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A existência na Terra é comparável a um filme que você está protagonizando.
O diretor e o intérprete se conjugam em você mesmo, porque a objetiva da livre escolha jaz em suas mãos, tanto quanto as imagens da película são arquitetadas por seus próprios pensamentos.
Atenda aos seus encargos tão bem quanto lhe seja possível.
Muitos episódios e trechos inconvenientes podem ser evitados para que se lhe destaque a excelência do trabalho: lembranças amargas; ideias de vingança; ressentimentos; desilusões; prejuízos e fracassos; doenças e tristezas; irritação e azedume; condenação e queixa; cólera e impaciência; reclamações...
Quando qualquer desses lances vier a surgir em seu caminho ou em sua imaginação, corte isso.
Converta a sombra em luz, na vivência da esperança e do bem.
E arrede de você tudo o que lhe possa tisnar a tranquilidade, porque em futuro próximo ou menos próximo, o seu filme estará na tela da verdade e as suas escolhas vão passar.
André Luiz
do livro: "Buscás e acharás"
Francisco Cândido Xavier
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