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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Memórias de um exilado de Capela


Em meio ao universo infinito,
brilha uma estrela tão bela.
Foi meu lar um dia, minha
querida Capela!

Imigrantes companheiros de lá
partiram comigo arrastados
pelo turbilhão,
Forçados a buscar nos diversos
mundos testemunhos de
renovação.

Lembro-me ainda de quando
aqui chegamos. Havia muito
desespero em face ao
incompreendido.
Restava apenas a intuição vaga
de um paraíso perdido.

Olhos arregalados, observando
figuras primitivas da evolução,
Caminhavam entre nós sem nos
dar atenção.

Uma dúvida me assombrava:
Não sabia se estava acordado
ou se sonhava.

Muitas décadas se passaram
entre lágrimas e lamentações.
Pareceram séculos aos nossos
corações.

Contudo, eis que, em meio às
trevas, a luz se fez.
Uma criatura iluminada dirigiu-
nos a palavra com divina altivez.

Ressoando como um trovão,
Sua voz doce e serena fez-se
ouvir em toda região.

"Meus irmãos, jamais nosso Pai
condenará seus filhos ao
sofrimento eterno.
É no mundo íntimo de vossas
imperfeições que tem se
erguido o inferno.

Exilados hoje de um paraíso,
cultivai vossa esperança!
Podereis construir outro neste
mundo que ainda é uma criança.

Reencarnareis em meios
primitivos ajudando o
progresso,
Recapitulando vossas lições sob
infalível processo.

Estarei sempre convosco; farei
com que reencarnem em
vossos meios os meus
emissários,
Para que nunca vos falte os
recursos necessários.

Descerei entre vós na
posteridade,
E marcarei roteiro seguro à
vossa felicidade."

Depois de ouvir estas palavras,
que nos abasteceram de
esperanças,
atos ocorridos em Capela,
surgiram em minhas lembrança.

Há muito, pessoas humildes
pregavam o desterro das almas
impuras:
Eu debochava - para mim eram
pobres criaturas.

Falavam de um Deus de amor,
pregavam a caridade e a
humildade.
Meu Deus, como não pude ver a
verdade?

Agora estávamos ali,
como crianças em idade escolar;
Falhamos nos exames e
teríamos que recomeçar.

Hoje, após milênios de minha estada
neste planeta de provação,
Sinto iminente os dias de
idêntica transição.

Seguindo a rota evolutiva
perfeita e tão bela,
Aqui irá se repetir a mesma
cena de Capela.

Mas algo se modificou:
não sinto nenhum temor.
Hoje eu sou a pobre criatura
falando de um Deus de amor!

fonte:
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