DIFERENÇA ENTRE SONHO E VIAGEM ASTRAL
Sonhos Espontâneos (NATURAIS):
No sonho natural, somos personagem de uma história, vivenciamos mas não sabemos que estamos sonhando, não podemos interferir, somos passivos, como folha seguindo a correnteza do rio, apenas vivemos e sentimos todos os acontecimentos.
Sonhos Lúcidos:
Já nos sonhos lúcidos, sabemos que estamos sonhando e podemos mudar a história, tomar decisões. Um sonho lúcido é produzido a partir de uma projeção astral, mesmo que seja realizado dentro do cérebro. Segundo os especialistas em Projeção astral, um sonho lúcido nada mais é do que uma PROJEÇÃO ASTRAL SEMI-CONSCIENTE.
Projeção Astral (VIAGEM ASTRAL):
Um dos fundamentos básicos de uma projeção astral é SABER, TER CERTEZA que está sendo realizada uma Experiência Fora do Corpo. Ter essa consciência de que está projetado, leva a pessoa a pensar e tomar decisões, fazer experiências, tentar produzir provas para comprovar para si mesmo a autenticidade da sua experiência. Dentro disso, existem os padrões de lucidez que podem deixar dúvidas de estar projetado, e não ser tudo um sonho, ou ter a plena consciência de que se está realmente projetado no mundo astral com consciência.
Paralelo entre Sonho Natural e Projeção Astral Consciente e semi-consciente:
01. No sonho ocorre uma atividade mental habitual; na projeção, a atividade mental transcende em riqueza a própria vigília física.
02. No sonho, o raciocínio integral não atua com facilidade; na projeção, mantém-se igual e, não raro, expande-se além das possibilidades ordinárias da vigília física ordinária.
03. No sonho, a pessoa não determina as imagens oníricas à vontade, mas atua ao modo de espectador ou semi-espectador de um espetáculo que se desenrola à revelia, sem nenhum controle da sua mente; o projetor dirige os atos do desprendimento e dispõe de capacidade decisória como na existência humana.
04. No sonho, a faculdade crítica fica ausente, aceitam-se os acontecimentos e situações mais absurdas com naturalidade, porque a a consciência não está suficientemente alerta para despertar o sentido da atenção; na projeção, o juízo critico se faz sentir sempre.
05. No sonho não se conserva a lembrança sequencial das imagens; o projetor pode recordar as ocorrências integrais da projeção em todos os pormenores.
06. No sonho, a auto-sugestão não funciona na coordenação das imagens; na projeção, pode determinar atos e acontecimentos extrafísicos.
07. No sonho, a pessoa jamais começa a sonhar desde a vigília; na projeção, há ocorrência com a manutenção da lucidez absoluta da vigília, antes, durante e depois do processo, sem solução de continuidade.
08. No sonho, não há impressão de uma saída do soma; na projeção, a experiência da decolagem é fascinante e única.
09. É muito difícil prolongar o sonho; na projeção, torna-se possível prolongar a estada fora do soma.
10. No sonho, as excitações sensoriais agem na produção de fantasias; na projeção, pequenos toques no soma imobilizado provocam o ato da interiorização do psicossoma com a sensação inconfundível da tração do cordão de prata.
11. O sonho não apresenta o conjunto de fatores psicológicos e extrafísicos comuns à projeção consciente como o grau de lucidez, sentido de liberdade, bem-estar, clareza mental, expansão de poder, deslizamento, levitação, volitação e, às vezes, até euforia.
12. No sonho, as imagens se apresentam deformadas e irreais; nas projeções, as imagens não se deformam.
13. No sonho, as imagens são de intensidades inferiores às da vigília; na projeção, alcançam a maior intensidade de todos os estados de consciência.
14. O sonho, embora com imagens mais fracas, tem lembranças mais fortes e fáceis, por ocorrerem quase sempre no estado consciencial perto da coincidência ou, pelo menos, próximo ao físico; a projeção, conquanto de imagens mais fortes, tem lembranças ou rememorações mais fracas e evanescentes, por se darem à distância e sem a influência direta do cérebro humano. Essa regra é um dos notáveis paradoxos da projeção consciente: quanto mais prolongada seja a experiência e mais distante a excursão do psicossoma ou de mentalsoma, mais difícil será a rememoração.
FONTE: PROJEÇÕES DA CONSCIÊNCIA - WALDO VIEIRA 2006, CAP. 18, PAG. 6
PORQUE FICAMOS INCONSCIENTES NUMA VIAGEM ASTRAL?
Pela natureza do processo, quando dormimos, o corpo físico altera o metabolismo, relaxa, descansa, as ondas cerebrais baixas induzem o ser humano à inconsciência, momento perfeito para descansar o corpo físico e ao mesmo tempo RECARREGAR-SE ENERGETICAMENTE, renovando e vitalizando INTEGRALMENTE todo o ser.
ONDE ESTÁ ESSA ENERGIA CÓSMICA?
1 - Alimentação (Sólidos e Líquidos) - Elemento Terra e elemento água
2 - Respiração (ar) - Elemento Ar
3 - Energia na Vigília Ordinária (Sol, natureza) - elemento Fogo
4 - Sono Natural (Descanso molecular físico)
5 - Energia Prânica Cósmica. - elemento Fogo.
