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sábado, 4 de janeiro de 2014

A prática do perdão



BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS
Perdoai para que Deus vos perdoe - Reconciliar-se com os adversários

PERDOAI PARA QUE DEUS VOS PERDOE

1. Bem-aventurados os misericordiosos porque eles alcançarão misericórdia. (S. Mateus 5:7).

2. Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai Celestial vos perdoará os vossos pecados. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados. (S. Mateus 6:14 e 15)

3. Se teu irmão pecar contra ti, vai, e corrige-o entre ti e ele somente; se te ouvir, ganhado terás a teu irmão. Então, chegando-se Pedro a Ele, perguntou: Senhor, quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe? Será até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. (S.Mateus, 10:18,:15, 21,e 22)

4. A misericórdia é o complemento da mansuetude, pois os que o são misericordiosos também não são mansos e pacíficos. Ela insiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor lotam uma alma sem elevação e sem grandeza. O esquecimento de ofensas é próprio das almas elevadas, que pairam acima do mal que lhe quiseram fazer. Uma está sempre inquieta, é de uma sensibilidade sombria e amargurada. A outra é calma, cheia de mansuetude e caridade.

Infeliz daquele que diz: Eu jamais perdoarei! Porque, se não foi condenado pelos homens, o será certamente por Deus. Com que direito pedirá perdão de suas próprias faltas, se ele mesmo na perdoa aos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que se deve perdoar ao irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete.

Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar.

Uma é grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem segunda intenção, tratando com delicadeza o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário mesmo quando a culpa foi inteiramente dele. A outra é quando ofendido, ou aquele que assim se julga, impõe condições humilhantes ao adversário, fazendo-o sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar. Se estende a mão, não é por benevolência, mas por ostentação, a fim de poder dizer a todos: vede quanto sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível que a reconciliação seja sincera, de uma e de outra parte. Não, isso não é generosidade, mas apenas uma maneira de satisfazer o orgulho. Em todas as contendas, aquele que se mostra mais conciliador, que revela mais desinteresse próprio, mais caridade e verdadeira grandeza de alma, conquistará sempre a simpatia das pessoas imparciais.

capítulo X
do livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
- BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS -
- itens 1, 2, 3 e 4

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