Símbolos também importantes na visão esotérica:
Abelha: Símbolo da realeza, símbolo da organização e do trabalho, inteligência, trabalho operário, espiritualmente significa a emanação divina.
Abraxas: Simboliza o supremo poder, que rege o sistema solar e concentra a potencia dos planetas.
Acácia: Símbolo maçônico, representa a busca do homem pelos mistérios da morte.
Agni: Deus do Fogo, na religião Védica, simboliza "Éter Luminífero" (Tejas Tattwa), o elemento básico da criação natural.
Água: Elemento da natureza. Símbolo do princípio feminino das emoções, inconsciente, está ligado a maternidade, útero, geração fertilidade, princípio da vida.
Águia: Símbolo da força, o poder, o sol, no cristianismo simboliza o mensageiro celestial, na idade média foi usada como símbolo da realeza, da glória majestade, na maçonaria o símbolo da audácia, capacidade de ver, investigar, equivale ao LEÃO NA TERRA.
Âncora: Símbolo da esperança, no cristianismo está associado a dois peixes.
Anel: Símbolo da União, do ciclo cósmico e metafísico, também simboliza a proteção, o poder concentrado.
Ar: Um dos símbolos da natureza, o ar é masculino, ativo, o ar está relacionado com o sopro da vida, dando-nos a idéia do principio criativo da criação. O fogo só existe diante do oxigênio, e está contido na água, portanto o ar tem esse poder de intercalar-se com os outros elementos.
Arca: Mito hebraico, a arca da aliança, simboliza em todas as doutrinas, o poder de preservar, guardar, ocultar, assegurar o renascimento.
Arco-Íris: Simboliza a união entre dois pólos, no caso espiritualista, seria o encontro da matéria com o espiritual, estrada em que os deuses descem a terra. Dentro das crendices no fim do arco-íris estaria um pote de ouro guardado por um duende. Na rosacruz, significa a união e do perdão divino.
Batismo: Símbolo da purificação do espírito encarnado, junto com o elemento água, significa a escolha do homem matéria pela purificação do seu espírito, encaminhando-se, dessa forma, como um aliado do bem. Iniciado.
Borboleta: Significa a alma do ser humano, a libertação do casulo, o vôo da liberdade. Símbolo do renascimento.
Caduceu: Cetro, Bengala especial, Vara entrelaçada de duas Serpentes. O caduceu simboliza um cetro que é a coluna vertebral e as duas serpentes seriam a energia sexual que sobe com duas energias positiva e negativa (duas serpentes), essa energia chama-se Kundalini.
Símbolo do Deus grego Hermes (Mercúrio romano), emblema do equilíbrio moral e da boa conduta.
Candelabro: Suporte da luz, o candelabro seria o símbolo da luz espiritual.
Cão: Símbolo da fidelidade, na umbanda é o símbolo da cura, como o orixá obaluaiê, do candomblé e umbanda.
Cavalo: Presente em todos as mitologias, até por ser um elemento parceiro do homem, do guerreiro. Está associado à força e ao desejo material, à força sexual. Também mitologicamente, o Centauro é a união desses elementos: O HOMEM (força espiritual, inteligência) e o CAVALO (força material).
Caveira: Símbolo do caráter transitório, da morte e do tempo pré-determinado da existência humana no planeta terra. É o elemento básico da mudança, da transmutação, seria a caveira o " Recipiente da transformação".
Caverna: Simboliza o inconsciente.Também pode ser o coração humano, o centro espiritual dos sentimentos e emoções. Lugar escuro, secreto.
Céu: Significa o estado de beatitude, morada dos anjos, paraíso, lugar alcançado pelos justos. Esotericamente, significa a consciência desperta.
Chave: Símbolo da iniciação, do principio, daquele que guarda o segredo. Simboliza a conquista do iniciado no caminho da espiritualidade. A chave contém o segredo, abre o portal do caminho.
Chumbo: Emblema da Prudência, austeridade, simboliza o isolamento, a segregação; negativamente representa o egoísmo, a preguiça e o temor. Está relacionado ao planeta Saturno.
Cisne: Na mitologia clássica, era o animal consagrado ao Deus Apolo e também à Deusa Afrodite (Vênus). No cristianismo, evoca a pureza. Símbolo místico e ocultista dos maçons. Também significa o masculino e feminino, já que seu pescoço longo é um símbolo fálico masculino, e o corpo, com delineação circulares e formas arredondadas e sua graciosidade, lembra o corpo de uma mulher.
Cobre: Metal de Vênus, significa, em seu aspecto positivo, o amor, a fecundidade e a capacidade criadora. Em seu aspecto negativo, a luxúria.
Coelho: Significa a fertilidade. No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antiguidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua, portanto, é possível que ele tenha se tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. O certo é que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução, e geram grandes ninhadas, e a Páscoa marca a ressurreição, vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos. Existe também a lenda de que uma mulher pobre coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu, para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a história de que o coelho é que havia trazido os ovos.
Colar: Símbolo de proteção. O colar tem o poder de criar um escudo nos chakras Cardíaco e Laríngeo. Sua estrutura varia de acordo com a proteção solicitada. É comum o colar carregar um amuleto pendurado; muito comum o uso de pedras preciosas, imagens de santos, os escapulários católicos.
Coluna: Símbolo da firmeza, da sustentação, Sabedoria, força e beleza.
Compasso: Símbolo maçon, representa a precisão, a medida, e o caráter de justiça, com o qual o homem deve medir e ser medido.