É absorvida pelo Duplo Etérico.
A energia cósmica ou Prana está em todos os lugares, em todo o universo.
Vitaliza o duplo etérico através dos chakras que são os canais de energia.
(ver: tópico de Chakras)
O QUE É O DUPLO ETÉRICO:
Sinônimos: Invólucro vibratório, vaporoso, corpo dos chakras, bioplasma, aerossoma, corpo efêmero, corpo prânico, corpo unificador, corpo bardo, corpo vital, veículo do prana, corpo dos nadis (acupuntura), etc.
Ele ultrapassa as linhas plásticas do corpo humano cerca de 1 cm (+/-). Possui a forma humanoide do ser humano. Apresenta contextura densa nos seres primitivos e vai se sutilizando de acordo com a evolução do ser, até ficar claro e luminoso.
Para-Anatomia: Formado por Matéria Etérica, onde estão localizados todos os chakras (Vórtices) e milhares de nadis, que transmitem a energia para as células humanas (nadis =Canais de circulação, pequenos chakras).
O duplo etérico não possui órgãos sensoriais, nem é sede da consciência, é um corpo energético de união entre os dois corpos.
É formado por quatro camadas com densidades em dégradé, estando a mais densa dentro do corpo (intrassomática), a segunda entre a derme e a parte exterior, a terceira a um centímetro fora do corpo, aproximadamente, e a quarta faz fronteira com a energia astral.
Na projeção astral o duplo etérico se divide, ficando uma pequena parte no corpo físico e outra junto com o psicossoma, ligando-se pelo cordão astral, quando ele sai no astral. Não possui inteligência, é um corpo orbitante, apenas fazendo atos reflexos, rotineiros, como andar, mover braços, porém, após a morte física, tende a desaparecer.
Fonte: Crookall, Sylvan Muldoon, Waldo Vieira, Fortune, Robert Monroe.
TIPOS DE PROJEÇÃO:
PROJEÇÃO INTEGRAL – É a exteriorização total do corpo astral, saindo integralmente do corpo físico. Pode ser consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária.
PROJEÇÃO PARCIAL - É a exteriorização parcial de partes do corpo astral: mãos, braços, pernas, pés, cabeça, tronco. Nestas pequenas projeções fragmentadas, observam-se apêndices como o cordão astral, chamado por alguns especialistas de minicordão. Essa projeção astral pode ser consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária.
PROJEÇÃO FORÇADA - Provocada por acidente ou mudanças bruscas do estado da consciência, batidas, acidentes, desmaios, ingestão de drogas.
PROJEÇÃO CONSCIENTE - É aquela na qual o projetor sai do corpo e mantém a sua consciência lúcida durante todo o transcurso da experiência extracorpórea. Pode ser Voluntária ou Involuntária
PROJEÇÃO SEMICONSCIENTE - É aquela na qual a lucidez da consciência é irregular e o projetor fica sonhando fora do corpo, totalmente iludido pelas idéias oníricas. Pode ser voluntária ou involuntária.
PROJEÇÃO INCONSCIENTE - É aquela na qual o projetor sai do corpo totalmente inconsciente. É um sonâmbulo extrafísico. Infelizmente, a maioria dos encarnados está nessa situação. Sempre involuntárias. Em toda a projeção, os amparadores estão presentes assistindo e orientando o projetor, mesmo que ele não os perceba. Na maioria das vezes, eles ficam invisíveis e intangíveis ao projetor.
PROJEÇÃO ASSISTIDA - A projeção em que o amparador ajuda o projetor a sair do corpo é denominada de Projeção Assistida; geralmente essas projeções são realizadas quando visam um bem maior do que simplesmente uma projeção sem caráter social, ajuda a outras pessoas, quer encarnado ou desencarnado, nunca com o intuito de mero TURISMO INDIVIDUAL.
O PLANO ASTRAL E AS SUBDIMENSÕES:
Quando nos projetamos no plano astral devemos estar conscientes que não estamos projetados no mundo físico.
Todo átomo, toda partícula, toda molécula, toda célula possui um duplo etérico. Portanto, o mundo físico é duplicado etericamente. É neste ambiente que nos projetamos.
Este plano é, na verdade, uma cópia do mundo físico numa freqüência maior, possui menor densidade molecular, é uma matéria mais maleável, suscetível à elasticidade, modificando-se de acordo com os pensamentos.
Essa frequência vibratória tem vários estágios chamados subdimensões (subplanos) astrais. Quanto mais próximo do plano físico, mais densidade existirá, menos dócil à mudanças pela mente.
Quando existe uma projeção próxima ao plano físico, poucas formas pensamentos interferem no que o projetor vê e ouve. Os móveis estão no mesmo lugar, as paredes são iguais, o plano reflete exatamente a realidade do momento; porém, na medida em que a frequência vai aumentando, a matéria astral é facilmente manipulada por pensamentos, é dócil e maleável, criando formas instantâneas, colocando no meio ambiente pessoas, móveis que não existem NO PLANO FÍSICO.
