Estamos em pleno século XXI, o avanço Científico e Tecnológico é imenso.
Apesar disso, ainda é muito pequena a parcela da humanidade que usufrui destas conquistas do intelecto humano.
Entre a minoria privilegiada e a maioria que ainda não tem acesso total aos avanços intelectuais, há uma igualdade de comportamento perante as coisas do Espírito.
A primeira ofuscada pelas luzes do conhecimento científico e tecnológico, a outra atarefada em suprir as necessidades materiais básicas para a sobrevivência, passam ao largo das luzes do conhecimento espiritual.
Vivemos imersos e iludidos num mundo das facilidades cibernéticas, ou matando um leão por dia para garantir o sustento da família.
Em meio a esta roda-viva, os conflitos existenciais e de relacionamento eclodem em abundância, e tudo isso somado nos impede a percepção dos valores espirituais, aqueles que, junto com as conquistas materiais, realmente preenchem a nossa existência.
Deixamos de apreciar a beleza e a perfeição da Natureza que, em toda a sua magnitude, nos ensina as lições para vivermos em harmonia. Não enxergamos o que uns e outros temos de bom para ensinar e aprender.
Na maioria das vezes, perdemos a oportunidade de receber e usufruir dos presentes que a vida nos oferece na forma de um filho que vem com toda uma bagagem espiritual a nos mostrar o lado bom da vida ou de um amigo que está sempre do nosso lado, dividindo a vida, mas que por idealizarmos um conceito “mais elaborado” de amizade, não valorizamos.
Relegamos ao esquecimento nossos pais que já viveram o suficiente para adquirir extensa experiência, a qual seria de grande auxílio na nossa caminhada.
Não nos deliciamos com o puro e simples prazer de estar junto sem julgar o outro, sem comparar a vida dele com a nossa, e, é claro, concluirmos que o nosso jeito de viver é melhor do que o dele.
Perdemos a capacidade de conviver com o simples fato de que somos humanos e precisamos uns dos outros, e que, apesar das diferenças, todos nós queremos a felicidade de amar e ser amados.
Mas ainda é possível tornar realidade os versos de uma velha e linda canção popular que dizem:
Eu quero crer
No amor numa boa
Que isso valha
Pra qualquer pessoa
Que realizar a força
Que tem uma paixão…
Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não, não, não…
“Dizer, sim ao amor… amar e se deixar amar… cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz…”
É tempo de acordar do sono letárgico em que estamos mergulhados… aceitar os Presentes da Vida e simplesmente “Viver”, não apenas existir.
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