Coração: Um símbolo universal. A maioria das escolas iniciáticas considera a existência de 3 centros vitais e espirituais do ser humano: O cérebro, o coração e o sexo. Justamente a tríade chakriana: Chakra coronário (superior), chakra cardíaco (médio), Chakra Kundalinico (Inferior). Símbolo do amor, da felicidade, da bondade, é o regulador maior da emoção humana. O coração era a única víscera deixada no interior da múmia no antigo Egito.
Corno: Os chifres são armas naturais dos animais que precisam lutar e conquistar território, grupos. Simboliza a força, a potência, a elevação do poder e da dignidade, perseverança, a fertilidade. Pela parte negativa, a teimosia, impotência. Também atributo dos demônios, como símbolo da crueldade e da maldade. A abertura do chakra coronário e de dois chakras laterais ao coronário, de nível grande, para os videntes, parece cornos vistos de frente. Isso explica porque Moisés é transfigurado em uma imagem com cornos (a cabeça tem cinco chakras grandes, no centro o magno coronário).
Coruja: Símbolo dúbio. Por ser uma ave noturna, que a tudo observa, simboliza o mau agouro em algumas situações, símbolo da morte. Como enxerga nas trevas, simboliza também o conhecimento, por estar sempre em vigília; também traz consigo grande sabedoria.
Diamante: Símbolo da iluminação, da luz própria, o diamante está vinculado ao sol. Tem o poder de concentrar energias. É considerada uma das nobrezas do reino mineral. Por isso tem um alto significado divino no seu uso.
Dragão: O dragão tem atributos da serpente, garras de leão, e manipula o elemento FOGO. Simboliza os instintos primitivos, a animalidade, a força etérica, densa, por isso a luta do homem em matar os dragões que moram em cavernas (seria o DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA).
Escada: Significa a caminhada, a evolução, a ascensão ou involução. a ESCADA DE JACÓ, a conquista de etapas, das virtudes. Também significa a passagem de um plano para outro. Cruzar embaixo de escada é sinal de azar, uma superstição ainda viva nos dias de hoje por muitas pessoas.
Escaravelho: Símbolo espiritual e mitológico egípcio, venerado por possuir a capacidade de sobrevivência, também de carregar o disco solar, que é um atributo desses insetos de fazer uma esfera maior que ele, com lama, terra, e rolá-las por longas distâncias. Com o nome de Kepri, é um emblema do Deus Solar.
Esfinge: Representa o DESAFIO. Esfinge é uma imagem icônica de um leão estendido com a cabeça de um falcão ou de uma pessoa, inventada pelos egípcios do império antigo, mais uma cultura importada da mitologia grega. Tem como finalidade ser guardiã da pirâmide. Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo, uma filha da Quimera e de Ortro, ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equídina— todas destas figuras ctônicas. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos, mais frequentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge) para Tebas e, em Édipo Rei, de Sófocles, pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge, decifra-me ou devoro-te:
"Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? " - Ela estrangulava qualquer inábil a responder, daí a origem do nome esfinge, que deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular.
"Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? " - Ela estrangulava qualquer inábil a responder, daí a origem do nome esfinge, que deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular.
Édipo resolveu o quebra-cabeça: O homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando é ancião. Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício.
Espelho: Símbolo do pensamento ou da consciência inferior, por sua capacidade de reproduzir as imagens à sua frente. Muito usado por bruxas, magos, o espelho também aparece como um portal para uma outra dimensão. Símbolo feminino do tipo lunar.
Espinho: No cristianismo, é o símbolo da libertação espiritual (Coroa de espinhos). Também símbolo da provação carnal. A rosa e seus espinhos. Simboliza o raio luminoso.
Espiral: Símbolo arquetipal do cosmo, símbolo do processo evolutivo do universo. Na concepção egípcia, denota formas cósmicas em movimento. Dentro do microcosmo, que é o próprio macrocosmo, temos a representação dos centros de forças do homem: os chakras são espirais vorticianas em constantes movimentos.
Estanho: Metal correspondente ao planeta Júpiter. Simboliza a benevolência e a justiça. Em seus aspectos negativos corresponde à gula e à cobiça, vícios.
Falcão: Ave sagrada dos egípcios, consagrada ao Deus Hórus, análogo a águia. O falcão simboliza a ALMA.
Falcão: Ave sagrada dos egípcios, consagrada ao Deus Hórus, análogo a águia. O falcão simboliza a ALMA.
Falo: Órgão sexual masculino, símbolo universal da fertilidade. Sem conotação obscena, o oriente cultua o falo como símbolo da continuação da espécie humana.
Fenix: Ave mitológica que arde em sua chama e renasce da própria cinza. Simboliza a imortalidade da alma. Alguns alegam a própria reencarnação.
Ferro: Metal correspondente ao planeta Marte, simboliza a força, a atividade construtiva.
Flauta: Instrumento musical consagrado ao Deus grego Dionísio (baco romano). Símbolo fálico. Uma flauta de prata libera emoções relacionadas aos mistérios lunares, princípio feminino. Reza a lenda que Platão não recomendava o uso da flauta por essa perturbar a tranquilidade da alma. Associa-se o som da flauta ao encantamento hipnótico: na Índia, encanta-se a serpente Naja com a flauta; o flautista de Hamelin, que encantou todos os ratos da cidade.
Flor: A flor é um receptáculo sexual. A função da flor é assegurar a reprodução. Depois da fertilização do óvulo, o ovário transforma-se num fruto que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie. Símbolo da beleza, a flor está associado ao aroma, perfume. A flor representa os centros de forças de um ser humano, os chakras. No taoísmo, a flor de ouro é símbolo da vitória do espírito sobre a carne, da consciência sobre a inconsciência. A flor quanto mais brilhante, mais desperta se mostra a consciência.
