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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sabedoria do Coração



Nossos ancestrais estavam mais certos do que eles pensavam quando falavam que devemos “ouvir o que o nosso coração tem a dizer”. Eles realmente ‘sabiam das coisas’. Em épocas em que não haviam os estudos e pesquisas científicas que temos hoje à nossa disposição, e que vem comprovando a verdade dessa afirmação de uma forma surpreendente, eles conseguiam vivenciar essa realidade de uma maneira bem intuitiva. De uma forma incrivelmente desafiadora para nossos conceitos pré-estabelecidos em relação a tudo o que sabemos até agora, pesquisas realizadas por neurocientistas vem demonstrando que no coração estão presentes mais de 40.000 neurônios da mesma natureza que os neurônios cerebrais. Essa ‘rede neuronal cardíaca’ está em ligação direta com o nosso cérebro, afetando estruturas como a amígdala, o tálamo e o córtex cerebral. Isso significa que existe sim uma “inteligência do coração” que precisa ser acolhida, se quisermos encontrar a tão sonhada harmonia em nosso dia-a-dia.

Outro fato descoberto que tanto impressionou a comunidade científica, é que o campo eletromagnético produzido pelo cérebro, mesmo com todos os seus bilhões de neurônios, é infinitamente menor que o campo eletromagnético produzido pelo coração, que se estima seja de cerca de 5 mil vezes mais forte do que o produzido pelo “órgão da razão”. Esse campo é irradiado de uma maneira a nos envolver completamente, podendo ser detectado a metros de distância. Ao contrário do que podemos pensar nossos batimentos cardíacos não são meras pulsações mecânicas, mas representam uma linguagem inteligente que influencia de modo significativo a maneira como percebemos o mundo e como vamos reagir a ele. Se nosso coração bate de forma coerente e ordenada, a partir das emoções positivas que sentimos, nosso sistema nervoso funcionará em equilíbrio e de forma harmônica, produzindo por sua vez ritmos cardíacos regulares e harmoniosos, numa interação cíclica sem fim. Por outro lado, a presença de emoções negativas, densas e em desequilíbrio, criam ritmos cardíacos irregulares, que desorganizam o funcionamento do coração e de outros órgãos, acarretando a curto e a longo prazo problemas de saúde os mais diversos. Com base nesses achados os cientistas formularam o conceito daquilo que está sendo chamado de “coerência cardíaca” ou o ritmo que o coração vai manifestar de uma forma harmoniosa, de acordo com a qualidade dos sentimentos vivenciados a cada momento. Nesse sentido o “órgão dos afetos” como ‘maestro’ que é, se apresenta como o responsável pela regência de uma sinfonia muito linda e bastante delicada: nosso corpo funcionando de uma maneira bastante integrada.

Outra descoberta bastante intrigante diz que o coração capta sinais e estímulos que independem do tempo-espaço, uma espécie de “intuição do coração” bastante real. Em pesquisas realizadas foram utilizados sujeitos que na frente de um computador olhavam imagens seguidas, tendo o funcionamento de suas ondas cerebrais, do coração e de seu corpo mapeados. Mas para surpresa dos pesquisadores, antes mesmo que eles visualizassem a próxima imagem a ser apresentada, o cérebro já estaria reagindo a impulsos percebidos e enviados pelo coração, numa espécie de ‘percepção intuitiva’ do que viria a seguir. Algo realmente incrível quando paramos para pensar!

Com o desenvolvimento de um crescente cientificismo e de uma racionalidade que deseja se impor a todas as áreas de nossas vidas, a primazia de nossas emoções passou a ceder lugar ao ‘papado da racionalidade’, que por vezes surge como bastante fria e que nos distancia de nós mesmos. Não quero de forma alguma dizer que precisamos regredir nas conquistas já alcançadas através de todos os avanços e progressos tecnológicos obtidos. Essa não seria jamais a minha intenção, até porque um dos maiores desafios enfrentados pelo ser humano, é a capacidade de adquirir melhores condições para lidar com seus sentimentos de uma forma mais equilibrada. Mas há que se perceber que quando a ‘voz do coração’ se cala ou não é ouvida, aí sim problemas de grandes proporções começam a surgir. E a Ciência está mostrando isso. Estamos falando de um campo bastante inovador e que tem sido denominado de Cardiologia Energética, campo esse que tem demonstrado com pesquisas fartamente documentadas o quanto se torna imperioso que possamos ‘dar ouvidos à voz do coração’. Ele é que vai através de suas conexões com nosso cérebro, dar o ‘compasso’ às nossas idéias, determinando as escolhas a serem feitas, caminhos a serem seguidos e inclinações a serem manifestadas. Estamos sem dúvida alguma diante de uma Nova Era onde começamos a vislumbrar a possibilidade de um entendimento cada vez mais revelador sobre a natureza de nosso funcionamento enquanto seres vibracionais. Que a comunidade científica possa estar se colocando em nossa realidade atual, de uma maneira ainda mais aberta às percepções de conhecimentos tão milenares quanto inovadores.

Monica Cristina Guberman.

Fonte:
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