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terça-feira, 16 de abril de 2013

Eu, superior?


“Não paralises o impulso do amor fraterno, diante dos companheiros que te parecem errados.” – recomenda Emmanuel.

“Aquele que hoje carrega na praça o nome de malfeitor pode ser amanhã o apoio que te arrimes."

Das muitas Parábolas que Jesus deixou para nossa educação, uma sempre me causou admiração especial. É a Parábola do Administrador Infiel que está em Lucas 16.

Jesus nos conta que um homem rico percebeu que seu feitor (ou mordomo, em algumas versões) estava dissipando seus bens.

O senhor lhe dá um aviso prévio: dá-me conta de sua administração porque irei te demitir.

O feitor se desespera:

- Que farei desempregado? Não posso cavar e não quero mendigar.

Então ele toma uma decisão desesperada: chama os devedores do seu patrão e reduz suas dívidas no mínimo possível. Assim, espera ser amparado quando estiver na necessidade.

Para nossa surpresa, o senhor parabeniza seu juízo, mostrando que mais vale granjear amigos do que se prender a dívidas, faltas e riquezas iníquas.

Nessa meditação, Emmanuel nos convida a ajudar mesmo aqueles que reprovamos, visto que não sabemos se amanhã serão eles o nosso amparo.

Se estamos passando e flagramos aquela pessoa desagradável, agressiva, reprovável, em dificuldades, tendemos a passar fingindo nem ter visto nada, indiferentes. Vem mesmo um pensamento do tipo: “Ela está tendo o que merece!”.

“Entretanto, vence a repulsão e assegura-lhe o socorro preciso.” – solicita-nos Emmanuel.

Se amanhã a situação for inversa, adoraríamos se ela parasse e viesse ao nosso socorro.

E na hora de comentar sobre aquele político cheio de processos por corrupção? Temos sempre algum comentário ácido, alguma reprovação bem azeitada, certo? (Essa é difícil!)

“Cala, porém, a crítica destrutiva e pronuncia o verbo que lhe sirva de reconforto.” – aconselha Emmanuel.

Nas voltas que o mundo dá, ele provavelmente virá a ser solução para alguns de nossos graves problemas.

E o rapaz bêbado, vagabundo, analfabeto, todo errado, caído na sarjeta?

Ou a jovem reprovável, sem berço, leviana, em desespero por associação com o crime?

Para que arranjar mais problemas?

Podemos passar longe e nos justificar enumerando diversas condenações e impossibilidades.

Mas que a bondade e a simpatia não nos falte nessas horas.

“No entanto, reflete na compaixão e ampara-lhe o reajuste.” – nas palavras de Emmanuel.

Ele poderá vir a ser o amigo mais importante no futuro momento de perigo.

Ela poderá estar conosco, em nosso futuro lar, como integrante de nossa nova família.

Estamos todos matriculados na escola da carne. Logo, não nos julguemos superiores a ninguém.

“Lembra-te, acima de tudo, de que pelas imperfeições que ainda trazemos, todos somos delinquentes potenciais, e de que, se não vigiarmos em oração e serviço, junto das tentações que nos visitam as fraquezas, ainda hoje o lugar dos irmãos caídos pode ser igualmente o nosso.” (Emmanuel)


Estudo do livro O Céu e o Inferno (CI) de Allan Kardec
1a Parte - Cap. III – Item 15.
Meditação sobre o capítulo 22 (Em Oração e Serviço)

Extraído do site:
http://www.espiritbook.com.br/







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