Flor: A flor é um receptáculo sexual. A função da flor é assegurar a reprodução. Depois da fertilização do óvulo, o ovário transforma-se num fruto que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie. Símbolo da beleza, a flor está associado ao aroma, perfume. A flor representa os centros de forças de um ser humano, os chakras. No taoísmo, a flor de ouro é símbolo da vitória do espírito sobre a carne, da consciência sobre a inconsciência. A flor quanto mais brilhante, mais desperta se mostra a consciência.
Fogo: Elemento básico da natureza. O fogo está em todos os rituais como a chama, a luz. O fogo representa a própria vida. O fogo está em todos os níveis da evolução, desde o inferno católico, sendo a chama que queima pela eternidade os espíritos dos injustos, como nas luzes do céu búdico, átmico. O fogo das paixões é o mesmo da vida e do corpo com espírito, pois ambos se consomem em si. Fênix que renasce das cinzas. O fogo destrói mas também constrói, através do calor inicial, que vai multiplicando as células e criando o ser, a energia vital. O fogo também simboliza a purificação, a ascensão (fogo da kundalini), o bafo do dragão. O fogo está associado ao cosmo.
Galo: Na Grécia antiga, o galo era uma ave consagrada a Esculápio, ao Deus Hermes e Atena (Mercúrio e Minerva romanos), divindades do intelecto e da sabedoria. O galo simboliza a vigília, está relacionado com a Morte e a Ressurreição, considerada uma ave magnética e sensível.
Gato: É um dos animais mais místicos, está vinculado aos poderes sobrenaturais. É um animal vinculado ao ocultismo. O gato preto, o gato da bruxa. No Egito, o gato é um símbolo importante dentro do contexto, como as Deusas Ísis e Bast, com corpo de mulher e cabeça de gato. O gato é considerado um vitalizador, um doador magnético ao ser humano. Outras fontes alegam que o gato limpa os locais densos (detritos energéticos). Também alerta de intrusos sutis de nível etéricos e astrais, seriam guardiões dos locais contra seres maléficos. Gato Preto: É sinal de mau agouro.
Graal: Santo Graal é considerado uma lenda, porém é um objeto misterioso, associado à última ceia, sendo o cálice em que Jesus Cristo instituiu a Eucaristia. Na mitologia Celta (inglesa), está associada ao mito do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda, e também sociedades secretas como a Ordem dos Templários e o catarismo. A busca por esse lendário objeto foi discórdia, foi motivo de lutas. Mas, simbolicamente, a busca do Santo Graal representa toda a epopéia humana na sua escala evolutiva.
Grifo: Animal mítico com cabeça de águia, corpo de leão e cauda de serpente. Pertence à mitologia babilônica, é um animal benéfico que se encontra no caminho da iniciação. Segundo a mitologia, ele é um guardião protetor.
Guardião: O guardião do portal, guardião do templo, são seres que, segundo escolas iniciáticas, guardam a entrada de determinados lugares, só podendo entrar quem passar por esses guardas, seres misteriosos, que velam segredos do universo. Esses seres podem ser elementais artificiais, criados somente para esse fim, bem como ao longo da história de seres diversos que cuidam jóias, tesouros. Neste imenso cabedal lendário, temos as serpentes, dragões, tubarões, jacarés, leões, seres mitológicos, duendes, ciclopes, gigantes, fantasmas, etc.
Harpa: Símbolo sonoro da passagem da ponte entre dois planos. Em sua forma portátil, a LIRA está associado ao Deus Apolo e Orfeu. Instrumento predileto de Platão.
Herói: É o justiceiro, aquele que luta por um ideal. É um virtuoso, defensor de uma causa, um ser dotado de coragem, preparo e força. Criação típica das histórias e lendas bélicas, levando-se em conta que o homem tem duas guerras: a externa e a interna. Dessa forma, esotericamente, o verdadeiro herói é aquele que vence a si mesmo. Na guerra interna, o homem vence ao vilão, que é a sua própria ignorância. O ser primitivo, carregado de sentimentos grotescos e animalescos, precisa ser vencido.
Incenso: A queima de essências aromáticas produzindo uma fumaça perfumada que impregna o ambiente; segundo os teósofos, ocultistas, a função do incenso é de purificar. A fumaça tem uma grande importância nos rituais primitivos. Acredita-se que a fumaça está muito próxima do plano etérico.
Inferno: Lugar destinado ao suplício daqueles que ofenderam as leis divinas, os PECADORES.
I.N.R.I: Abreviatura de Iesu Nazarenus Rex Iudeorum (Jesus de Nazareno reis dos judeus), inscrição de Pilátos afixado na cruz de Jesus Cristo. Na simbologia rosacruz, quer dizer: Igni Natura Renovatur Integra ("A natureza é completamente renovada pelo fogo").
Jade: Pedra semipreciosa, muito usada no oriente para a fabricação de amuletos e imagens de divindade. Símbolo da imortalidade.
Jóia: Representa um armazenador de energias positivas. Significa, na simbologia, o conhecimento. Uma jóia associada a um guardião como o dragão zelando por ela significa a luta do homem em busca do conhecimento.
Kailash: Montanha da cordilheira do Himalaia, é um dos lugares mais sagrados para os Hindus, budistas tibetanos. Considera-se ali morada de um Deus Shiva.
Kundalini: Centro de força, chakra rádico, básico. Leia mais sobre o assunto
Labirinto: Simboliza a vida humana e seus percalços; se perder num labirinto, retornar a lugares já visitados, não encontrar a saída, são as vivências do ser em seus corpos, e cair nos mesmo vícios, nas mesmas armadilhas, se perder no caminho. Lendariamente, temos a lenda do Minotauro, um ser medonho com cabeça de touro, em que Teseu cai num labirinto cavernoso em Creta, e tem que lutar com o monstro ou fugir. Simbolicamente, Teseu luta contra si mesmo, o monstro figura suas paixões, a caverna o inconsciente, o labirinto toda a caminhada. Ariadne, a moça que lhe ajudou a sair do labirinto dando-lhe um novelo de lã, é a inteligência do instinto, a intuição.
