Nos confins do universo
Onde o viver não é sorte,
A vida protege a vida
Não há oi nem despedida
Há vida depois da morte.
Muitos lares, muitos mundos
Muitas formas de expressão.
Lar de muitas criaturas
Umas semeiam ternuras
Outras dores e agressão.
Mundos quentes mundos frios
Seres dignos e seres tortos.
Uns aprendendo a amar
Outros só sabem odiar
Em mundos de desconforto.
Viajores das estrelas
Levando ensino dos céus
No escafandro do corpo
Subirão depois de mortos
Para o convívio com Deus
Outros, por serem degredados
Para mundos primitivos
Sentem ausência do bem
Cantam a dor em réquiem
De corações destruídos.
Nas escolas desses mundos
Está a opção do aprender.
Os que aprendem enobrecem
Os que não, no mal perecem
Por desprezar o saber.
Nos confins do universo
Não há princípios nem fins.
É como o nascer das flores
Um mundo feito de cores
De homem bruto a serafins.
No seio da imensidade
Renasces como semente.
Tornando-te arvore um dia
Aprendendo a filosofia
Sendo espírito ou gente.
ACA
CACEF
Imagem:
PHL@UPR Arecibo, NASA, Richard Wheeler (@Zephyrist)
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