"Só é feliz quem faz os outros felizes", dizia, do púlpito, o pregador, de coração inflamado.
Se falava verdades incontestes, sofria, porém, pela boca da esposa a lhe dizer: - "Você só é bom por fora. Você não é o que prega".
Ele deveria provar com atos o que dizia, mas deixou-se dominar por essas críticas e a duvidar da veracidade das suas afirmações.
Atingido, entregou-se à mudez, abandonou o púlpito e, em pouco tempo, ei-lo à mesa de um bar, embriagando-se.
Era mais uma vítima da crítica.
Não dê valor à crítica destrutiva para que ela não vire verdade.
Lourival Lopes
Mensagem 278 do livro
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