Adotar um filho que foi gerado fora do seu útero.
Amar, cuidar, ser responsável por quem nem viu nascer, por quem nem sequer foi esperado.
O amor de mãe não é limitado.
Uma vez mãe, verdadeiramente mãe, é impossível agir contra a vida, seja ela de quem for.
Vida é vida, não importa a árvore genealógica, o grau de parentesco, o peito em que amamentou.
A vida é preciosa, sobretudo porque foi gerada por uma mãe. E foi gerada muito mais do que em um ventre, ela nasce infinitamente mais no coração.
Por isso, mãe não é somente corpo. Mãe é alma, é emoção, é espírito e também é razão.
Embora estéreis, muitas mães foram geradas por Deus para serem geradoras de amor aos filhos de outras.
Adotiva, mas nem parece. Parece mãe. Porque mãe é conhecida não pela barriga, mas pelo peito, com ou sem leite, porque o que importa é o que está por dentro.
E dali jorra um sublime alimento que não cessa e pode ser transferido a outros.
É o amor de mãe. Incomparável, não fingido, simplesmente amor.
Afinal, para uma mãe de verdade, a única diferença entre uma gravidez e uma adoção é um útero, mas este pode muito bem ser substituído por um coração.
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