, Hayu Marca não apresenta vestígios de construções, embora as formações naturais sejam semelhantes a edifícios e formem um conjunto parecido com o de uma cidade. A área jamais foi bem explorada, por ser de difícil acesso e ficar numa parte muito escarpada das cordilheiras locais.
A “Porta de Hayu Marca” ou “Porta de Aramu Muru” mede, exatamente, 7 metros de altura por 7 de largura, e tem, em seu interior, uma caverna menor, de 2 metros de diâmetro. Foi encontrada por acaso pelo guia turístico José Luís Delgado Mamani. Depois de encontrar a caverna, Delgado entrou em contato com arqueólogos do Governo em Puno, La Paz e Lima, e logo a região ficou cheia de arqueólogos e historiadores da civilização inca. Eles já tinham ouvido falar das lendas indígenas que diziam que naquela região havia um “portão para a terra dos deuses”. Segundo essas lendas, há muito tempo, grandes heróis passaram através da porta para juntarem-se aos deuses numa nova vida de imortais. Em algumas raras ocasiões, dizem as lendas, alguns desses homens voltaram, após um pequeno período com os deuses, para inspecionar todas as terras no reino.
Atahualpa
Mas além desse, também há uma história que diz que a cabeça de Atahualpa, o último imperador Inca, foi enterrada na cidade de Cuzco com o propósito de que, com o tempo, a terra reconstituísse seu corpo, e ele retornasse para libertar o império da mão dos que não souberam respeitar a cultura de um povo que se desenvolvia mais rapidamente que os europeus.
Por Totzil
Fonte:
é um bom texto parabens
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