Lâmpada: Símbolo da inteligência, em suas diversificadas formas. A lâmpada de Aladim, que contém o Gênio que atende o pedido do seu amo, significa a inteligência humana guardada dentro do homem, do herói que busca a solução.
Leão: Símbolo Solar, considerado o rei dos animais da terra, como a águia dos ares. Símbolo da força ativa, positiva, masculina, está ligado ao elemento terra, e o Leão alado ao elemento fogo. Seu ponto fraco vem da água.
Leto: O rio do esquecimento, na mitologia grega. "Rio dos Infernos". Diz a lenda que, após passarem um tempo no Hades, quem saísse teria que beber a água do rio para esquecer o passado. Simboliza e explica, mitologicamente, porque as pessoas não se lembram de suas vidas anteriores no processo reencarnatório. Também simboliza o momento de superação da personalidade quando seleciona lembranças da vida, ou faz com que traumas, momentos negativos sejam absorvidos com naturalidade.
Letras: Símbolo da eternização da memória, da capacidade de guardar e passar para futuras gerações as lições, leis dos antepassados. Símbolo de sacralidade, os sinais são marcas mágicas.
Lira: Instrumento que simboliza a união de forças cósmicas, a lira de sete cordas simboliza os sete planetas. Instrumento de Apolo e Orfeu. Ponte dos Planos espirituais. Mitologicamente, Orfeu desceu aos infernos em busca de sua amada, tocando sua Lira.
Lótus: Planta sagrada no oriente. Os egípcios relacionam ela ao sol. No budismo, símbolo da pureza total. A semente de Lótus contém, em seu interior, uma perfeita miniatura da futura planta, tal como um protótipo espiritual de todas coisas que existem nos mundos imateriais antes de manifestarem-se no plano material. Lótus enfia suas raízes na lama e dali tira todo o seu sustento, com sua esplendorosa beleza. Analogicamente, as raízes enterradas na terra representam o corpo físico. As folhas flutuantes no elemento água significam as emoções. A flor inserida no elemento ar significa o intelecto.
Lúcifer: O porta-luz (Portador da Luz), o mais belo dos anjos, se rebela contra Deus e cai para as profundezas abissais do inferno. Outros se juntam para formarem a Legião do Mal. Porém, simbolicamente, ele significa a RACIONALIDADE HUMANA, a insatisfação humana em buscar o auto-conhecimento, retirando-se, assim, o estado mítico da inocência simbolizado pela paz incondicional do paraíso.
Louro: Simboliza a glória, o triunfo, planta consagrada ao Deus Apolo. Esotericamente simboliza uma coroa posta no chakra coronário mostrando a gloria do autoconhecimento.
Luz: Símbolo da iluminação, do conhecimento, sabedoria, da intelectualidade, da irradiação. Simboliza o grau de consciência conforme o grau de luminosidade. Símbolo máximo da espiritualização, no cristianismo, Jesus sentencia: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não caminhará na escuridão e terá a luz da vida" - João 8,12.
Mandala: Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. A mandala, como simbolismo do centro do mundo, dá forma não apenas às cidades, aos templos e aos palácios reais, mas, também, à mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior, onde se permite um reencontro com Deus.
Mandala: Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. A mandala, como simbolismo do centro do mundo, dá forma não apenas às cidades, aos templos e aos palácios reais, mas, também, à mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior, onde se permite um reencontro com Deus.
Marfim: Símbolo da Sabedoria, a pureza, por isso é um material muito procurado para confeccionar amuletos.
Mar Vermelho: Significa os obstáculos do caminho, no processo evolutivo, na alquimia os perigos nas etapas da transmutação.
Mefistófeles: Nome de um espírito maléfico. O diabo. Mefistófeles é uma personagem-chave em todas as versões de Fausto, sendo a mais popular destas a do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe. Mefistófeles aparece ao Dr. Fausto, um velho cientista cansado da vida e frustrado por não possuir os conhecimentos tão vastos como gostaria de ter, e este decide entregar-lhe a sua alma em troca de alcançar o grau máximo da sabedoria, ser rejuvenescido e obter o amor de uma bela donzela.
Mel: Simboliza a sabedoria, a preservação, considerado junto ao leite pela igreja cristã primitiva como um alimento espiritual. O mel era usado como conservante na antiguidade.
Metal: Os metais também possuem uma hierarquia em valor. Essa escala começa em: Chumbo = Saturno; Estanho = Júpiter; Ferro = Marte; Cobre = Vênus; Mercúrio = Mercúrio; Prata = Lua; Ouro = Sol. Os metais são captadores e armazenadores de energias, funcionam como baterias, solidificação energética, segundo alquímicos. Dentro desse raciocínio, os alquimistas buscam extrair a quintessência do metais e transmutá-lo no mais nobre dos metais: OURO.
Melquisedeque: Personagem misterioso bíblico, de quem se diz não ter pai nem mãe. Era rei de Salem e Sacerdote. Personagem esotérico antigo que dominava as tribos sendo Sacerdotes e reis ao mesmo tempo.
Meteoro: Para o homem primitivo os meteoros e meteoritos (estrelas cadentes), são sinais dos deuses, fogo cósmico e estão relacionados em todas as culturas, mitologia ao longo dos séculos. Revelações, mensagens, aviso de anjos e deuses.
Minarete: É uma torre. Obrigatórios nos templos muçulmanos, nas mesquitas, constitui a iluminação espiritual, como uma antena captando a energia cósmico de Allah. Sinal de vigília, observação de que tudo sabe.
