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domingo, 20 de novembro de 2011

Em Busca do Paraíso



Havia um lugar muito belo e tranquilo, onde a natureza se mostrava sempre exuberante e generosa. Frutos de todas as qualidades pendiam dos galhos das árvores, oferecendo-se graciosamente a quem desejasse apanhá-los. Do solo, todo alimento que se pode imaginar nascia, crescia e se reproduzia
em abundância.
Com seus mornos raios dourados, o Sol percorria os campos, vales, montes e extensas planícies todas as manhãs, germinando a terra e renovando a vida em toda a natureza. Ao final de cada dia, antes de se esvair, certificava-se de que a Lua, a senhora da noite, já estava por vir, para que a vida pudesse descansar e sonhar na luz tranquila que irradiava.
Essa é a imagem que os povos antigos nos legaram do que entenderam como “paraíso” ou “éden”, o lugar perfeito criado por Deus para servir como morada para os primeiros seres humanos: Adão e Eva. Divergindo um pouco nos nomes e em alguns fatos e pormenores, muitos povos trazem um paraíso em suas origens, o qual se tornou “perdido” devido ao erro de seus habitantes em não respeitarem as Leis Divinas.
Os espíritas também têm sua versão desta história. Num passado bem remoto, em um planeta muito maior que o nosso, existia uma civilização evoluída. A ciência desse mundo havia se desenvolvido da alta compreensão da vida. A filosofia e a arte se manifestavam com primor e encontravam nesse mundo tudo o que necessitavam para viverem felizes.
Abandonando o paraíso
Mas tudo isso não foi o bastante. Muitos abusaram da intelectualidade, da sensualidade e do poder. Buscaram outros prazeres e objetivos que não aqueles que o espírito e a boa moral conduziam. Houve então a degradação. Do paraíso em que viviam, seus espíritos desceram para planos e planetas inferiores na escala evolutiva. Esses seres, encarnados em mundos primitivos, tiraram do “suor de seus corpos”
o sustento para suas vidas. Entre esses mundos,
estava a Terra.
Talvez seja essa a concepção espírita sobre os “anjos decaídos”, os “astronautas que vieram do céu”, os “deuses mitológicos” ou, ainda, que explique a grande sabedoria de alguns povos da antiguidade. Faz sentido e é importante que se reflita sobre isso, pois do passado tiramos importantes lições para o
presente e o futuro.
E por falar nisso, observem com atenção como a ciência de nosso mundo está evoluindo. Observem a filosofia e as artes, vejam a facilidade que o homem está encontrando para extrair seu sustento do planeta, cada vez com menos esforço. Observem a inteligência das crianças, a longevidade que a vida humana tem alcançado e a velocidade com que as mudanças tecnológicas têm surgido e modificado nossas vidas. E o mais importante: não deixem de notar a quantas andam os valores morais e espirituais. Será que eles têm evoluído na mesma intensidade? O homem tem dedicado o tempo e a atenção devida a essa parte tão importante de seu ser?
Talvez a ideia de “paraíso” esteja um pouco distante de nossa realidade, mas não me furto aqui da oportunidade de deixar uma questão para sua reflexão: será que a história se repetirá?
Autor:
Humberto Pazian em


Música:
An Island Called Paradise,
Clifford White
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