Quando iniciamos nossa vida escolar em busca do conhecimento, lá nos primeiros anos do ensino fundamental, vamos aprendendo a usar corretamente o idioma pelo qual nos comunicamos. No nosso caso, o Português.
Em dado momento nos é ensinado o uso correto da pontuação. E com certeza a maioria de nós acha a matéria um tanto difícil, para não dizer… “um pouco chata.”
Mais tarde, perceberemos que em todos os passos da nossa caminhada teremos que utilizar pontos e vírgulas.
Atravessamos a adolescência e a efervescência dos hormônios; a incerteza e a insegurança, próprias desta fase da vida, por mais contraditório que possa parecer, nos fazem usar mais pontos do que vírgulas.
Crescemos; chegamos à época dos compromissos e responsabilidades sérias e mais do que nunca eles, o ponto e a vírgula tornam-se necessários.
O ‘ponto’ sempre significará um encerramento de questão; a vírgula poderá indicar dúvida, indecisão, mas também que estamos abertos ao diálogo e, por consequência, mais abertos ao perdão, a compreensão… a convivência fraterna e harmônica baseada no respeito pela vida e pelo próximo.
É claro que muitas vezes vamos precisar encerrar algumas coisas, notadamente quando se trata de nossos próprios vícios e imperfeições, esses sim vão sempre merecer um ponto final.
Já quando se trata da convivência e da relação com o outro, a experiência nos mostra que muito mais vezes, será de bom senso e muita sabedoria, usarmos a ‘vírgula’. Pois a vida sendo eterna, por sabedoria e bondade de Deus, não termina por aqui e se renova a cada instante.
Aquele irmão que hoje nos perturba, foi ontem aquele a quem nós prejudicamos e pode ser o motivo da nossa felicidade amanhã.
Cabe a cada um de nós, no pleno uso do nosso livre arbítrio, decidir quando e onde colocar pontos e vírgulas e, de maneira responsável, arcar com as consequências e aprender as lições provenientes das nossas decisões.
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