Mirto: Arbusto sagrado na antiga Grécia. Tem o mesmo significado da Lótus para os egípcios.
Montanha: Símbolo universal da elevação espiritual e da meditação. A forma piramidal de uma montanha simboliza a espiritualidade, a busca pelo despertamento espiritual; mãos postas, dedos unidos formam um pirâmide; o homem, sentado em lótus, forma uma pirâmide; o nariz que recebe o prana tem o formato de uma pirâmide. Escalar uma montanha simboliza a caminhada de uma vida em busca do autoconhecimento e do autodomínio.
Mudra: Em sânscrito é complexo sistema de gestos, muito usado em danças sagradas. Na umbanda, nas danças indianas, nas artes marciais, no reiki, etc. O polegar representa a alma universal, o dedo indicador a alma individual, o dedo médio a pureza, o anular a paixão, o mínimo a matéria. Noutro sistema, o Polegar representa o éter, o indicador o ar, o médio o fogo, o anular a água, o mínimo a terra.
Narciso: A personificação da vaidade em excesso, da auto idolatria. Narciso é o jovem grego que, ao ver sua imagem refletida no rio, se apaixona por si mesmo, ao ponto de perder a consciência para o mundo externo. Retrata, simbolicamente, a introspecção, introversão, visto pela lado negativo, já que a admiração é pelo ser físico. O cultuamento da beleza do corpo, esquecendo o lado espiritual, a orgasmolatria, a gerontofobia, medo de envelhecer, toda essa gama de imaturidade e da aceitação que o tempo passa para tudo, que o plano físico é assim, tudo isso caracteriza o narcisismo.
Negro: Esotericamente o negro está relacionado ao obscuro, com a noite, inconsciente, a paixão, ao instinto. Jung explica, na psicologia onírica, que ao sonhar com um ser humano negro, este sonho está relacionado com desejos e impulsos profundos do inconsciente.
Ninfa: A ninfa está associada à jovialidade, e tem relação com a água. Córregos, riachos, pequenas quedas d'água, fontes, lagos, cursos faceiros de água que atravessam as matas, fazendo um barulho da água rápida por entre pedras. Está ligado ao nascimento, a fertilidade. As ninfas são mulheres, meninas, garotas.
Néctar: Bebida dos Deuses do Olimpo, na mitologia grega. Simboliza a eternidade.
Noite: A noite está relacionada a LUA, feminina, principio passivo, e com o inconsciente. A noite é a mãe dos deuses, pois os antigos acreditavam que a escuridão caótica do principio de tudo era uma escuridão total. Símbolo da fertilidade, fecundidade, germinação, da semente que no escuro busca a luz, o principio de tudo: a noite MARCHA, inexoravelmente, para um NOVO DIA, a luz, a luminosidade.
Olho: O olho é a vigília; ver representa aprender, ter experiência, experimentar, por isso está relacionado ao conhecimento.
Olho de Hórus: Os antigos egípcios usavam um sistema de frações baseado em caracteres distintos, tipo 1/2 era um símbolo, 3/4 era outro, etc, mas tinham alguma regra geral. Em particular, as frações do tipo 1/2^n (que seriam tipo 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32...) tinham símbolos especiais, e a associação desses símbolos, do 1/2 até o 1/64, é o olho de Hórus.
1/2 representa o olfato.
1/4 representa a visão.
1/8 representa o pensamento, que seria a sobrancelha.
1/16 representa a audição.
1/32 representa o paladar, uma linguinha bem comprida.
1/64 representa o tato, que seriam as duas perninhas em contato com o mundo embaixo.
1/2 representa o olfato.
1/4 representa a visão.
1/8 representa o pensamento, que seria a sobrancelha.
1/16 representa a audição.
1/32 representa o paladar, uma linguinha bem comprida.
1/64 representa o tato, que seriam as duas perninhas em contato com o mundo embaixo.
Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde.
Obelisco: Simboliza os raios de sol. Pela substância representa a pedra, por isso significa a luz do espírito penetrante.
Oliveira: Árvore consagrada a Atena, Palas e ao poderoso Zeus. Emblema de prosperidade e da proteção dos Deuses, anjos, entidades superiores. O ramo de arruda tem função semelhante no ocidente.
Orixá: Força da natureza, ligado aos cultos primitivos, vinculado a Umbanda, Candomblé, Quimbanda. Cada um deles personaliza uma virtude manifestada. Oxalá (mesmo Zeus, ou Júpiter) é o pai dos Orixás, como Zeus, o Deus dos Deuses, símbolo da magnitude do Deus criador, do chefe, da perfeição, da pureza. Ogum, o Deus da guerra, é o marte dos romanos, o Hermes dos Gregos, simboliza a força viril. Omolu ou Obaluaiê, deus da cura, equivalente ao esculápio. Oxossi, deus da caça, equivale a Apolo e Diana. Oxum, Deus das águas doce, equivale a Poseidon ou Netuno, representa a feminilidade, fertilidade, amor maternal. Xangô, Deus do raio e do Trovão, equivale ao Thor da mitologia Nórdica. Yemanjá, orixá da água do mar, símbolo da beleza e do encanto feminino. Nanã Buruku, símbolo da fertilidade. Ifá, símbolo das artes e adivinhação.
Ouro: Símbolo da nobreza, realeza, na escala é o metal mais nobre, símbolo do sol, positivo, ativo, dignidade, elevação, principio espiritual. Em seu aspecto negativo representa a arrogância, idolatria, fanatismo e a vaidade.
Ouroboros: A cobra que morde o próprio rabo, símbolo da continuidade da vida, significa o movimento perpétuo do cosmo. Significa que todo começo contém, em si, o fim, e todo fim contém, em si, o começo.
