Somos todos herdeiros de nós mesmos. Muito mais do que podemos imaginar!
Sabe aquela dor desagradável, que a gente já até carrega o remédio sempre dentro da bolsa? O abuso de ontem é o corpo adoecido de hoje.
E a atrofia, a mutilação, a miopia (essa eu conheço bem!), gagueira, até mesmo cicatrizes? O gasto na delinquência de ontem é quitado com a deformidade de hoje.
E a cabeça que falha, o raciocínio que não alcança, a epilepsia, a demência? O pensamento trevoso de ontem é o cérebro hebetado de hoje.
E a pobreza, a carência financeira desde infância ou mesmo momentânea, a oportunidade que nunca aparece, a falência iminente? O mergulho no supérfluo de ontem, insensível à carência dos outros, traz a carência atual.
E aquele cônjuge difícil, verdadeiro carrasco, aquele familiar problemático, pai ou mãe indiferentes ou sempre críticos, filhos ingratos, agressivos ou marginais? O credor não pago ontem retorna cobrando a dívida, com multa e juros de mora.
“Todos somos capazes de fazer o melhor, porquanto, pelas tentações e provas de hoje, podemos avaliar o ponto de trabalho em que a vida nos impele a sanar os erros do passado, clareando o futuro.” – observa Emmanuel.
Estamos todos aqui trabalhando para alcançar nossa perfeição. E, a cada reencarnação, nos aproximamos mais de nosso objetivo.
“E toda falha, na direção de obra perfeita, exige naturalmente corrigenda e recomeço.”
Emmanuel
Referência: Capítulos do Livro Justiça Divina - Chico Xavier/Emmanuel (FEB).
Objetivo: estudo de questões do livro O Céu e o Inferno (CI) de Allan Kardec.
Roteiro: Meditação - Leitura da Questão - Curiosidades.
(Meditação sobre o capítulo 23-Na Luz da Reencarnação)
Reunião pública de 21-4-61
CI – 1a Parte - Cap. VII – Item 3 inciso 17.
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