Vivemos numa época e num país de grande tolerância religiosa, é fato.
Brasil, terra abençoada!
E mesmo quando os pessimistas argumentam que ainda há muito preconceito religioso entre nós, nada ocorre que se compare com os conflitos religiosos na Irlanda, com a intolerância reinante entre os povos islâmicos, com a estrutura de castas da Índia, com a imposição religiosa aos nascidos nas muitas comunidades religiosas fechadas, etc...
Nas terras do Cruzeiro, há liberdade de escolha da linha religiosa que toca nosso coração.
Maior ainda é a liberdade das consciências!
Nem sonhar em obrigar os outros a entender os princípios que hoje nos norteiam.
Sabemos que Deus existe e não há como transferir este entendimento aos materialistas.
Deciframos a pluralidade dos mundos, mas nenhuma evidência convence os céticos.
Damos evidências da reencarnação, mas isso não demove aos que creem nas "penas eternas".
Comprovamos as comunicações daqueles que atravessaram o véu da morte, explicamos a eternidade da individualidade espiritual, mas muitos corações fazem-se surdos às palavras e ideias.
Sobre estes dois últimos princípios, Emmanuel nos mostra que iremos encontrar os argumentos mais agudos possíveis nos olhares, nas palavras e nas lágrimas daqueles que viram partir os entes mais queridos:
- os que afagaram as mãos geladas de pais afetuosos;
- os corações agoniados e silenciosos das viúvas que abraçaram os esposos na hora da despedida;
- os maridos que tentaram reavivar suas companheiras até o último segundo;
- as mães que fecharam os olhos de seus filhos, tombados ainda em tenra idade;
- os que choram sozinhos, junto às cinzas de um túmulo, perguntando o por quê.
"Eles sabem, por intuição, que os mortos vivem, e reconhecem que, apenas por amor deles, continuam igualmente a viver." – afirma Emmanuel.
Percebemos a presença deles, de nossos entes, vez por outra.
Ouvimos suas vozes em nosso pensamento.
E prosseguimos em nossa luta do trabalho, ansiando pelo dia de reencontrá-los.
"Se um dia tiveres fome de maior esperança, não temas, assim, rogar a inspiração e a assistência dos corações amados que te precederam na grande viagem." – recomenda Emmanuel.
Eles nos ouvirão.
Estarão conosco sempre que rogarmos.
Irão nos sustentar nas aflições e batalhas, aguardando pacientemente pelo nosso abraço que logo chegará, assim que dignamente concluirmos a nossa travessia pelos caminhos da escola da carne.
"Busca-lhes o clarão de amor, nas asas da prece, e, se nos templos veneráveis do Cristianismo, alguém te fala de Moisés, reprimindo as invocações abusivas de um povo desesperado, lembra-te de Jesus,
ao regressar do sepulcro para a intimidade dos amigos desfalecentes, exclamando, em transportes de júbilo:
‘A paz seja convosco.’ "
(Emmanuel)
Capítulos do Livro Justiça Divina
Chico Xavier/Emmanuel (FEB).
Estudo de questões do livro O Céu e o Inferno (CI)
de Allan Kardec
Meditação sobre o capítulo 35 - Palavras de Esperança
CI – 1a Parte - Cap. XI – Item 8
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