Ovo: Símbolo da origem da vida; toda forma ovóide significa a forma primordial de cada coisa manifestada, desde o átomo até os globos planetários. O ovo cósmico é o mundo e seus planos, na concepção indiana. Os chineses acreditavam que o primeiro homem nasceu de um ovo. O OVO de páscoa é um emblema da fertilidade que sintetiza o espírito dessa crença.
Pã: Entidade grega, campestre, metade homem, metade bode. Entidade jovial, brincalhona, gostava de pregar peças, assustar, com similaridades do Saci Pererê no jeito de ser e agir. Em sua representação com cornos na cabeça, estava associado ao diabo na idade média. Dentro da espiritualidade, pertence ao reino etérico, sendo um elemental do reino vegetal; simbolizava também os instintos primitivos, associados à volúpia, desejo, fecundidade.
Pacto: Trato, contrato. Entre as lendas dos pactos, convênio expresso ou tácito com o demônio na troca de favores além das forças naturais. Veja Mefistofeles e Fausto. Pacto de Sangue: Troca de favores com o Diabo no qual, além da honra da palavra dada, é praxe assinar com o próprio sangue.
Paraíso: Nome mítico do Jardim de Éden dos hebreus, dos Campos Elíseos dos gregos, é o sinônimo de Céu, lugar de paz, felicidade, dos justos. Dentro da espiritualidade esotérica, é a integralidade do ser, harmonicamente consigo mesmo.
Pássaro: Em todas as culturas a ave tem uma forte simbologia. Águia, falcão, Hórus, Íbis, Fenix, Ícaro, Pégaso (cavalo voador). Emblema da alma humana buscando a liberdade, ou mesmo a precipitação para a terra, pois os pássaros tem a capacidade de viver nos dois planos, na terra e nos ares. Considerados os mensageiros, intermediários dos dois planos, significa a mediunidade presente no ser humano.
Páscoa: Símbolo da Ressurreição da natureza, da entrada da primavera, início de um novo ciclo existencial e natural. Renascer.
Pavão: Simbologia com várias interpretações em culturas diferentes. Pela beleza, por trocar de plumagem todos os anos, o Pavão, na Índia, é a ave nacional, apoteótica, por sua cauda chamativa simboliza a totalidade; entre os cristãos, simboliza a ressurreição (voltei, cheguei), sua coroa na cabeça simboliza os sete raios; também lhe é conferido o símbolo do conhecimento oculto.
Pedra: Símbolo mais antigo, a pedra é o símbolo da unidade, do principio, da força, da materialidade, da durabilidade, da resistência. A Pedra Bruta, na maçonaria, tem o significado do homem primitivo, sem cultura, sem instrução, e a Pedra Bruta deve ser polida com cinzel (vontade) e o martelo (vontade).
Pedra Filosofal: É uma substância legendária, com a qual os alquimistas desejavam transmutar em ouro os metais vulgares.
Pelicano: É sempre representado no momento em que abre as suas entranhas para alimentar seus filhotes, sempre em números considerados sagrados: 3-5-7. A Maçonaria vê no Pelicano o DEUS alimentando o seu Cosmos com a própria substância.
Perfume: Os aromas extraídos de substâncias têm uma grande significação na espiritualidade, desde os tempos remotos. A cabala mística revela nesta frase: "Nada provoca estados mentais ou estimula a consciência psíquica mais efetivamente do que os odores". A rosa, o cravo, flores, em geral, possuem aromas que são associados a virtudes.
Pilar: Simboliza o eixo do mundo, sustentação, coluna vertebral. O pilar representa a firmeza de uma estrutura.
Pinheiro: Símbolo da vida, da eternidade, junto com o cipreste, devido à resistência de sua madeira.
Pirâmide: Em resumo, é o símbolo da união entre o céu e a terra. A forma primordial lembra o triângulo, que exprime a Trindade, encontrada em todas as religiões. Certas correntes do ocultismo prático atribuem a cópias em escala da pirâmide de Quéops, cobertas com inscrições mágicas, virtudes curativas. A semelhança entre a forma das pirâmides e a dos cristais, como o cristal de magnetita, sugere uma possível relação entre o fenômeno magnético e a energia desconhecida.
Ponte: Símbolo da transição, do contato entre dois planos, da comunicação, desejo inconsciente de mudança. Mediunidade. Aquilo que está no outro lado.
Ponte: Símbolo da transição, do contato entre dois planos, da comunicação, desejo inconsciente de mudança. Mediunidade. Aquilo que está no outro lado.
Prata: Símbolo da lua, da feminilidade, passivo, a lua simboliza a fertilidade, elemento água. Pureza, castidade, Em seu aspecto negativo, as paixões desenfreadas, ciúmes doentios, crimes passionais, avareza.
Príncipe: Seria o sol nascente, o futuro rei, uma forma menor do maior. Simboliza o Herói, o justiceiro, aquele que arrebata, com sua coragem e senso de justiça, que sobe para as alturas, vencendo a batalha. Intuição, jovialidade.
Prometeu: Por alguns é considerado o mesmo Lúcifer dos Hebreus; foi um Titã (anjo hebreu) que roubou o fogo do Olimpo (morada dos Deuses) e foi condenado e preso no monte Cáucaso. Como castigo eterno, uma águia lhe comia uma parte do seu fígado todos os dias. Foi libertado por Hércules. Simbolicamente significa o despertar da consciência humana, a busca do autoconhecimento. A descoberta dos pecados (a caixa de Pandora).
Pulseira: Símbolo da proteção, tem a mesma função do Colar.
