Senhor das esperanças infinitas
Da aurora do meu ser quase liberto
Do casulo da lagarta, já borboleta
Com a luz do coração quase desperto.
Senhor das ânsias, de minha alma
Do teu sorriso doce, que pressinto
Perfumadas brisas me confortam
De túnica brilhante e manto lindo.
Senhor das águas, fogo e terra
Guia de caminhos redentores
Em suave canto, sobre as estrelas
Ressurge vitorioso sobre as dores.
Senhor capitão do barco, mundo
Comandante daqui e do infinito
Que na escuridão das densas trevas
Fizeste com estrelas, um céu bonito.
Que canto... que luz... que natureza...
Que ofusca os olhos, tantas cores
Como pode senhor, tanta bondade
Transformar com amor, profundas dores.
Olhamos meu Deus o entardecer
Transformar o dia, em noite escura
Que a vida toda se esconde dela
Por medo de amargas desventuras.
Tua paz silenciosa, no alvorecer
Que fez nascer o sol, energias novas
E novo aroma das flores e gramíneas
Porque a vida na noite se renova.
Oh! doce despertar, após a vida
Tão feliz o viver, nesses recantos
Que no chão as luzes, são estrelas
Cantam os corações, novos cantos.
Que olhar... que riso.. que doçura
Que debalde os cegos ignoram
Que à desgraça, não entregas os filhos
Que, por orgulho, no inferno se demoram.
Pois, busca-os nas entranhas do mundo
Com o cajado na mão e tocha em riste
Sua falange dispersa nos umbrais
Tirando-os do lodaçal, em cenas tristes.
Quem pode resistir à luz, tão nobre
Que não julga do ser, o crime grave
Importa velo singrando as trevas
Salvando os infelizes, em sua nave
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