Um texto circula na Internet há um bom tempo e pode ser encontrado em várias páginas, com mais de um formato, ora atribuído a autor desconhecido, ora a George Carlin, humorista e crítico americano (12 de maio de 1937 - 22 de junho de 2008), conhecido por sua maneira sarcástica e irônica.
Entretanto, o próprio humorista negou a autoria desse texto em seu site www.georgecarlin.com.
Procurando o texto original, conseguimos encontrá-lo no site www.truthorfiction.com, onde, finalmente, descobrimos o autor. Trata-se do Dr. Moorehead, ministro e antigo pastor da Overlake Christian Church em Redmond, Washington, que o escreveu em 1990 e publicou em seu livro WORDS APTLY SPOKEN (Palavras habilmente faladas) em 1995.
O PARADOXO DO NOSSO TEMPO
O paradoxo do nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas temperamentos mais curtos, auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mis estreitos. Gastamos mais, mas temos menos; compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempo.
Temos mais graus, mas menos senso; mais conhecimento, mas menos julgamento; mais especialistas, porém mais problemas; mais medicina, mas menos saúde.
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, rimos muito pouco, dirigimos rápido demais, nos aborrecemos demais, ficamos acordados até tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita frequência. Aprendemos a fazer o viver, mas não a fazer uma vida; adicionamos anos à vida e não vida aos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas não o espaço interior.
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, do caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, corpos acima do peso e pílulas que fazem de tudo, desde alegrar, até acalmar, matar.
Tempo de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se de dizer uma palavra gentil para a criança que olha para você com admiração, porque ela irá crescer e deixar o seu lado.
Lembre-se de dar um caloroso abraço em alguém perto de você, porque esse é o único tesouro que você pode dar com seu coração e não custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer “eu te amo” à sua companheira e às pessoas que ama, mas, acima de tudo, diga isso sinceramente.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Lembre-se de dar as mãos e apreciar esse momento, porque um dia essa pessoa não estará mais.
Dê tempo para o amar, para falar e para dividir os preciosos pensamentos de sua mente.
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