Purgatório: O purgare é uma invenção da igreja católica Romana, já reconhecida como uma invenção por parte da igreja atual. Seria um estado intermediário entre o Céu e o inferno.
Rã: Por ser anfíbio, a rã simboliza a transição entre dois estados, no caso os elementos terra e água. Tem caráter lunar.
Raio: Símbolo do poder, de uma arma poderosa para aniquilar, usada pelos Deuses. O raio era manipulado pelos Deuses Zeus (grego), Thor (Nórdico), Orixá Xangô (Mitologia Afro), Tupã (mitologia americana), Parabrahman (hindu). Personifica o fogo celeste, o raio criador e destruidor.
Rato: Animal associado à morte, a doença, a miséria, a fome. Animal ligado às entidades maléficas no Egito, as epidemias.
Roda: Relaciona a reencarnação (Roda da vida), a Samsara do Budismo, dos renascimentos (Lei Karma).
Rosa: Símbolo Ocidental, representa o espírito, pureza, fecundidade, o amor.
Rosário: Símbolo cristão, contador de orações e de penitências, também é usada com o mesmo fim no budismo, hinduismo, jainismo, muçulmanos.
Ruína: Significa literalmente a destruição, desolação, a morte. Porém, como a tapera que insiste em sobreviver como elemento marcante, a ruína deve ser superada, por significar uma mutilação que deve ser absorvida na paisagem, não como uma saudade sem fim, uma dor insuperável.
Salamandra: Símbolo mitológico do fogo, é um elemental etérico. Simboliza os impulsos, a força ígnea. Tanto constrói como destrói para reconstruir, o fogo é o responsável pelo calor da terra.
Sandália Alada: Pertence ao mensageiro Deus romano Mercúrio (Deus grego Hermes), simboliza o voo, a rapidez, a ação imediata.
Sapo: Animal usado pelos magos, bruxos, é o lado oposto da Rã, é um dos elementos cruciais dos feiticeiros devido ao veneno poderoso que estes batráquios contêm.
Sarcófago: Urna, caixão, representa o fim de uma etapa, o principio de outra. É o barco da transmutação, o OVO FILOSOFAL.
Sátiro: São gênios dos bosques gregos, caracterizado pela sensualidade, seres primitivos, elementais, séquitos do Deus do vinho, Dionísio. Segundo a mitologia greco-romana, o Fauno é um deus romano cultuado no monte Palatino, sendo o deus protetor dos pastores e rebanhos, porém, com o tempo, acabou por perder tal caráter divino e passou a ser tido como divindade do campo, que protegia as culturas de trigo e cuidava dos rebanhos. Normalmente, eram-lhe consagrados o pinho e a oliveira e, apesar de serem divinos, não eram imortais.
Serpente: Símbolo universal da energia ou da força, a cobra se molda ao terreno com sua capacidade de adaptação, convivendo entre todos os elementos (água, terra, ar - serpente alada, dragão), fogo (salamandra). Capacidade de percepção através das vibrações, a cobra representa o guardião dos grandes tesouros, como Kundalini, nas lendas guarda relíquias, segredos, portais, passagens. Seu movimento é o mesmo das energias cósmicas, das marés, dos ventos, com fluxo e refluxo. A serpente é o simbolo da sabedoria oculta, profunda. Símbolo da sagacidade, prudência, paciência do estar alerta a qualquer movimento.
Sibila: Vidente da Grécia antiga, seria o mesmo que as pitonisas. Videntes dos templos de Apolo. Representa a mulher com o dom da adivinhação.
Sino: Símbolo do chamamento. Por ter um sinal emitido sonoramente, o sino tem a capacidade de ser usado como meio de comunicação. Esotericamente, o sino pode ser usado como uma nota mântrica de ligação com o divino. Principio meditativo.
Sol: Centro, ponto do círculo, Rei, Deus. Espiritualmente, o Eu superior de cada um. Masculino, positivo, ativo. O sol representa a LUZ DIVINA.
Sombra: Representa o ID, o subego, o lado primitivo, instintivo de cada ser. Dentro do esoterismo, está ligado a trevas, escuridão, negro, representa a caverna escura, o INCONSCIENTE.
Tambor: Um dos mais antigos instrumentos musicais e de comunicações dos povos primitivos, o tambor simboliza o som primordial. Significa as pulsações cíclicas do cosmo. Coração, sangue, rotação da terra, respiração, produzem sons cíclicos contínuos.
Tartaruga: Símbolo da paciência, do cosmo, da longevidade, porém, no Egito, é o símbolo da morte e das trevas.
Távola Redonda: Conta a lenda que os templários, cavaleiros do Rei Arthur, formavam uma Ordem Secreta composta por grandes guerreiros. A távola redonda era uma grande mesa em torno da qual os cavaleiros sentavam. Representando o Sol e os planetas, o átomo, o macro e microcosmo.
Templo de Salomão: construído pelo rei hebreu, cerca de 1000 anos antes de Cristo, transformou-se num importante símbolo esotérico e cabalístico, representa o cosmo e também o corpo humano.
Torre: Simboliza a fortaleza, a prisão ou ponto de libertação, elevação espiritual. Torre de babel é um exemplo da busca humana em se elevar aos céus.
Totem: é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como Deus, ou equivalente, por uma sociedade organizada, em torno de um símbolo, ou por uma religião, a qual é denominada totemismo. Totem é uma palavra dos Peles Vermelhas e designa simplesmente o “Brasão” ou as “Armas” que a família traz. O “Brasão” era pintado ou cravado na maioria dos objetos usados pelo proprietário. As famílias dos Peles Vermelhas da América mandavam esculpir os seus Totens, quando podiam. Geralmente, eram altos pilares ou postes de cedro, admiravelmente trabalhados. O “Brasão” ficava no elmo e, em geral, era um animal selvagem, ave ou peixe. Os índios tinham-no como talismã e acreditavam que velava por eles e os protegia.
