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segunda-feira, 18 de junho de 2012

As diferenças


Manoel é um rico comerciante de leite e seus derivados. Viúvo há muito anos, com muito esforço e dedicação criou seus dois filhos Pedro e Antônio. Ele é um homem de muita fé, sempre encontra na prece forças e esperança para as dificuldades.

Apesar dos filhos terem sido criados com os mesmos princípios moral e cristão, são diferentes em seu jeito de ser. Pedro sempre foi obediente, esforçado, estudioso, já Antônio era preguiçoso, displicente, não queria responsabilidade com nada. Achava que por ser rico, não precisa se esforçar, Seu pai e seu irmão podiam trabalhar por ele. Tinha planos de viajar, conhecer o mundo, gastar e gastar.

Quando completou 18 anos, exigiu de seu pai sua parte na herança para cair no mundo. Mesmo com muita tristeza, Manoel entregou a parte que era do filho e ali foi a última vez que viu seu amado filho.

Depois deste dia, todas as tardes sentava na sua cadeira  na varanda de sua casa, esperando por uma carta que trouxesse notícias de seu querido filho, mas nada, parece que ele tinha sumido. Pedro sempre ficou ao lado do pai, consolando, ajudando, compreendendo, mas sempre censurando a conduta do irmão e sempre repetia as mesmas palavras: Pai… Por que se preocupar com este ingrato? Ele deve estar se divertindo e nem lembra do senhor e sempre foi assim. Manoel, olhava entristecido para Pedro e dizia: Meu filho, seu irmão está enfermo, cego pelos prazeres do mundo, tenha compreensão com as dificuldades dele. E todas as noite, antes de dormir  Manoel rezava por Antônio: Senhor… Tem piedade do meu filho, que está muito doente. Sei que ele é o que mais precisa do teu auxilio Protege ele de todo o mal, trazei ele de volta à nossa casa.

Enquanto isso… Antônio se encontrava em bares, cercado de falsos amigos, gastando todo o seu dinheiro  com jogos, mulheres, jóias, bebidas, etc… Mas um dia, como tudo se acaba, o dinheiro acabou e todos se foram. Antônio percebeu que toda aquela situação tinha sido ilusória, passou humilhação, pois ninguém mais queria recebê-lo em sua casa. Não tinha mais onde morar, ficando a dormir na rua por um bom tempo. Passou frio, fome, ficou doente e sozinho. Lembrou do tempo em que morava com seu pai, do conforto de sua casa, do carinho do pai, da boa alimentação e de tudo aquilo que hoje reconhecia ter sido uma benção em sua vida. Sem pensar em mais nada, decidiu voltar. Ao chegar em frente a sua casa, chorou emocionado. Reconheceu o quanto tinha errado por sua cegueira e pela ambição de riqueza. Bateu e seu pai veio recebê-lo, abraçando-o com muito amor e carinho, chorando muito emocionado pela volta do filho. Antônio, depois de se refazer da emoção de reencontrar o pai, lhe diz: Pai, me perdoa por todo o mal que lhe causei. Sei que fui egoísta e só pensei em mim. Hoje me sinto renovado, deixe eu trabalhar como seu empregado em qualquer lugar da fábrica. Manoel, chamou uma serviçal e pediu que ela preparasse uma grande festa em comemoração a vinda do seu amado filho. Era um dia especial e queria que todos se alegrassem com a volta do filho.

Pedro, que voltava de mais um dia longo e cansativo de trabalho ao escutar todo o alvoroço, quis saber o que acontecia e ao ver o irmão que considerava um desnaturado, foi logo dizendo a ele: Pedro… O que é que você está fazendo aqui? por que voltou? Tenho certeza que foi o dinheiro que acabou e veio pegar mais.  Seu pai, sempre calmo em suas atitudes lhe responde:  Pedro, hoje é um dia muito feliz para mim,  seu irmão Antônio voltou e vamos fazer um jantar com o melhor que tiver para ele, e Pedro irritado logo reclama: Mas pai… E  eu? Que sempre estive ao seu lado, cuidei do senhor, estive presente em todos os momentos, quando foi que me agradeceu por tudo o que eu fiz pelo senhor? Quando foi que fez uma festa só pra mim? e Manoel com toda a sua sabedoria lhe ensina: Meu filho, sei que sempre foste o meu amparo nos momentos mais difíceis da minha vida e tudo o que eu tenho é teu. Entretanto, era preciso que  nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. Hoje éle é um novo homem.

Escritora Dothy Medeiros

Conto adaptado da parábola do filho pródigo



fonte: 
http://blog.forumespirita.net/
Música:
She's leaving home

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