Bem-aventurados aqueles que compreendem os meus passos vacilantes e o tremor de minhas mãos.
Bem-aventurados aqueles que distinguem em meus olhos as lentas reações.
Bem-aventurados aqueles que percebem o esforço de meus ouvidos para captar suas palavras.
Bem-aventurados aqueles que fingem não ver o café que derramei na mesa.
Bem-aventurados aqueles que se alegram com o meu sorriso e me deixam falar coisas sem importância.
Bem-aventurados aqueles que nunca replicam: “já me contou isso tantas vezes”.
Bem-aventurados aqueles que me fazem sentir afeto em vez de abandono.
Bem-aventurados aqueles que sabem orientar a conversa para as coisas do passado.
Bem-aventurados aqueles que compreendem como me esforço para carregar a cruz com paciência.
Bem-aventurados aqueles que amenizam com amabilidade e atenções minha caminhada para o céu.
Desconheço a autoria
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