Tocha: Tem o mesmo significado das velas. A luz, a revelação, o despertar. A tocha está associada ao homem caminhando no escuro, com a luz reveladora do caminho. Representa um apêndice Solar.
Trevas: Antes da luz, o caos, a escuridão, então Deus disse: Fiat Lux, e a luz se fez presente. As trevas são mais profundas que as sombras, pois elas são o PRINCIPIO de tudo, e contêm em si tudo. É o útero passivo feminino de todo o universo, porém representa o pai e mãe da criação, e luz seria o filho.
Trevo: As folhas dessa planta possuem a trindade, pois o trevo possui três folhas e está associado a um amuleto de sorte, principalmente um com quatro folhas.
Treze: Na última ceia, 13 eram as pessoas reunidas. O 13 representa a eterna escalada de Sísifo com o rochedo em direção ao alto da montanha, que voltava a rolar para baixo. É a Décima terceira carta do Tarot: - A Morte. O número 13 é negativo e fatalista para alguns; para outros, é um número de sorte.
Trimurti: Palavra sânscrita que significa "três formas" ou "três faces". No hinduísmo, está associado a três divindades: Deus Brahma, Shiva e Vishnu. Também representa os três poderes cósmicos no qual vive a realidade: Criação, Conservação e Destruição.
Trono: O trono é um assento real, é símbolo de unidade, síntese e estabilidade. Significa o equilíbrio, a justiça, o ordem e o poder. Também está associado à segurança.
Unicórnio: Animal fabuloso, presente na mitologia de vários povos, tanto no oriente como no ocidente. É representado por um cavalo branco com um corno na testa, simboliza a pureza. Símbolo da virgindade, castidade, sexualidade sublimada. Tem, como significado esotérico, no corno sua maior defesa, humanamente o despertar da terceira visão, o corno reto mas com estrias espiraladas representa, na ponta fina, um feixe de luz que entra pelo chakra coronário.
Ureus: Serpente grega com dois cornos, que representa a clarividência, simboliza a energia Kundalini que subiu pela coluna.
Urna: Receptáculo que representa o depósito de um tesouro. No catolicismo, a urna em ouro ou prata, decorada em lírio branco, é um dos emblemas para representar a Virgem Maria na iconografia religiosa. No budismo, a urna representa a boa sorte, também a suprema inteligência que triunfa sobre o nascimento e a morte. O fim de uma missão, o começo de outra.
Uva: Fruta do Deus Dionísio, o Baco grego, simboliza a fertilidade.
Vaca: Símbolo geral da Mãe universal, da força geradora da natureza, a vaca é o mais sagrado de todos os animais da religião hinduísta.
Vjara: Cetro do Deus Hindu. Em sânscrito significa diamante.
Vale: Espaço entre duas montanhas, ou caminho abaixo do horizonte entre dois abismos, os vales estão na parte baixa, envolvidos e cercados por elevações. Geralmente nos vale existe a fertilidade, correm rios, riachos, existe muita vida, simboliza o começo da vida, a origem, o principio.
Vampiro: Demônio das trevas, é um termo de origem eslava. Está relatada em muitas culturas, principalmente na Romênia de onde surgiu a lenda do Conde Drácula. Leadbeater relata que o Vampiro é uma criatura etérica que mantinha uma sobrevida do duplo etérico, associado ao espírito, através do sangue quente sugado, que mantinha a existência noturna desses seres.
Varinha Mágica (Varinha de Condão): Instrumento mítico, utilizado, segundo a tradição européia, pelas fadas, magos, feiticeiros para efetuar encantos, feitiços e operações mágicas.
Vela: A vela simboliza a luz espiritual, o alívio, a oração em forma de luz, Deus. Usa-se a vela como meio de espantar seres trevosos.
Verbo: Sinônimo de LOGOS. Na teologia cristã, é o filho, a segunda pessoa da trindade divina.
Véu: Segredo, arte de ocultar. A palavra reVElar, é o antônimo, porque o véu oculta, esconde.
Ying-Yang: Símbolo chinês da distribuição dual das forças universais, é o princípio do ativo e passivo; positivo e negativo; masculino (Yang) e feminino (Ying); ao lado, a figura mostra o círculo com a divisão feita por uma linha única, sem dobraduras, mas ao mesmo tempo, sem ser reta. A parte clara representa o Yang e a escura o Ying. Os pontos no centro significam o germe do principio contrário, já que possuem cores opostas. Não existe luz sem os polos negativos e positivos, não existe coração trabalhando sem a sístole e diástole, não existe movimento no mar sem o fluxo e refluxo das marés. A vida só se move por ondas, como mostra a figura, e o côncavo e convexo se complementam.
Yoni: Palavra sânscrita que simboliza o órgão sexual feminino, representado por um triângulo invertido (no hinduísmo), com uma pequena depressão na superfície. Assim como o Lingam (órgão masculino), o princípio feminino tem aspecto passivo na natureza.
Zodíaco: Símbolo popular e universal, o horóscopo é dividido em 12 signos, cada signo corresponde a um planeta, cada um tem uma personalidade, um símbolo. Segundo alguns estudos, o Zodíaco teria surgido de uma religião totêmica.
Conteúdos extraídos de:
- Planeta Especial - Símbolos Esotéricos - 152 C
- Livros dos Símbolos - Rudolf Koch
- Dictionary of Symbols - J.E. Cirlot
- Dicionário Esotérico - Zaniah (Publicado em Buenos Aires) Editora Kier
- A ciência dos Símbolos - Renê Alleau
- Wikipédia
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