Uma das funções do inconsciente é tentar realizar nossos desejos, por ter uma força criativa muito grande, por ser de uma grandeza maior muitas vezes que o consciente. Quando dormimos, ele se liberta e vai criando sonhos para satisfazer nossas ansiedades. Numa projeção consciente, o inconsciente está ativo num plano onde ele manipula a matéria, por isso vai criando portas, janelas, colocando pessoas para preencher espaços, solucionar problemas, amenizar ansiedades, realizar desejos, usa ambientes antigos, locais da infância, lugares que sentimos saudades.
No plano astral nos libertamos do jugo da carne, do mundo denso, da matéria condensada, onde a modificação só é feita mecanicamente através do trabalho braçal.
TIPOS DE DECOLAGEM:
A DECOLAGEM é a arrancada do psicossoma (corpo astral) quando se desprende do corpo físico. É uma das sensações mais espetaculares quando realizada conscientemente. Porém, em alguns casos, ela é traumática, principalmente quando feita de forma irregular.
CLÁSSICA - É considerada normal quando o corpo astral sobe e faz um arco, ficando de pé, próximo aos pés do corpo físico. Porém, pode ser lenta, rápida ou muito rápida.
TORVELINHO - Quando o corpo sai girando para cima como se fosse uma hélice. Geralmente esse giro acompanha a rotação dos chakras.
ROLAMENTO - Geralmente o rolamento é lateral, o psicossoma sai girando como se fosse uma tora de madeira rolando na água, podendo ser lenta ou rápida, tanto a movimentação sobre si mesmo quanto a movimentação de direção. Parece que esse tipo de projeção é controlada pela mente criptoconsciente, que evita alguns problemas como ventilador de teto ligado, cônjuge dormindo agarrado no corpo pode provocar essa saída, que em 90% é involuntária e inconsciente.
Girando com os pés Girando com a cabeça
AFUNDAMENTO - É padrão SAIR para cima. Geralmente o afundamento é apenas uma impressão de estar afundando no colchão, devido à retração para baixo, em função da densidade do volume do corpo etérico; é uma expansão momentânea que causa essa sensação. Pode ocorrer do corpo sair para o lado e cair até o chão, rolar embaixo da cama, mas é raro sair para baixo, mesmo estando deitado de bruços.
INSTABILIDADES - Saídas de balanceios, gangorra, vibrando, ondulando lateralmente ou para cima e para baixo acontecem e são causados pela motricidade, força motora de complexidade ainda não entendida pela literatura projetiva, apenas sabe-se que é causada pelo cordão astral e a mente criptoconsciente.
LENTA - Uma subida lenta, como se fosse um balão boiando com o corpo na horizontal (deitado no ar), permite o corpo saborear a liberdade extrafísica, principalmente nas decolagens semiconscientes, dando a sensação de vôo.
RÁPIDA - São subidas bruscas, violentas e assustadoras, tal a velocidade atingida, tanto na decolagem quanto no ACOPLAMENTO, causando uma repercussão muito grande (sobressalto) quando na volta para o físico. Também acontece do corpo sair a uma velocidade espantosa e parar, de súbito, nos limites da FAIXA DE ATIVIDADE DO CORDÃO ASTRAL, neste caso a sensação é extraordinariamente forte quando se está lúcido ou semilúcido.
PESADA - São, em sua maioria, decolagens semiconscientes, carregadas de densidade etérica, oriunda de bloqueios, sujeiras astrais que se grudam no duplo etérico, causando esse peso e até a cegueira astral.
PARCIAL - Quando parte do corpo sai, geralmente os membros. Também ocorre sentar na cama, levantar uma perna, cair um braço.
TRENDELEMBURG - É considerado uma projeção parcial, mas caracteriza-se pelo psicossoma (corpo astral) sair ficando preso pela cabeça, formando um L. Ou seja, os pés ficam para cima, plantando uma bananeira. Nestes casos, existe um bloqueio nos chakras coronário ou frontal, causado pela retração total do cordão astral, que não se libera. Os bloqueios geralmente fazem que o EV (ESTADO VIBRACIONAL - ativação máxima do nosso corpo energético e dos nossos chacras e que provoca um estado geral positivo e agradável) não seja integral, liberando apenas parte do corpo astral. As projeções astrais que são realizadas a partir dos chakras do plexo solar não possuem força suficiente para liberar os chakras superiores, quando existe uma baixa frequência vibratória, na maioria das vezes provocada por bloqueios que não permitem que as energias fluam. Leia sobre BLOQUEIOS ENERGÉTICOS
OBSERVAÇÕES FINAIS - Uma vez projetado, deve-se sempre procurar se afastar do corpo físico. O corpo astral, dentro da faixa de atividade do cordão astral, estará sobre o controle da mente criptoconsciente que é senhora da situação; essa mente faz parte do inconsciente. Enquanto estivermos nesta faixa, seremos simples marionetes, portanto PROCURE E DESEJE SE AFASTAR PARA BEM LONGE DO CORPO FÍSICO.
Fonte: http://www.espiritualismo.info/
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